capítulo 2

Edgar Jorbes

Estou a sair do banheiro que tenho no meu escritório, quando escuto meu celular tocando em cima da mesa, ao me aproximar vejo que é uma ligação de casa, atendo e escuto Clara minha governanta falar, pelo seu tom de voz dá para perceber que ela está nervosa. 

Clara: Boa tarde meu menino, desculpa estar ligando essa hora, mas eu tenho notícia que não são muito, boas. 

Quando esculto isso já entro em alerta sobre o que possa ser, pois Clara só me ligaria se fosse algo com relacionado a Alana, esse é o único motivo quando ela me liga todas as vezes. 

Edgar: Boa tarde, Clara pode falar não tem problema, aconteceu alguma coisa com a minha filha? - escuto ela soltar um suspiro pesado antes de me responder e não gosto nada disso.  

Esculto cada palavra que sai da boca de Clara com atenção, e enquanto ela vai falando eu vou sentido minha respiração falhando, meu coração desacelerando quase parando de bater só para logo em seguida acelerar de novamente, muito mais forte e rápido em puro medo e desespero, de não saber onde minha filha está e com quem, se ela não está segura e que possa estar sozinha esse horário que muitas pessoas estão transitando nas ruas, saindo do trabalho ou indo para algum lugar curtir o fim de tarde, e tudo que consigo pensar é na minha filha sozinha e com medo, rapidamente começo a sentir uma raiva crescer dentro de mim .

Edgar: Como assim aquela incompetente perdeu a minha filha? Eu pago ela é para ficar de olho nela 24horas por dia de olho nela e mão se distraindo com qualquer coisa, vocês já ligaram para a polícia? 

Clara: Eu liguei para polícia e já estão à procura dela e os seguranças foram juntos, estão procurando ao redor da praça para encontrá-la, eu resolvi voltar para casa quem sabe ela se lembre do caminho de casa e volte.  

Escultar que já estão a procurando me dar um certo alívio. 

Edgar: Certo, que continuem procurando, eu já estou indo para casa. 

Desligo o celular apressado indo em direção a porta, passo pela mesa da minha secretaria. 

Edgar: Vanessa remarque a minha última reunião para outro dia, já estou indo para casa e você pode ir também. 

Vanessa: Sim senhor, tenha um boa noite.

 Saio de lá e vou direto para casa mesmo indo a toda velocidade, só consigo chegar em casa quase uma hora depois de ter saído, pensei em pegar o celular e ligar para saber se já a encontram, mas vejo que o esqueci em cima da mesa depois de ter falado com Clara, sigo para casa. 

Quando chego em casa não vejo que as coisas estão mais calmas, então acredito que já deve terem a encontrado, pois como conheço Clara ela já estaria colocando isso aqui de cabeça para baixo tanto quanto eu para encontrá-la. Entro em casa e vejo Alana brincando em sua mesinha, que fica no canto da sala e imediatamente sinto o uma corrente de alivio passando por mim, meu corpo relaxando da tensão que tinha se infiltrado em minhas veias. 

Clara está vindo da cozinha com uma jarra de água e no sofá meu vizinho Júnior, quando Alana se vira e me ver, vem correndo em minha direção eu a pego em meu colo, a abraçando forte e sentindo seu cheiro. 

Alana: Papai, papai, papai o senhor chegou. 

Edgar: Sim meu amor, o papai chegou. 

Vou até a minha poltrona com ela no meu colo, sento-me e olho para clara sem entender nada. 

Clara: Menino eu tentei ligar para você, mas o senhor não estava atendendo, a menina Alana encontrou com a menina Alicia na praça, a Kenea babá da Alicia não conseguiu achar a Sofia em lugar nenhum da praça, já estava na hora de ela voltar com Alicia pois hoje ela ia sair mais cedo para um compromisso, então ela achou melhor levar Alana junto já que as meninas queriam continuar brincando uma com a outra como já era de costume Alana ir para-la, quando o senhor Júnior chegou em casa viu a movimentação aqui dos policiais e veio saber do que foi, quando ficou sabendo do que tinha acontecido, avisou que a menina estava na casa dele e que tinha tentado ligar para o senhor, mas o senhor não tinha atendido. 

Eu escuto tudo com atenção. 

Edgar: Calma Clara assim você vai se engasgar, eu esqueci o celular em cima da mesa do escritório depois de falar com você sai as presas, queria chegar logo para ajudar na procura - olho para Alana um pouco sério. 

Alana: o senhor está bravo comigo papai? - pergunta com uma carinha triste, nesse momento esculto Júnior que agora estava clado forçar a garganta e falar. 

Júnior: Primeiramente boa noite, gostaria de avisar Ed que antes de repreender sua filha, esculte o que ela tem a falar primeiro, garanto a você que ela tem um bom motivo para o que aconteceu hoje. 

Quando esculto isso já imagino o que possa ser. 

Edgar: Boa noite Júnior, bom eu agradeço pelo conselho e obrigado por trazer minha filha de volta e em segurança, não se preocupe que eu vou apenas ter uma boa conversa com essa pequena garotinha sobre o que já conversamos e o que não conversamos e o que ela não tem me dito. - Alana abaixa a cabeça sabendo que teremos uma conversa bem seria, pois apesar de ser nova, costumo conversar bastante com ela e lhe explicar as coisas por conta de ser só nos dois. 

Júnior: Pois já que é assim, eu vou indo estou cansado de um dia cheio de trabalho, tchau pessoal, tchau pequena.

Clara: tchau. 

Edgar: tchau. 

Alana: tchau tio Júnior. 

Olho para a pequena em meu colo.

 Edgar: vamos lá para cima tomar um banho. Alana: sim papai. 

Subo as escadas com ela no meu colo, vou direto para o quarto dela coloco ela na cama e vou ao banheiro ajeitar sua pequena banheira para dar um banho nela, como sempre faço quando estou em casa e tenho tempo, por que para mim minha filha vem em primeiro lugar sempre. 

A pego em meu colo e a levo até o banheiro, tiro sua roupinha e a coloco dentro da banheira para lhe dar banho, ao terminar a levo para o quarto e visto uma roupinha, então converso com ela sobre o que realmente aconteceu, fico com muita raiva quando ela me conta sobre como a babá a trata, que a deixou sozinha nos brinquedos para ficar com uma amiga e ainda teve coragem de lhe ameaçar se me contasse alguma coisa. 

Edgar: o meu amor, olha para o papai, o papai nuca vai te deixar e muito menos ficar bravo e lhe castigar se me contar a verdade de como sua babá ou qualquer outra pessoa lhe trata, você é o que eu tenho de mais precioso na minha vida e se  o papai trabalha todos os dias é para lhe dar o que a de melhor e sempre que o papai pode eu venho trabalhar em casa só para passar mais tempo com você por que eu te amo muito entendeu minha princesa? 

Alana: sim papai, eu também te amo muito, mas é que a Sofia me disse que se eu falasse para você o que ela fazia comigo, o senhor ia pensar que era mentira e que ia brigar comigo e me deixar de castigo. 

Edgar: claro que não meu amor eu sempre vou acreditar em você minha princesa, faremos assim a Sofia já não é mais sua babá, eu vou procurar outra, mas só vou contrata-la definitivamente se você a aceitar certo? 

Alana: certo, papai. 

Edgar: bom então vamos jantar que já está quase na hora de você dormir. 

Vou para o andar de baixo com ela em meu colo, sentamos na mesa do jantar e Clara ajuda Alana a comer pois Sofia não está mais aqui e nunca mais vai estar nem aqui e nem alugar nenhum, pois farei questão de destruir aquela mulher e toda e qualquer pessoa que tente lhe esconder de mim, pois ela mexeu com a filha da pessoa errada. 

Ao terminamos de jantar, vamos para e sala para brincar com ela um pouco, quando ela finalmente do sinal de que está com sono, a levo para o quarto para que coloca-la para dormir, vou para o meu quarto entro tirando a roupa e indo direto para o banheiro, entro no boxer e ligo o chuveiro, deixo a água cair sobre a minha cabeça molhando todo o meu corpo me permitindo finalmente relaxar depois desse dia todo de estresse. 

Termino de banhar pego uma toalha e a enrolo na minha cintura e outra uso para secar o cabelo, vou para o meu closet e pego apenas uma cueca boxer e visto, volto para o quarto e me deito na minha cama que nesse momento me parece muito convidativa, estou tão cansado que eu apenas apago em um sono profundo.

Mais populares

Comments

Cida Pereira

Cida Pereira

tô ansiosa pra ver a babá chegar

2025-02-05

1

Eliane Nani

Eliane Nani

tá meio confuso esse começo,pq destruir a família toda se a culpa é da babá que não cuidou direito,e cm a outra leva a criança pra casa e não avisa ninguém

2024-08-05

4

magaleantunes

magaleantunes

você mora em Portugal autora? não use o a antes das palavras pois é muito chato ler assim

2024-07-20

3

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!