Capítulo 6
Lara - Vamos começar a leitura do contrato, seu advogado fala e abre uma pasta.
Então começa a ler o tal contrato, não consigo me concentrar em nada do que é dito, até que meu telefone toca me tirando do meu transe, saio de fininho e vou até o corredor atender.
Vejo que o interlocutor é Mia, minha melhor amiga. Oi Mia como você está?
- Oi Lara, estou preocupada com você amiga.
É sério que você vai aceitar mesmo esse casamento de faxada?
- Nesse momento não seguro as lágrimas e de novo choro com pena de mim mesma!
Sinto tanto sua falta amiga! Queria tanto que você estivesse aqui comigo!
- Lara não faz isso!
- Ela começa o chorar do outro lado também.
- Lara eu volto assim que der, aguenta firme, amiga o mais rápido possível vou estar com você.
- Minha amiga está em outro país em um curso.
- Lara, você precisa mesmo fazer isso?
- Sim, Mia, não tenho outra escolha, vou ter que desligar, depois nos falamos.
- Até mais, Lara!
Até mais Mia!
- Lara...
- Hum?
Boa sorte amiga!
- Vou precisar Mia, desligo o telefone, seco minhas lágrimas, respiro fundo e volto para Sala.
Chego na sala encontro o homem que me olha com um olhar gelado como se tivesse mil facas em seus olhos e todas direcionadas a mim, engulo em seco, pois não sei o que fiz para aborrecer o homem de tal maneira, então o advogado dele fala quebrando o clima.
- Lara, você precisa assinar aqui.
- Me direciona a caneta a qual eu não pego em seguida, mas antes dou uma olhada em minha mãe que está com um semblante muito triste, embora tente sorrir, desvio o olhar para meu pai que está me olhando de uma maneira bem diferente de minha mãe, um olhar duro e até reprovador, então volto meu olhar para caneta e as folhas a minha frente.
Sei que não tenho solução, então pego a caneta da mão do advogado que me indica onde devo assinar e assino, terminado logo com isso.
No momento em que largo a caneta ouço uma voz fria e uma mão mais fria ainda em meu braço sendo agarrado.
- Bom já que terminamos, vamos embora.
- Eu o olho sem entender! Não, espera! Eu preciso pegar minhas coisas, o homem sai me arrastando da sala como se eu fosse um objeto e uma sensação de que estão rasgando minha alma invade meu peito.
- Não é preciso Javier vai pegar mais tarde
- Mas eu preciso me despedir da minha mãe. Somente quando digo isso ele para e então sinto meu braço afrouxar, olho em seus olhos e tem raiva misturado com algo mais que não consigo decifrar, então me volto para trás e encontro minha mãe que vem aos soluços atrás de mim, me abraço nela e mesmo que minha vontade seja rasgar o céu com um grito de desespero eu não choro e lhe garanto que tudo está bem.
Mamãe não chore, tudo está bem ok, eu só vou me mudar de casa, mas não vou abandonar você, vou vir sempre lhe ver, tá bom, minha mãe limpa as lágrimas com as costas das mãos e força um sorriso que não chega aos seus olhos.
Então ela olha para o homem logo atrás de mim e pede com uma voz chorosa: Lorenzo, filho, cuida bem da minha menina!
Ele lhe dá um sorriso reconfortante e faz um aceno de cabeça em concordância
- Mãe eu preciso ir, ela me abraça e nos despedimos, dessa vez ele não me arrasta, então eu o sigo até o carro, ele abre a porta de trás e eu entro, logo em seguida ele entra também, no banco do motorista tem um senhor de meia-idade que me cumprimenta
- Olá senhorita Lara!
Eu me surpreendo por ele saber meu nome, mas logo em seguida me dou conta que o homem ao meu lado deve ter lhe dito, respondo, ola, senhor! Ele completa.
— Javier senhorita, me chamo Javier.
- Eu concordo com a cabeça e o homem começa a dirigir, então um silêncio se espalha pelo carro, só é ouvido nossa respiração, 20 minutos depois entramos em uns portões grandes e logo a frente uma casa enorme que mais parece uma mansão, o homem desse do carro e abre a porta para mim como se fosse um perfeito cavalheiro, se não fosse por aquele rosto frio, olhos que mais parecem com uma fera selvagem que dá medo em qualquer um, eu até diria que era um cavalheiro, um lindo cavalheiro, sua voz fria me tira do meu devaneio
- Você vai sair do carro ou vai ficar aí sentada o dia todo?
- saio do transe e me ponho de pé rapidamente e então ele segue caminhando em direção à casa, saio atrás dele e quando ele abre a porta me dá passagem eu entro e me deparo com uma casa incrível, muito luxuosa, mas um pouco fria, como se não tivesse vida.
Então ele entra atrás de mim e faz um gesto com a mão e diz:
Lar doce lar! Com uma voz sarcástica.
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Atualizado até capítulo 177
Comments
Paula
Pelo juro asa vai abrir as pernas de primeira . Affff
2024-03-23
3
Eni Urias
aí que raiva tenho dele agora
2024-03-22
1
Rosely Murara
Já está com ciúmes pelo jeito 😂
2024-02-16
1