A Vingança Do Bilionário
Naquele dia chovia bastante. Uma jovem, que não devia ter mais de 20 anos, carregava uma cesta de palha, com um tecido protegendo seu conteúdo da chuva. Dentro da cesta, existia um bebê recém-nascido. Uma linda menininha de olhos verdes, quietinha e silenciosa. Parecia até que o bebê sabia que não devia chorar, que não devia fazer barulho nenhum.
Pouco tempo depois, a missa acabou e a jovem com a cesta esperou que todo local esvaziasse para que pudesse terminar o que tinha ido fazer ali. Assim que não tinha mais ninguém a vista, ela colocou a cesta na entrada da igreja e saiu correndo para se esconder atrás da árvore. Minutos depois, o padre apareceu e ficou surpreso ao ver o conteúdo da cesta. Ele ainda saiu da igreja para ver se localiza quem deixou o bebê ali, mas não teve sucesso e resolver entrar com a recém-nascida.
Depois de ter certeza de que seu bebê estava sob a responsabilidade de alguém, a jovem sumiu dali e nunca mais foi vista. Abandonou aquela criança sem nenhuma forma de identificação ou contato. Era para sempre aquela decisão.
Na cidade, existia um pequeno orfanato, chamado Raio de Luz, e foi para lá que o padre levou aquela criança, pois obviamente, um sacerdote não tinha condições de cuidar de uma recém-nascida.
A diretora do orfanato, dona Abigail, era uma pessoa boa e gentil. Ela se compadeceu imediatamente ao ver a pequena criança na cesta.
- Meu Deus padre! - Exclamou surpresa. - Como alguém abandona essa criança na porta de igreja, num dia de chuva como esse?
- Não sei minha filha. O bebê não deu nenhum piu. Achei até que fosse uma cesta de frutas, mas quando levantei o tecido, eu vi que era uma criança. - Lamentou o padre. Por melhor que as pessoas daquele orfanato fossem, nada se comparava a uma família de verdade.
- Não tinha nenhum bilhete ou identificação? - Indagou Abigail impressionada com a frieza da pessoa que havia feito aquilo.
- Não. Acho que o bebê é menina por conta das luvas rosas nas mãozinhas, mas a senhor terá que confirmar isso e escolhe um nome para ela. - Informou o padre.
- Eu vou comunicar ao conselho tutelar. Como hoje é domingo, ela ficará aqui no nosso orfanato e amanhã, nós saberemos se ela irá permanecer ou não. - Explicou Abigail triste pela menininha sem família.
- Eu vou rezar para que ela seja adotada logo. Sei que os casais têm preferências por recém-nascidos e dessa forma, ela terá grandes chances.
- Obrigada padre. - Agradeceu Abigail entrando com a bebê na cestinha.
Minutos depois, Ava, uma menina de três anos de idade, moradora do orfanato, correu em direção a Abigail achando que a cesta fosse de frutas ou doces. Dia de domingo, era comum que as pessoas da vizinhança levassem bolos, doces ou frutas para as crianças do orfanato.
- O que é isso nessa cesta, Vovó Abigail? - Perguntou Ava com os olhinhos brilhantes de ansiedade, esticando o pescoço.
- É um bebê. - Abigail respondeu achando graça, pois sabia exatamente o que se passava na cabeça de Ava.
- Hum... posso comer um bebê? É doce ou salgado.
- Claro que você não pode comer um bebê, Ava! Ele é igual a você só que menorzinho. - Abigail falando colocando a cestinha no chão e tirando o tecido para que Ava pudesse ver a criança.
- Nossa é pequeno mesmo. Olha só o tamanho do nariz. - Ava tocou o nariz do bebezinho e ele começou a chorar.
- Não, Ava! Não mexa nela ou nele, ainda não tenho certeza se é menino ou menina. - Avisou Abigail. - Venha me ajudar a dar um banho no bebê e assim podemos descobrir qual sexo.
Animada, Ava seguiu para ajudar Abigail com o bebê. Aquilo era uma novidade para ela, pois nunca tinha visto um bebê antes. Abigail tirou toda a roupa do recém-nascido e descobriu que se tratava de uma menina, uma linda menina de olhos verdes claros. A pele era branquinha e o pouco cabelo que tinha na cabeça dava para ver que era castanho.
- É uma menininha igual a você Ava! - Abigail falou sorrindo, ao mesmo tempo que já secava a bebê. Aquele dia estava frio por conta da chuva.
- Eba! - Ava bateu palminhas sem ter muita noção do que aquilo significava. - Ela pode brincar comigo ou ser minha irmã? - Indagou ela contente.
- Brincar ainda não, pois é muito pequena, mas ela pode ser sua irmãzinha sim. Amanhã, eu vou ter certeza se ela ficará conosco até ser adotada ou se vai para outro orfanato.
Apesar da pouca idade, Ava sabia muito bem o que era ser adotada. Aquilo era o sonho de toda criança que morava ali. Ter uma família. Papai e mamãe. De toda forma, Ava se sentia muito feliz morando com vovó Abigail naquela casa. Agora, ela tinha até uma irmã bebê!
- Você quer escolher o nome dela, Ava?
- Eu posso? - Ava falou na dúvida. Um nome era uma coisa muito importante e ela iria escolher o nome da sua irmãzinha.
- Pode sim. Ela foi entregue nessa cestinha e a mamãe dela não informou o nome, nem nada sobre ela. Então, nós vamos escolher.
- Aurora! - Gritou Ava. - Aurora igual a princesa da bela adormecida.
- Lindo esse nome, eu também gosto. - Abigail sorriu. - Então, Aurora ela será!
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Olá pessoal! 👋🏼
Esse é minha nova história. Vou tentar inserir imagens, pois isso foi muito solicitado na história anterior e mais cenas hots 🙈
Peço mais uma vez, por favor, por gentileza, caso encontrem erros de português aqui, me avisem. Isso é muito importante para mim. Não sou escritora e faço isso por lazer.
Help me! 🤩
Curtam e comentem bastante. Isso ajuda no engajamento da história.
Obrigada 🙏🏼😃
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Atualizado até capítulo 122
Comments
Silvaneide Ágatha
🙏🏿🙏🏿🙏🏿
2024-11-21
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Silvaneide Ágatha
🥰🥰🥰
2024-11-21
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Silvaneide Ágatha
fofa 😍
2024-11-21
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