CAPÍTULO 17

Luana

Senti a mão dele subir por cima da coxa e entrar entre minhas pernas, estava começando a tremer. Queria sentir o toque dele, mas ao mesmo tempo não queria, não queria ser tratada como puta de ninguém. Tentei colocar minhas mãos, mas ele segurou com a outra mão, me deixando mais trêmula

Eu não esqueci de ontem, você toda afiada para um cliente meu - Ele disse no meu ouvido enquanto alisava minha coxa - Queria descobrir se aqui embaixo é tão lisinho enquanto eu imagino - Falou subindo a mão cada vez mais, até parar. Olhei pra ele sem entender nada - Só irei tocar em você quando você me pedir - Falou encostando na poltrona, fechando os olhos - Outra coisa, sobre ser minha submissa, já decidiu? - Falou com os olhos fechados me pegando de surpresa

O..o..o emprego de submissa? - Falei gaguejando, tentando recompor minha - Vi sim, li o contrato todo - Menti - E sobre aceitar, acho que não quero. Não tem o porquê de eu querer - Falei olhando para o rosto dele esperando uma reação.

Certeza? Então tá - Falou dando de ombro, enquanto eu virava pra janela, anotando mentalmente que não se pode aborrecer esse homem, nem dizer não.

O resto da viagem foi sossegada, não trocamos palavras até chegar no hotel. Entramos no quarto, que na verdade era uma pequena casa, ele disse que eu poderia descansar, já que só iríamos em uma festa mais tarde. Ele disse que era pra eu estar pronta 18:30, enquanto não tinha nada pra fazer, troquei de roupa colocando um short jeans e uma blusinha confortável, e fui fazer algo pra comer, não sabia se ele iria querer, porém fiz, já que era 13:24 e não tínhamos comido nada. Comi, lavei o que sujei, deixando apenas a comida em cima da mesa. Fui para o quarto dormir mais um pouco, pois tinha acordado muito cedo. Quando acordei era 15 horas, o senhor simpatia ainda não tinha chegado ou se tivesse chegado, tava no quarto em silêncio. Resolvi procurar algo pra vestir, já que não tinha nada pra fazer, já que não podia se atrasar e eu era rainha do atraso.

Escutei a buzina que tinha ao lado de fora da porta, aqui era chique de morrer. Escutei de novo e de novo, já que ninguém foi atender. Tive que ir, acho que tô sozinha. Quando abrir a porta era uma mulher média, pois era só mais alta que acho que um metro, branca, loira dos olhos azuis. Já tava imaginando que era mais uma puta, mais dessa vez não ia deixar. Quando ela me viu, me analisou e abaixou o olhar

Pois não? - Falei olhando pra ela, ela pareceu pensar e depois levantou a cabeça em um jeito confiante

Vim falar com Thales, mais acho que ele contratou uma puta pra vim com ele na viagem - Falou mostrando os dentes branco alinhado em um sorriso de superior

Não sou nenhuma puta não e se você tiver interessada em falar com ele, ligasse para ele - Falei não abaixando minha cabeça, não quero que ele transe aqui, comigo do outro lado. - Já que já sabe, mais alguma coisa? - Falei mostrando meus lindos dentes, mostrando um sorriso de deboche

Olha aqui puta de quinta categoria, eu sou a secretária dele, ele mandou eu vim aqui, já que ele veio pela manhã - Falou tentando parecer convincente, se eu não fosse a secretária dele, acreditaria

Mais que coincidência, eu também sou. Quando eu encontrar novamente com ele, falo que outra secretária dele esteve atrás dele, agora se me dê licença, ele não me autorizou ou me avisou que viria outra pessoa pra cá não. Mais deixarei seu recado - Falei calma e séria, não quero que ele transe aqui com outra puta, não suporto mais escutar. Ela apenas empurrou a porta e entrou, sentando no sofá

Olha aqui mulherzinha, eu vou falar com ele sim, você querendo ou não tá? Não saio daqui até ele vim me ver - Falou me deixando cada vez sem paciência

Tá, já que você quer esperar ele, o problema já não é meu, vê se não suja o chão - falei me referindo aos saltos que ela estava usando. Já vi que essa aí era pior que Érica, na verdade Érica eu nunca tentei colocar pra fora. Depois meia hora, fui na sala ver se ela estava, e lá estava ela com aquele sorriso grande como se tivesse ganhado algo. Já estava pra mandar ela embora, quando Thales abriu a porta….

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