Acordo de manhã e me levanto devagar para não acordar o Nathan. Vou caminhando para o banheiro e me lembro da noite maravilhosa que eu tive ontem com ele. Nathan me proporcionou a melhor surpresa da minha vida. Tiro a roupa e ligo o chuveiro. Estou me ensaboando quando sinto uma mão segurando minha cintura.
Terror— Bom dia, minha ruiva. Dormiu bem?
Natalia— Bom dia, meu amor. Dormi sim e você?
Terror— Ao seu lado, sempre vou dormir bem.
Ele me abraça e tomamos banho juntos. Lógico que rolou aquele amorzinho de leve e depois, saímos do banheiro, nos secamos e fomos para o closet se arrumar. Já arrumados, vejo que o Terror está lindo com essa bermuda preta, camiseta regata e com os seus cordões de ouro. Será que ele sempre vai assim pra boca? Descemos para tomar café com meus pensamentos a mil, como sempre.
Hoje eu volto a trabalhar no postinho, graças a Deus. Eu sinto falta de trabalhar como médica. Terror terminou de tomar café e saiu da cozinha. Eu não sei por que ele está assim todo estranho comigo. Que eu me lembre, não fiz nada para ele. Continuo na cozinha tomando meu café e depois que terminei, ajudo a Dona Maria com a louça e quando terminei de ajudar na cozinha, subo para o quarto. Preciso pegar minha mochila e ir para o trabalho. Entro no quarto e vejo o Terror sentado na cama com uma caixinha na mão.
Terror— Demorou, ruiva.
Natalia— Estava ajudando a Dona Maria com a louça. Só vim pegar minha mochila e trabalhar.
Terror— Eu sei que hoje você volta a trabalhar, ruiva. Quero te dar uma coisa, mas me prometa que nunca vai tirar. Comprei pensando em você.
Ele me entrega a caixa preta de veludo. Eu abro e vejo um lindo relógio de prata com algumas pedrinhas. Eu amei o relógio. Com certeza, este relógio foi o olho da cara. Vou até ele e o beijo.
Natalia— Eu amei, amor! Obrigada! — Vou até ele e pulo em cima dele.
Eu tiro o relógio da caixa com cuidado, tenho até medo de deixar cair e coloco no meu braço direito.
Terror— Você merece, ruiva. Que bom que gostou do presente. Não tira ele, tá? Quero sempre ver você com as coisas que eu te dou.
Natalia— Tá bom, amor. Só vou tirar na hora do banho ou quando eu estiver em cirurgia. Não posso usar nada dessas coisas quando eu estiver operando, mas prometo que assim que sair do centro cirúrgico, eu coloco de volta, tá?
Terror— Vamos, ruiva, que vou te levar pro posto antes de ir para boca.
Amei meu presente. Pego minha mochila e saímos do quarto. Fomos para a garagem. Eu reparei que tem muito vapor ao redor da casa. O que será que está acontecendo? O Nathan está escondendo de mim. Subimos na moto. O Nathan dá partida e em dez minutos estamos na frente do posto e até aqui tem vários vapores dele também.
Natalia— Está acontecendo alguma coisa, amor?
Terror— Não, ruiva.
Dou um beijo nele e vou para dentro do posto. Não quero brigar com ele. Eu vou descobrir o que é. Vou para a minha sala e minutos depois, Claudia entra e me entrega duas fichas.
Claudia— O dia hoje está calmo, Doutora Lia. Só terá algumas visitas no leito. Você tem quatro pacientes para atender hoje.
Natalia— Que bom, Claudia. Pode já mandar o primeiro paciente. Entre, por favor.
Atendo o primeiro paciente e logo em seguida, atendo o outro. Fui para a sala de Pamela. Ela está com a Erica.
Natalia— Bom dia, meninas. Vocês estão bem? — Vou até elas e as abraço.
Pamela— Bom dia, cunha. Como foi sua noite?
Erica — Bom dia, miga. Tô bem, mas conta como foi ontem.
Natalia— Foi maravilhosa, meninas. Até agora, não acredito que o Nathan fez tudo aquilo por mim. Parece que minha ficha não caiu ainda, sabe?
Pamela— Meu irmão gosta de você, Lia. Ele nunca fez nada para ninguém. Sério.
Erica — Dá pra ver que o jeito que ele te olha significa que ele gosta de você, Lia. Eu te desejo toda a felicidade do mundo, amiga.
Erica me abraça junto com a Pamela. Ficamos conversando. O celular de Pamela toca e ela sai para atender.
Erica— Nossa, quanto mistério.
Eu só olho para ela e dou risada. Pamela entra correndo.
Pamela— Meninas, arrumem as coisas de vocês. Teve um acidente muito grave na entrada do morro e precisamos ajudar. Grego e Terror já estão lá. VK está ali fora esperando nos.
Eu corro para a minha sala, pego minha coisas e coloco na mochila. Vou para fora com as meninas e entramos no carro. O VK vai dirigindo. Chegamos na entrada do morro em vinte minutos.
Terror— Não saiam da minha vista, vocês três.
Tem várias vítimas. Três pessoas e dois carros envolvidos no acidente. Um deles capotou e o outro está todo destruído. O pior é que tem criança envolvida. Pamela e Erica vão até as crianças. Eu vou cuidar dos adultos e das três pessoas que eu atendi. Só tiveram alguns arranhões.
Erica ficou responsável pela criança que deslocou o braço. Pamela me olha e vamos em direção a outro carro e está vazio. Quando nós estávamos voltando para entrada do morro, um menino com a
idade mais ou menos de sete anos aparece e segura meu jaleco.
?— Tia, por favor, ajuda minha mamãe. Ela está caída no chão sentindo muita dor.
Natalia— Ajudo, meu anjo. Como é seu nome? Onde sua mãe está? — Me agacho.
?— Tia, meu nome é Henrique. Minha mãe está ali na esquina caída.
Natalia— Que nome lindo. Vamos lá até sua mãe, tá? Vai até aqueles dois homens e manda eles trazer a maca.
Não penso duas vezes, Pamela e eu vamos para a esquina e encontramos uma mulher grávida caída. Estávamos verificando quando eu e a Pamela somos puxadas com força. Dois caras nos seguram e os meninos nos olharam.
Terror— Larguem elas agora, se vocês não querem que comece uma Terceira Guerra Mundial! — Ele grita e aponta a arma, assim como o Grego também.
Uma van para em nossa frente e somos jogadas dentro. Vejo o Nathan e o Grego correrem e atirarem nos pneus da van, mas nada. Pamela e eu começamos a gritar. Os caras pegam um pano e colocam em nossos narizes e apagamos.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Marta Hedwig Schley
eu imaginei q iria acontecer isso
2025-03-24
0
Maryan Carla Matos Pinto
o menino foi usado pra isso
2025-03-31
0
Jane Paz
Henrique é nome do meu filho mais velho ele tem 11 anos
2024-01-17
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