Acordo e reparo que estou sozinha nesse quarto. Estou meio tonta ainda. A porta é aberta e vejo um cara me olhando.
Pesadelo— Até que fim a princesa Ariel acordou.
Natalia— Cadê minha amiga?
Pesadelo— Está sendo bem cuidada pelo meu amigo.
Natalia— Me leva até ela, por favor. Eu não te fiz nada para estar presa aqui. Eu nem te conheço.
Pesadelo— Não, mas vai conhecer. Vou te levar para a sua amiga, mas antes vou te contar. Uma linda história.
Natalia— Não quero saber de história nenhuma. Me deixa ir, eu nunca nem te vi. Você pegou a pessoa errada. — Ele vem até mim e me acerta um tapa.
Pesadelo— Cala a boca e escuta. Era uma vez, o seu querido Terror. Veio aqui no meu morro para o baile que estava tendo e ele usou drogas e acabou pegando minha fiel. Eu peguei os dois trepando e nesse dia, queria matar ele, mas eu entendi que ele está drogado e babando, então perdoei. Um mês depois, ele a ajudou a fugir de mim com meu filho. Ele não tinha esse direito de se envolver com a minha família. Então eu sabia que a fiel dele era uma verdadeira puta que dava pra todo mundo naquele morro. Eu a convidei para vir visitar o morro e dei em cima dela, que como era uma puta, aceitou na hora a transa comigo. Então peguei a puta da ex dele e a fudi bem gostoso. Tirei várias fotos dela sem saber e claro, mandei essas fotos para ele. Então ele a matou e hoje eu vou fazer a mesma coisa com você, só que eu vou filmar e depois mandar junto com o seu corpo para ele e a querida irmã dele vai ser vai a puta particular do meu sub dono. — Ele ri e me puxa pelo braço.
Eu saio da casa e entro no porão.
Sou jogada no chão e a porta é fechada. Vejo Pamela desacorda na cama. Vou correndo até ela e tento acordar ela.
Natalia— Pam, acorda, por favor. — Sacudi ela com força, fazendo ela acordar.
Pamela— Onde nós estamos? Ai meu Deus, Lia, estamos no Dendê. Estamos ferradas. Os meninos tem que aparecer logo. — Ela fica desesperada.
Natalia— Não, amiga, se acalma. Os meninos vão nos achar. — Ficamos abraçadas.
A porta é aberta e dois caras entraram no porão e se sentaram nas cadeiras que tinham ali.
Cobra— Que bom que minha princesa acordou. Estava louco para te rever, Pam, agora você é minha morena.
Pamela— Prefiro a morte do que ser sua.
Vejo ele sair do porão com raiva. O outro continua com aquele sorriso de cão.
Pesadelo — Vem aqui, Ariel, vem. Deixa eu sentir seu gosto, ruivinha.
Natalia— Prefiro morrer do que deixar você encostar em mim.
Pamela— Solta a gente. Natalia e eu não temos nada a ver com isso.
Pesadelo— Vocês têm tudo a ver com isso, suas putas.
Pamela— Você pode ter certeza que meu irmão e o meu namorado vão matar vocês. Disso eu tenho certeza.
Ele se levanta com raiva e vai para cima de Pamela e deu dois tapa e coronhadas nela, que caiu desmaiada. Eu fui para cima dele e tomei dois murros e alguns chutes. Estou caída no chão com dores. Ele me puxa e me joga na cama e fica por cima de mim. Por favor, meu Deus, me ajuda. Mãezinha, faça o com que o Terror e os meninos apareçam logo. Não deixa nada acontecer com a Pamela e comigo. Eu choro. Graças a Deus o rádio do infeliz tocou e ele saiu da sala.
Me levanto da cama com cuidado e tento acordar Pamela mais uma vez. Ela acorda e reclama de dor. Ela me olha e fica preocupada. Vejo que ela está com os lábios cortados.
Natalia— Nós temos que dar um jeito de sair daqui, Pam. Eles podem voltar a qualquer momento.
Pamela— Eles vão querer abusar de nós, Lia. O Cobra era doido para ficar comigo, mas nunca dei bola para ele.
Natalia— Se acalma. Lembra que você está gravida?
Pamela— Tá, vou tentar, cunha, mas está difícil, viu? Por que o Terror e o Grego não aparecem logo?
Natalia— Deita aqui. — Ela deita com a cabeça na minha perna. — Tenha calma. Eles já vão aparecer, Pamela. — Será que o Terror e o Grego vão aparecer?
Minutos depois a porta é aberta. Agora são dois na sala. O tal Pesadelo com um sorriso diabólico e outro que não para de olhar para a Pamela.
Pesadelo— Agora você não me escapa.
O tal Cobra pega Pam à força e vou para cima dele, mas o Pesadelo me segura e me joga na cama. Vejo ele sair do quarto com a Pam. Pesadelo fica por cima de mim, mas eu não deixo ele chegar perto de mim. Ele me bate mais uma vez e acabo desmaiando.
...Pamela narrando.....
Ele me puxa para fora da sala. Eu estou com muito medo do que pode acontecer comigo e com meu filho. O Cobra abre uma porta do lado e me puxa para dentro e me joga em cima da cama.
Pamela — Não faz nada comigo, Cobra. Nós éramos amigos.
Cobra — Era para você ficar comigo. Ser minha fiel e não do lixo do Grego. — Ele fala e se senta na cadeira em frente para mim.
Pamela — Você sabia que eu sempre gostei dele. Eu sempre falei isso para você.
Cobra— Hoje eu vou fazer você esquecer dele.
Ele se levanta e vem para cima de mim e começa a me beijar. Eu mordo os lábios dele com força, que sinto o gosto de sangue na boca. Ele grita e me bate.
Cobra— Eu vou te fuder bem gostoso como nunca o Grego fez. Não se preocupe que a criança que você está esperando, assim que ele nascer, eu a mato. Não quero nada que faça você lembrar do Grego.
Pamela — Por favor, Breno, você não é assim. Não faça nada com o meu filho. Ele não tem nada a ver com isso.
Cobra — Esse filho era pra ser nosso, mas você foi se entregar pro desgraçado do Grego. Se você for uma boa esposa, posso até pensar em deixar ele vivo.
Pamela — Eu nunca vou ficar com você. Eu odeio você pelo o que tentou fazer comigo. Nós éramos amigos e você tentou abusar de mim. Se não fosse pelo Grego…
Ele vem com raiva para cima de mim de novo e começa a bater na minha cara. Ele me dá vários murros na barriga. Por favor, meu Deus, cuida do meu filho, que nada de ruim aconteça conosco. Ele me bateu tanto que acabei desmaiando.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Clea Moraes
Covarde vai morrer bonito traficante de merda babaca.
2025-03-13
2
Maryan Carla Matos Pinto
que covardia, ela está grávida
2025-03-31
0
Andreia Freitas
covarde
2025-02-03
1