Duda.
Eles se viram e fico em choque com quem eu vejo,ele olha-me de cima em baixo e o Major Voltm que me conhece des de criança fica me olhando penso que ele quer ter certeza se sou eu mesma, por que já fazem 8 anos e eu mudei bastante era uma menina quando saí da minha cidade agora sou uma mulher.
Marcos: Major Voltm?
O que eu faço ele não vai falar comigo,vejo os seus olhos marejados está mais velho mais contínua com a sua postura rígida de general, desvio o olhar deles olhando para o lado para não chorar.
Volm: General essa não é...
Ventura: A minha filha.
Olho para ele de volta espantada, faz anos que eu não o ouço me chamar de filha a última vez ele me disse que não tinha duas filhas e sim uma só a Ester ,ouvir ele falar desestrutura-me completamente, o Marcos me olha e olha devolta para o meu pai.
Volm: Como cresceu, está linda Duda.
Estendo a minha mão a ele.
Duda: Como vai tio volm?
Volm: Melhor agora vendo-te, está mais linda do que antes.
Duda:Oi pai.
Ventura: É assim que comprimenta o seu pai Maria Eduarda.
Duda: Desculpe.
Vou até ele e o abraço quanta falta eu sentia disso.
Marcos: Então você é filha do general Ventura como não associei os sobrenomes.
Estou completamente sem chão.
Marcos: Prazer sou amigo da Maria Eduarda Marcos Deputado federal.
Eles se cumprimentam e preciso sair daqui.
Duda: Com licença eu já volto.
Não espero nada e saio apressada para o corredor dos banheiros,entro no de deficiente que não é compartilhado e caio no choro.
O meu pai,meu Deus o meu pai.
Minha respiração começa a falhar, depois de todos esses anos.
Alguém entra no banheiro, eu esqueci de fechar a porta ele a tranca.
Gael: Você está bem?
Duda: Você não.
Me apoio na pia tentando respirar direito.
Gael: Ei se acalme.
Sem pensar ele me vira e abraça-me e, nessa altura eu caio no choro nos seus braços.
Gael: Calma respira vai passar.
Tento manter a minha respiração entre as lágrimas que derramo, agora não sei se estou chorando pelo meu pai ou pela falta dessa abraço que tanto eu quis.
Ele alisa os meus cabelos como fazia antigamente.
Gael: Tudo bem, estou aqui.
Palavras que sempre me disse quando alguém zombava de mim pelos meus óculos ou algo do tipo.
Me afasto dele limpando o meu rosto.
Duda: Por que está aqui?
Gael: Fiquei preocupado com você, quando vi você saindo apressada resolvi vir atrás de ti.
Duda: Volte para sua mulher ,creio eu que veio com ela, ela deve está te procurando.
Gael: Por sempre me trata assim?
Duda: E você ainda pergunta.
Gael: Já falei que sinto muito.
Duda: Isso não basta.
Gael: A culpa também foi sua.
Ah essa é boa ,é com certeza eu tive culpa por transar com ele sem preservativo quando ele estava indo embora,tomei aquela porcaria de pílula do dia seguinte que para mim não adiantou de nada, mas ele também tem culpa.
Duda: Minha culpa, ah tá era só o que me faltava.
Limpo o meu rosto e tento sair do banheiro, ele impede-me, me encurralar na parede e fica bem perto de mim.
Gael: Você não vai sair assim desse jeito.
Duda: Me solta.
Gael: Não, se acalme.
Duda: Ou me solta ou eu grito.
Gael: Grita Duda grita que quero ver.
Olhando nos seus olhos, aqueles olhos azuis que me perdia quando jovem, eles continuam os mesmos.
Parece que o tempo não passou,ele me olha intensamente até que faz o que eu não esperava, beija-me o toque dos seus lábios nos meus, a sua língua me pedindo passagem o sabor daquela boca por um segundo, eu me perco e retribuo o beijo com imensa saudade daqueles lábios que a muito tempo vinha nos meus sonhos, os meus sonhos se tornaram realidade tanto que pedi a Deus para ele voltar pra mim e ele voltou, não como eu esperava, mas voltou.
Ouço Marcos batendo na porta do banheiro.
Marcos: Duda está tudo bem?
Nesse momento volto a realidade se o Marcos me pegar aqui com um homem estamos mortos, me solto do Gael e tampo a sua boca com a minha mão.
Duda: Estou, acredito que comi algo no restaurante que não caio bem.
Marcos: Precisa de ajuda?
Duda: Não eu… eu já estou quase saindo.
Marcos: Está bem, voltarei para conversar com o se pai não demore.
O Gael me olha.
Duda: Está bem.
Ouço os passos dele indo embora.
Retiro a minha mãe da sua boca.
Gael: Duda eu...
Estendo a minha mão para ele parar de falar.
Gael: Não diga nada.
Me olho no espelho estou horrível, pego a minha bolsa e abro pego um estojo de maquiagem e refaço ela ,enquanto o Gael me olha pelo espelho.
Gael: Seu pai.
O olho.
Duda: Sim, não sabia que ele também estava aqui.
Ele fica parado me olhando acabo com a maquiagem fecho a minha bolsa ajeito o meu vestido olho bem para cara dele.
Duda: Volte para sua mulher.
Boto a mão na maçaneta da porta.
Duda: E só saia daqui depois de um certo tempo.
Saio e bato a porta do banheiro respiro fundo e vou encarar um certo general.
Saio de lá e vejo o Marcos sentado com o meu pai e o tio volm,respiro e vou até eles sentando do lado de Marcos que olha para mim e sorri, o meu pai me olha e me analisa ele me conhece bem sabe o que exatamente passa na minha cabeça.
Ventura: Precisa ir em casa filha, a sua mãe sente a sua falta e leve o seu amigo com você.
Ele está me chamando para ir para casa.
Duda:O Marcos é muito ocupado pai, talvez não tenha tempo.
Marcos: Para você todo o tempo do mundo.
Duda: Eu vou visitar a mamãe, estou com saudades dela, mais levarei o seu neto junto.
Falo para ver a sua reação.
Ventura: Sim, leve o meu neto com você.
Sorrio.
Duda:Tio volm como está o Richard?
Volm: Está ótimo, no exército também como nós.
Duda:Que bom saudades dele.
Marcos: Quem é?
Duda: O Richard, filho do tio volm, temos a mesma idade.
Marcos:Hum!
Vejo a Vera passar com o William,está a tocar uma música romântica.
Marcos: Vamos dançar?
Duda: Claro, eu já volto.
Saímos da mesa em direção à pista de dança, o Marcos me pega pela cintura e começamos a dançar.
Marcos: Filha do General Ventura, o que mais me espera.
Duda: Nós estávamos brigados eu não quis contar.
Marcos: Entendo, e o seu filho?
A mais não vou falar do meu filho para ele mesmo, do outro lado vejo o Gael com uma mulher que suponho seja a sua esposa, pelo jeito que ela dança com ele e lhe rouba um selinho, um ódio me sobe.
Duda: Não vamos falar do meu filho, vamos aproveitar o momento, deito a minha cabeça em seu ombro sentindo o perfume enjoativo do seu pescoço.
Marcos:Está bem,você tem razão.
Ali ficamos dançando e eu não vendo a hora dessa tortura acabar.
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Atualizado até capítulo 77
Comments
Quase cinquentona🥴🥺😔😩
Que homem imundo 😡🤬🤮
2024-08-28
0
Quase cinquentona🥴🥺😔😩
Cara de pau 🤮😡🤬
2024-08-28
0
Amanda
🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔
2024-05-28
2