Minha namorada

🔞 ATENÇÃO ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS QUE NÃO SÃO APROPRIADAS A TODOS OS PÚBLICOS 🔞

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Fiquei pensando muito no que Silvia me disse, e nas coisas que Brand me falou no jantar. Usei o dia inteiro pra isso enquanto ela e Tiffany surtavam ao meu lado por conta do tal jantar.

Me olho no espelho por uma última vez antes de sair.

💭 Coragem Madison, agora é seu momento de dizer o que quer💭

Tento me acalmar durante o caminho , peguei o endereço de Brand com Silvia e estou indo dar a ele a resposta que me pediu. Sei que estou correndo um risco enorme com esse homem, ele é lindo e o que tem de lindo tem de conquistador, mas não consigo resistir a ele.

Quando toco a campainha e ele me atende eu imediatamente sou atraída pelo corpo bem feito que ele tem, Brandon está apenas com uma calça de pijama e eu me pego tendo pensamentos indecentes com ele.

Observo por um momento o apartamento elegante e masculino, em tons sóbrios e muito bem organizado. Tem algumas obras de arte nas paredes brancas, e janelas grandes e bem trabalhadas que dão um ar ainda mais sofisticado ao lugar.

Brandon se aproxima de mim.

Luto pra acalmar meus batimentos cardíacos enquanto olho nos olhos dele e digo sim ao que me pediu. Esse homem me deixa desnorteada, ainda mais quando me envolve em um beijo, não consigo raciocinar direito.

Quando Brandon me pega pela mão e me leva até a cozinha pra pegar um vinho, eu reparo no ambiente de móveis claros, e paredes todas com cerâmicas pretas. Nós subimos até o segundo andar e eu mais uma vez me pego admirando o cômodo. A cama dele está forrada com lençóis pretos e as paredes são cinzas. Reparo nas prateleiras bem iluminadas com o meu presente e abro um sorriso na mente.

Ele tem uma varanda maravilhosa, toda cercada com um vidro blindex alto e decorada com plantas ornamentais em vasos grandes, circulando o apartamento inteiro.

Depois de olhar a vista em 360, nós nos sentamos em um sofá confortável próximo a porta de vidro do quarto dele pra beber o vinho juntos.

- Que bom que você veio, não sabe o quanto me faz feliz estando aqui.

Meu coração acelera um pouco mais e eu abro um sorriso.

- Eu que fico feliz de ter vindo.

Estou sentindo um frio na barriga, meio sem jeito. Tipo, sem saber o que fazer.

Mas ele me deixa à vontade.

- Fiquei sabendo que você não tem aula amanhã.

- É.

Um inferno, não consigo dizer mais do que isso. Brandon está me avaliando, acho que está achando graça da minha vergonha.

- Então você pode ficar um pouco mais aqui, a gente aproveita e conversa.

Confirmo com a cabeça. Ele me pergunta se tem algo que eu queria saber sobre ele.

Reparo nas tatuagens nos braços. Ele não tem os membros fechados, mas tem alguns desenhos realistas. Reparo no tigre realista em destaque no ante braço direito.

- Seu pai tem uma dessa, não tem?

Já vi o senhor Stanton sem camisa na beirada da piscina.

- Uhum, meu bisavô tinha um nas costas, meu avô Paul tem um no peito esquerdo, meu pai na costela, eu tenho esse aqui e Nick tem um na panturrilha direita.

Hum, um lance de família então.

- E você, tem alguma?

Nego com a cabeça antes de responder.

- Sempre tive vontade de fazer, mas nunca tive coragem. As meninas e meu irmão me dizem que sou uma careta, mas também não sei se vai ser uma boa, os trabalhos poderiam ser prejudicados. Eu sou chamada só pra trabalhos mais delicados, tatuagens não estão no meu perfil.

Ele me dá um sorriso.

- Acho que uma bem pequenininha aqui, ia ficar linda.

Brand passa a mão no meu pescoço, atrás da minha orelha direita. Ele fala de um jeito normal, mas assim que toca minha pele eu sinto um arrepio, corro minha língua pelos meus lábios e sinto o clima ficando diferente. O rosto dele também muda, me encara por uns instantes e eu o vejo engolindo em seco.

- Vamos assistir um filme?

Está deliberadamente mudando de assunto e desviando o foco.

- Vamos sim.

Nós dois nos levantamos do sofá, ele abre o frigobar no canto do quarto e pega duas latas de refri. Depois puxa uma gaveta em baixo da cama e revela uma variedade de besteiras. Tem salgadinhos, balas, doces e bombons.

Olho pra tudo franzindo a testa.

- Que foi? As vezes durante a noite eu preciso do conforto que as besteiras dão.

Ele me olha meio sem jeito, percebo que está pensando em algo desagradável.

Respondo rápido pra tirar ele disso.

- Nada, só pensei que você fosse avesso a essas coisas, é tão sarado.

Brand abre um sorriso largo.

- Aqui é malhou, comeu!

Ele me pede pra escolher o que eu quero. Pego um pacote de batatas e ele escolhe um pacote de bolinhas de chocolate crocantes.

- Vem, vamos lá pra cima.

Sigo Brandon pela escada no final do corredor e nós chegamos até a cobertura do triplex.

- Depois eu te levo lá fora no terraço, agora quero te mostrar isso aqui.

Ele empurra com o pé direito uma porta hermética e eu vejo uma sala de cinema com uns vinte e cinco lugares eu acho.

Meu Deus, ele tem um cinema em casa.

- Senta no lugar que quiser, eu vou lugar o projetor e a gente escolhe juntos.

Escolho uma poltrona e logo depois ele vem.

- Faça as horas senhorita.

Me passa o controle e eu dou uma olhada no catálogo. Escolho um clássico, "Poderoso Chefão".

Geralmente filmes adaptados de livros são uma porcaria, mas fizeram um trabalho excelente com a obra de Mário Puzo e ele é um escritor que amo muito. Sou completamente apaixonada pela história de Mama Lúcia em "The Fortunate Pilgrim".

Brandon dá uma risada.

- Por que está rindo?

Ele balança a cabeça.

- Achei que ia escolher um filme romântico, tipo " Um amor pra recordar".

Reviro os olhos pra ele e depois também dou uma risada.

- Nem tudo que parece, é. Não tenho paciência pra filmes assim, não é porque sou uma patricinha como você diz, que eu seja açucarada nesse ponto.

Ele bate a latinha dele na minha.

- Muito bem então senhorita Harrys, vamos ao filme.

Está tudo ótimo, Brand levantou o apoio de braços das poltronas, e eu estou apoiada no ombro direito dele. Estou completamente envolvida pelo cheiro bom que ele tem, nem presto tanta atenção assim no filme.

De repente eu levanto meu olhar e o vejo me observando.

Decido fazer uma brincadeira.

- O filme está rolando alí, não aqui.

Dou um sorriso e ele me corresponde.

- Tenho coisa mais interessante pra olhar.

Sinto minhas bochechas queimando, e tenho absoluta certeza nesse momento, de que estou vermelha igual um nariz de palhaço.

- Orbigada pela parte que me toca.

Desencosto dele e o encaro, Brandon me beija devagar, mas as coisas saem do controle. Vou parar em cima dele, montada mesmo, enquanto ele me aperta de um jeito forte. Ele fica excitado, a calça fina de cetim deixa isso evidente, e pra piorar a minha situação, eu sinto ele através da renda da minha calcinha. Está no lugar certo pra dar tudo errado. Não sei se ele quis algo mais sério comigo de olho no que eu queria oferecer antes, mas não estou conseguindo segurar.

Puxo com força o cabelo castanho escuro que ele tem . Brandon solta um gemido e sinto as mãos dele descendo até minha b*nd*. Quando o apertão vem eu não penso muito, aliás, meu raciocínio já se foi há muito, rebolo nele afim de sentir o mesmo que eu senti quando ele se esfregou em mim na casa de Nick.

Sinto o t*são me invadir e sei que estou molhada. Brand força um pouco o decote do meu vestido pra baixo e logo depois o meu sutiã preto e sem alças.

Assim que meus s*ios aparecem ele desgruda a boca da minha e gruda os olhos no meu busto.

- *P*ta que pariu, que coisa mais linda*!

Sinto um arrepio correr minha espinha.

Ele suga com força, e até um certo desespero, o meu s*io direito, depois passa para o esquerdo e mordisca de leve meu mam*lo. Eu nunca tive isso, nunca foi tocada assim, sinto que vou desmanchar em cima dele. Me esfrego um pouco mais sobre a er*ç*o enorme enquanto Brand continua ch*pando com maestria meu corpo.

Ele deixa de usar a boca e usa as mãos enquanto volta a me beijar.

Massageia de um jeito desorientador e eu percebo a sensação diferente crescendo no meu ventre. Aumento o ritmo do rebolado enquanto sinto ele, as mãos dele, e o beijo dele, completamente guiada por um instinto primitivo que eu nem sabia que tinha.

Minhas pernas perdem as forças, e eu solto um gemido alto escondendo meu rosto do lado esquerdo do pescoço dele, enquanto o alívio toma conta de mim.

- Nossa Madie, você fica mais linda ainda g*z*ndo.

Volto a olhar pra ele e arregalo meus olhos.

Depois saio de cima rápido tentando disfarçar a vontade que eu estou de abrir um buraco no chão e me esconder. Uma prima minha me disse uma vez que depois que o t*são passa, a gente se assusta com os comportamentos de quenga depravada que pode chegar a ter, e é fato. Acabei de comprovar.

Brand dá uma risada gostosa.

- Já havia g*z*do antes?

Balanço a cabeça negando enquanto ajeito o sutiã e a roupa.

Não consigo olhar pra ele.

Mas Brandon pega meu rosto devagar e fixa os olhos nos meus.

- Fico feliz de saber que fui o responsável pelo seu primeiro. Você se incomoda de esperar lá em baixo na sala? Preciso de um banho frio antes de te levar pra casa.

Ele ainda está excitado mas não quer aliviar a tensão comigo.

Confirmo com a cabeça e ele se levanta.

Desço as escadas, pego minha bolsa no chão e me sento no sofá preto e retrô, com pés de garfo.

Vinte minutos depois ele aparece com o cabelo úmido, e usando uma calça jeans desbotada com regata branca.

- Vamos?

Ainda estou com vergonha, então digo nada, só coloco minha mão na dele.

Quando Brand para o carro em frente a minha casa ele abre um sorriso pra mim.

- Ainda não esclareci as coisas com você?

Franzo a testa.

- Quais coisas?

Ele ajeita uma mecha de cabelo minha e faz um carinho no meu queixo.

- Quando eu disse que você não era mulher pra mim, não foi no sentido que você pensou.

Não?

Ele continua.

- Foi no sentido de eu ser um filho da mãe galinhador que não merece você, mas preciso te dizer Madison, você fez o galinha desaparecer. De verdade, não estou dizendo isso pra te iludir, estou sendo sincero.

Ah, que bom...

Eu pensei coisas horríveis.

- Fico feliz de ouvir isso.

Dou um beijo nele e depois me despeço.

Não consigo evitar o sorriso de palhaça na minha cara quando ele diz.

- Amanhã a gente se fala, minha namorada.

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