Passamos o resto da manhã nos arrumando, minha mãe nos deu um dia de SPA, e de repente minha casa se enche de manicure, cabeleireiro, maquiador e tudo que uma noiva tem direito.
Pedimos almoço do nosso restaurante favorito e o dia foi passando agradavelmente, cheio de risadas, e muita ansiedade. As 21:30 estávamos a caminho do hotel, queremos que a cerimônia aconteça minutos antes da virada, Jonh disse que preparou uma surpresa a meia noite. Estou completamente ansiosa.
Caleb: - E aí Jonh, ansioso pela forca?
Jonh: - Extremamente ansioso pra viver os anos mais felizes da minha vida,( rs) esse ano foi incrível. Nunca amei ninguém como amo a Luna cara, vc devia tentar se apaixonar, é incrível, só precisa ser recíproco irmão.
Jonh pisca e da um murrinho no ombro do amigo que da risada, mas fica pensativo. Sérgio chega se juntando a eles.
Sergio: - E aí irmão... mais um guerreiro abatido na guerra do amor?
Sergio abraça o irmão e da umas batidas nas costas de Jonh.
Sérgio: - Você é o cara irmão! Sempre foi o romântico da família, o caçulinha da mamãe. (ele passa a mão pelo cabelo de John sorrindo e assanhando seus cachinhos)
Sérgio: - Vamos combinar que casar com a mulher dos seus sonhos, e ela ser aquela gata da Luna, superou as expectativas em? Ele da risada.
Sérgio: - Tô muito feliz por você cara. Ele olha o irmão com atenção
Sérgio: - Algum problema? tá meio pálido.
Jonh: Nada cara só uma dor de cabeça, deve ser nervoso.
O pai de Jonh se junta a eles, Luiz também, e quando a organizadora do casamento avisa que a noiva chegou, todos se ajeitam em seus lugares.
Luna: Tô muito nervosa, meus pés soam, minhas mãos tremem, meu coração parece bater na garganta. Meu corpo parece sentir algo estranho, uma sensação de medo, deve ser o nervosismo.
Paro próximo a entrada da cerimônia e meus olhos enchem de água ao ver tudo do jeito que sonhamos. A marcha nupcial começa, meu pai me dá o braço e juntos caminhamos até meu amado Jonh que me olha com aquele olhar apaixonada, com aquele sorriso lindo e carinhoso que só meu ele tem.
Não acredito na sorte que eu tenho de ter vivido um ano incrível ao lado desse homem, mau consigo respirar com a ansiedade que sinto aos próximos que viram ao seu lado.
Jonh
Me avisaram que a Luna havia chegado. Meu coração acelerou, e junto a dor de cabeça persistente aumentou. Não sei o que tá acontecendo comigo, ultimamente elas tem vindo mais constantes e mais intensas.
Vejo Sérgio entrando com a Sônia e o Caleb com a Lia, logo depois foi minha vez de entrar.
Entrei com minha mãe e nos colocamos em nosso lugar esperando a minha amada. Tô nervoso, e um pouco preocupado, Luna sempre quis que Pingo entrasse com as alianças, mais o garotão parece saber que sou uma ameassa pra ele, sem dúvidas não quer dividir o amor dela comigo.
Porém, eu amo tanto essa mulher que estive treinando com ele, ela tá muito envolvida com o projeto de um resort, e com isso tenho passado mais tempo com o Pingo, contratei um adestrador e juntos treinamos o momento da entrada dele com as alianças, sei que ela vai ficar toda boba com isso. Ela ama esse grandão bagunceiro.
Minha dor de cabeça tá aumentando e não sei o que fazer, já tomei um analgésico mas a dor não passa. Minha cabeça parece que ruge um tambor, começo a sentir o sangue quente e minha vista embasa um pouco. Mas quando a marcha nupcial começa e vejo Luna entrando de braço dado com seu pai, o mundo para, meu coração dispara, e eu só consigo admirar a beleza dessa mulher.
Luna
Quando vejo Jonh no altar, lindo com sua camisa branca, calça marrom clarinha, e aqueles chinelos que são um horror, eu duvidei que ele usaria, mas ele disse que foi um presente de um amigo brasileiro, que havaianas era a moda e eu devia experimentar. Que estava na moda e era muito confortável não tenho dúvidas, o problema é aquele modelo estranho que não parecia em nada com meu Jonh, mas ele tava tão feliz que achei melhor não falar nada.
Ele achava que tinha tudo haver com o tema praiano do casamento. O problema é que a cor era de um amarelo forte e tinha cabrestos verde e azul, a cerimonialista quase morreu quando viu ele assim. Lia me contou assim que cheguei ao hotel.(rs)
Jonh era especial, feliz com pequenas coisas, e adorava causar pequenos infartos com sua autenticidade, eu amo isso nele.
Quando enfim chego ao altar Jonh parecia mais pálido que de manhã suas mãos frias suavam, fiquei preocupada mais ele sorria, me deu um beijo delicado na testa e apertou a mão do meu pai que sorria
Carlos (Pai de Luna): - Cuida bem dela Jonh.
Jonh: Cuidarei Sr. Carlos.
Jonh olhou intensamente pra mim, com um olhar que podia mostrar sua alma, ali tinha todos os sonhos, promessa, e um futuro de amor ao seu lado que eu mau podia esperar pra viver. Mais tbm tinha um brilho diferente, uma inquietação que eu não soube compreender. Dor, talvez?
O reverendo iniciou a cerimônia, Sônia cantou uma linda música chamada Lucky, eu e Jonh sempre amamos essa música, e sempre que vamos a praia dançamos a beira do mar, e nossa amiga tem uma voz linda que deixou de um jeito único e romântico que eu nunca ouvi antes.
Quando iniciamos nossos votos eram 23:30 eu li os meus primeiro, logo depois foi a vez de Jonh.
Mas Jonh olhou pra mim, e seu rosto fez uma expressão de dor, logo em seguida Jonh colocou as mãos na cabeça e gritou com uma dor muito forte.
Eu fiquei apavorada. Sérgio correu até o irmão e o segurou, os pais de Jonh gritavam por socorro, nossos amigos ficaram desesperados e eu só conseguia olhar apavorada, inerte ao meu redor, completamente em choque com a dor que via ele sentir, até que as sirenes soaram ao longe, as pessoas falavam comigo e eu não conseguia ouvir, fogos estouravam e o mais profundo pânico tomou conta de mim.
E tudo que me lembro é de acordar no hospital e minha mãe ao meu lado, chorando e me abraçando aos soluços. Tudo que eu pensava era, onde está meu Jonh? Perguntava a minha mãe e tudo que via em resposta era pena, dor e preocupação.
Comecei a gritar e chorar copiosamente quando percebi o que aquele olhar significava, meu Jonh se foi e eu nem sei por que.... Tudo que me lembro é de Jonh com as mãos na cabeça e seu rosto completamente tomado pela dor.
Tudo que eu sabia era Chorar, gritei, gritei, chorei novamente, implorei a Deus pelo meu Jonh, a dor era tão grande que tive de ser medicada e agora tô aqui, olhando o nascer do sol que devia ser o mais feliz da minha vida, devastada, completamente destruída.
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Atualizado até capítulo 73
Comments
Eliane Renata de Oliveira Oliveira
que triste 😞😞 mecheu comigo.
essa eu vou continuar a ler .
2024-08-08
1
Marcia Cristina
nossa que triste no dia do casamento 😪😪
2024-07-11
1
Marilene Lena
Triste 😔
2024-06-27
1