Acordo de manhã e faço minha higiene e troco de roupa. Acordei animada hoje, vai ser meu primeiro dia na UPA. Desço pra cozinha e mal entro já vejo a dona Maria de volta. Vou até ela e lhe dou um abraço. Estava com saudades dela.
Natália— Que bom que a senhora voltou!
Dona Maria— Voltei ontem à tarde, menina Lia. O café já está pronto. Sei que você e a menina Pamela vão começar hoje lá na UPA.
Natália— Sim sim, estou animada. Vou arrumar o café pro Terror.
Dona Maria me entrega uma bandeja e eu coloco café, pão e bolo. Subo pro quarto, entro no quarto e ele está lá, acordado e olhando pro teto.
Natália— Bom dia, você está bem?
Terror— Tirando a dor de cabeça, tô bem sim, Lia.
Natália— Vou pegar o remédio pra você.
Vou até o closet e pego minha maleta que levo com remédio e alguma coisa de primeiros socorros. Pego o remédio e entrego para ele.
Ele toma o remédio e eu coloco a bandeja no seu colo. Começo a arrumar a minha mochila, pego meu jaleco e coloco em cima da cama e vou terminar de me arrumar. Bem na hora que eu saio do closet, o Terror está saindo do banheiro só com a toalha na cintura. Este sabe ser gostoso. Saio do meu pensamento com o Terror me chamando.
Terror— Limpa a baba escorrendo aí, ruiva.
Natália— Que baba o quê. Já vi corpos melhores do que o seu. — É tudo mentira, nunca vi. Ele é lindo.
Terror se aproxima de mim, segura a minha nuca e me beija. Não sou besta e correspondi na mesma hora. Só paramos por falta de ar.
Terror— Vou trocar de roupa e te levo lá no postinho.
Natália— Tá bom. Vou descer para tomar café.
Tomo meu café e a Pamela já estava na cozinha. Na hora que eu desci, a Érica já chegou e está na mesa comendo bolo. Ela vai alugar uma casa aqui do lado para ficar mais fácil para ir trabalhar.
Terminamos o nosso café os meninos falaram que vão nos levar até o posto. Érica vai com o VK; Pamela vai com o Grego; lógico que eu vou com o Terror. Sumo na BMW F800 prata do Terror e em menos de quinze minutos, chegamos no postinho.
Entramos no posto e começamos a conhecer as pessoas que trabalham ali, principalmente Cláudia que trabalha na recepção do posto. Ela acaba falando que no postinho tem sete meses que não vê um médico de verdade, que o que tem no posto são só enfermeiros e auxiliares. Olho para Pamela e a Érica que me olharam sério e indignada com aquela situação.
Natália— Vamos resolver isso agora, meninas.
Olho para Cláudia sentada na recepção. Ela me olha com um sorriso de esperança e eu me aproximo dela.
Natália— Cláudia, pega todas as fichas dos pacientes que estão esperando atendimento.
Pamela— Vamos começar a trabalhar, cambada, em grande estilo.
Cláudia— Como eu devo separar as fichas, doutoras?
Natália— Cláudia, as gestantes e ginecologistas são com a Doutora Érica. Crianças e adolescentes são com a Doutora Pamela e clínico geral é para mim.
Cláudia— Sim, doutora. Já volto com as fichas de vocês.
Natália— Tá bom, obrigada. Meninas, vamos atender o máximo que nos conseguirmos hoje.
Pamela— Vamos, Lia.
Érica— Bora começar.
Uma moça mostra onde ficam os nossos consultórios e são um do lado do outro. Entro na minha sala e deixo tudo arrumado para começar a atender. Estou terminando de arrumar as coisa quando a Cláudia entra na sala.
Cláudia— Doutora Natália, aqui estão as fichas que me pediu. Eu contei que são quase trezentas pessoas. Tem oitenta pessoas idosas que estão de cama.
Natália— Nossa, tudo isso, meu Deus? Tá, Cláudia, eu vou atender o máximo dessas pessoas em casa. Só vou ligar pro Terror e o restante amanhã, tá bom? Obrigada.
Cláudia— Tá bom.
Cláudia sai da minha sala, me levanto e vou até a sala de Pamela pegar o número de telefone do Terror. Se eu sair sem ele saber, ele me mata e eu também não sei como chegar na casa dos pacientes. Só o dono do morro sabe onde meus pacientes moram. Pamela me dá o número dele, volto para minha sala e disco o número dele. No quinto toque, ele atende.
Terror— Alô, fala.
Natália— Oi, Terror, é a Natália.
Terror— Eu sei que é você, Lia. Já está com saudades, é? — Ele ri.
Natália— Vai sonhando, Alice. Terror, eu preciso atender oitenta pacientes.
Terror— Eu sei que você está trabalhando, mas quem me ligou foi você.
Natália— Não é isso, besta, eu preciso que você me leve na casa dos meus pacientes. Oitenta estão de cama e não podem vir até o posto.
Terror— Marca quinze que chego aí para te pegar, ruiva.
Natália— marca o que ?
Terror — daqui a pouco eu chego ai, relaxa.
Arrumo a minha mochila com tudo que vou precisar para atender meus pacientes em domicílio. Tudo pronto, fecho a mochila e vou para frente do posto esperar o Terror e incrível que pareça, ele já estava lá me esperando. Vou até ele.
Natália— Vamos que o dia hoje vai ser corrido.
Terror— Vai atender quantas pessoas, ruiva? E obrigado por estar cuidando da comunidade.
Natália— São oitenta pacientes que estão de cama e não precisa agradecer. Só estou fazendo o que eu amo.
Terror— Tudo isso? Vou acompanhar até o meio-dia, ruiva. Tenho algumas coisa pra resolver na boca.
Natália— Tá bom, mas depois do meio-dia posso me virar sozinha, Terror. Se você me mostrar onde fica a casa dos meus pacientes, não quero atrapalhar você.
Terror— Nem pensar, ruiva, não vou deixar você andando o morro sozinha não, tá doida, é? Até meio-dia vou com você. Depois o VK assume o meu lugar. Sem discussão. O morro não é brincadeira não, fi.
Natália— Tá bom.
Terror— Me dá as fichas com os nomes.
Entrego as fichas para ele. Subo na moto e ele pega as minhas mãos e coloca na cintura dele, me Fazendo abraçá-lo. Ele liga a moto e começa a correr pelos becos. Vamos para o primeiro paciente. Atendo até meio-dia 35 pacientes. Cinco deles estão com pneumonia e precisam ser internados para começar o tratamento.
Depois de atender o último paciente até meio-dia, Terror me leva para casa pra eu almoçar e começa tudo de novo. As meninas preferiram comer no posto. Eu vou almoçar em casa mesmo. Terror me acompanhar no almoço, depois de eu ajudo a Dona Maria com a louça e Terror entra na cozinha.
Terror— Ruiva, estou agindo o VK. Está na sala esperando você, beleza?
Natália— Tá bom, obrigada. Ah, você está melhor da dor de cabeça.
Terror— Estou sim, ruiva.
Ele vem até mim e me dá um beijo e sai. Meu Deus, o que será que está acontecendo com ele que agora vive me beijando? Não quero me machucar, mas eu entrego em sua mão.
Depois que ajudei a dona Maria, vou para sala e vejo o VK jogando videogame.
VK— Lia, já está pronta?
Natália— Só vou escovar os dentes e já volto. Obrigada, VK.
VK — Ao seu dispor, Lia.
Subo para o quarto e escovo os dentes. Desço para sala e saímos para eu terminar de atender o restante dos pacientes. A tarde passou tão rápido que quando eu atendi o último paciente, já eram quase sete horas da noite. VK me leva de volta para casa.
Natália— VK, me desculpe e obrigada mais uma vez, tá?
VK— Não precisa agradecer, Lia.
Entro para casa e a única coisa que eu quero é um banho, deitar e dormir. Trabalhei muito hoje, mas graças a Deus consegui atender todos os pacientes de cama. Subo para o quarto, tomo um banho, vou até o closet com a toalha no corpo e coloco um conjunto de lingerie rosa de renda. Estou tão cansada que acabo dormindo só de lingerie.
Sou acordada horas depois com o Terror me chamando.
Terror— Ruiva, acorda, vamos.
Natália— Já estou acordada.
Terror— Vamos jantar. Você chegou, não comeu nada ainda. Vamos levantar.
Natália— Tá bom. Já vou.
Me levanto, coloco meu chinelo e vou caminhando para a porta até o Terror gritar.
Terror— CARALHO, RUIVA, CÊ ESTÁ PENSANDO QUE VAI PARA ONDE ASSIM, PORRA?
Natália— Por que você está gritando? Tem alguém surdo aqui? Você que mandou eu descer para comer.
Terror— Já olhou como você está vestida para querer descer assim?
Olho para baixo e aí a ficha caiu. Eu só estou de lingerie. Puta merda, estou morrendo de
vergonha. Se eu pudesse abrir um buraco e me enterrar eu me enterrava. Terror não para de me olhar.
Natália— Eu estava cansada e acabei dormindo assim, desculpa.
Corro pro closet e coloco uma calça e uma blusa e saio do quarto e vou para a cozinha. Chegando na cozinha, está todo mundo lá, menos o Terror. Achei estranho, ele não estava no quarto.
Natália— Pam, cadê o seu irmão?
Pamela— Ele falou que ia tomar banho e acordar você. Por quê?
Então ele estava no banheiro e não o vi. Acho que estou muito cansada, viu?
Natália— Hoje estou meia hora de areia, amiga.
Tiro a comida do Terror e a minha. Coloco o prato dele do meu lado, estou lá comendo quando ele entra na cozinha e se senta do meu lado e começa a comer. Eu termino de jantar e coloco meu prato na pia.
As meninas e o meninos vão assistir a um filme e me chamam para assistir com eles, mas eu estou realmente cansada.
Natália— Pessoal, eu vou dormir, tá? Estou cansada e preciso realmente dormir.
O povo fica na cozinha e vou para o quarto. Escovo meus dentes e vou colocar meu pijama. Ele é um pouco curto, mas hoje está fazendo muito calor. Estou lá deitada mexendo no celular quando o Terror entra no quarto e vai para o banheiro e depois pro closet. Só volta com uma bermuda e sem camisa.
Terror— Ruiva, você aceita ficar comigo?
Natália— Ah, como assim ficar, Terror?
Terror— Quer namorar comigo?
Natália— Sério mesmo?
Terror— Sim, sério.
Natália— Eu aceito, Terror.
Ele me puxa para ficar mais perto dele, me beija e é um beijo com muito desejo. Eu subo em cima dele, que fica me apertando sem querer rebolo, ele geme e me vira ficando por cima de mim. Ele beija meu pescoço, tira a parte de cima do meu pijama, mas aí do nada eu caio em si. O que eu ia fazer? Estou sentindo que seu pênis está bem duro. Ele me olha sem entender por que eu parei.
Natália— Desculpa, Terror, mas eu não posso.
Terror— Por quê, ruiva? Está ficando bom.
Natália— Ah eu... s..ou.. ah eu sou virgem.
Ele me olha como se tivesse ouvido errado. Ele me vira para ficar de frente pra ele e faz carinho no meu resto.
Terror— Estou satisfeito com o que tenho até agora. Quando você tiver pronta, eu também vou estar, minha ruiva linda.
Ele me beija, me coloca para deitar em seu peito, faz carinho na minha cabeça e acabamos dormindo abraçados.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 43
Comments
Maryan Carla Matos Pinto
ele foi compreensivo
2025-03-30
0
Sonia Helen 💜💜
que fofo ❤️ aí sim Terror gostei
2024-03-09
4
karol ferraz
kkkkkkkkk
2024-03-04
1