Cap 15 Rafael

Depois daquele encontro com Melina, passei a noite tendo sonhos eróticos com ela, tive que me aliviar sozinho, não quero outra mulher...

No domingo Jéssica me ligou umas seis vezes e rejeitei todas, já deixei claro para ela que não quero mais nada. Fiquei em casa, mas somente para me aborrecer com minha mãe, ela não me dá um minuto de paz com essa história de empresa, meu pai está totalmente capaz de presidir os negócios por anos, e ela só pensa em Júnior assumir tudo.

Resolvo ir para meu apartamento, dou uma organizada nele, já estava abandonado por um tempo, passo a noite por lá, estou ansioso para chegar na segunda-feira; preciso ver Melina.

Pela manhã vou para a construtora e no período da tarde, finalmente verei minha bela professora. Ela está linda, bem vestida em seu terninho comportado.

Percebo durante a aula que ela não está bem, esqueceu algumas falas, pediu para que resumíssemos um livro para a próxima aula, sentou em sua cadeira e passou praticamente o restante da aula massageando as têmporas..., tomou uma pílula discretamente, percebi porque não tirei os olhos dela. Ao final da aula desculpou-se..., ficou distraída arrumando suas coisas.

Fico sentado esperando todos os alunos saírem, preciso saber o que ela tem, isso me deixou angustiado, não sei se é por minha causo ou por causa do idiota do marido.

Meu olhar vai direto para sua mão esquerda, continua sem a alinaça, isso me dá um pouco de alívio. Antes de ela sair, seguro seu braço, ela realmente não está bem, nem petcebeu minha presença ou a ignorou totalmente. Fecho a porta da sala, a puxo para um canto e conversamos em um tom baixo.

Rafael:_ O que você tem?

Ela me olha, só balança a cabeça negando alguma coisa, nem sei o quê, já que não fala nada..., repito a pergunta tocando em seu rosto.

Rafael:_ Me fala..., sou eu?

Melina:_ Não..., eu tenho que ir.

Rafael:_ Melina..., me deixa te ajudar.

Melina:_ Não pode..., e por favor, me chame de sra Lopez, sou sua professora.

Rafael:_ Não tem ninguém ouvindo Melina, não vou usar essas formalidades quando estivermos a sós...

Melina:_ Deveria...

Rafael:_ Não repondeu o que perguntei.

Melina:_ Problemas pessoais..., estou com dor de cabeça..., satisfeito?

Rafael:_ Quero vê-la hoje, no final da sua última aula, esse é meu endereço, se quiser posso passar aqui e...

Melina:_ Não..., já disse que isso é um erro.

Ela devolve o papel que anotei sem ao menos olhar, pego o papel e deposito dentro de um de seus bolsos e praticamente a intimo.

Rafael:_ Estarei te esperando lá a noite. Diga seu nome na portaria, tem entrada livre.

Saio sem deixar ela responder ou devolver o papel, sei que ela ainda pode joga-lo, mas vou arriscar, ela só precisa saber onde moro.

Não vou beija-la aqui ou forçar algum tipo de intimidade e também não sou idiota para me dirigir a ela com intimidade na frente dos outros alunos ou de funcionários da faculdade, nunca a deixaria em uma situação desconfortável.

Ela me faz ter atitudes pensadas, antes seria um inconsequente, se quer a respeitaria, e se ela me desse um fora, já estaria em outra, já a teria esquecido. Ela me faz querer mais que uma simples diversão, nunca pensei que pudesse ter tanto interesse em uma mulher mais madura. Ela é uma mulher segura, inteligente, mas está fragilizada, acho que nem a mulher mais experiente do mundo consegue manter uma pose de durona diante de problemas no casamento, mesmo não sabendo do que se trata, é nítido que é algo que está acabando com a paz dela.

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