Capítulo 15

O meu chefe sai e eu vou para a cama me jogando nela, não é possível que isso tenha acontecido, e o pior é que eu gostei e desejo mais.

O seu beijo tem o melhor gosto do mundo, não que eu tenha experiência em beijar rapazes por aí, mas eu senti tanta coisa, inclusive a sua enorme ereção pressionada contra a minha intimidade, gemo quando a minha vagin4 pulsa, me desconheço, esfrego uma perna na outra tentando controlar a pulsação no meu centro, mas de nada adianta.

Me viro ficando de costas na cama coloco a mão por dentro da minha calça de moletom e pressiono o meu dedo no meu pontinho de prazer ainda por cima da minha calcinha de renda causando uma fricção gostosa gemo baixinho, imaginando quando o meu chefe se pressionou contra mim. Arregago os olhos e tiro a minha mão de dentro da minha roupa rapidamente.

Júlia – Não Maria Júlia, você não pode fazer isso – Maria? Aí que droga, coloco o travesseiro em meu rosto e grito– Cretino.

Eu preciso pensar que toda ação tem uma consequência, não posso fazer isso, não posso me deixar levar pelo desejo que eu nem sabia poder sentir desse jeito, não posso deixar que isso prejudique a minha estadia aqui e consequentemente a minha relação profissional com o meu chefe gostoso, quero dizer cretino.

Saio dos meus pensamentos quando ouço o meu celular vibrando ao meu lado, sorrio quando vejo o nome da minha amiga, e atendo imediatamente

Júlia – Pensei que não me ligaria mais hoje – Falo assim que atendo a ligação.

Alisson – Você sabe que não durmo sem antes de falar com você– diz o que é verdade, podemos passar o dia todo sem conversar, ou até mesmo o dia todo trocando mensagens, mas ainda assim a noite antes de dormir ligamos uma pra outra.

Acredito que somos uma pra outra como uma família, Alisson foi a primeira pessoa a me ajudar na vida, e acredito que eu tenha sido na dela, nossa amizade foi como um encontro de almas, aquela que a gente sente que é para a vida toda.

Júlia – Eu sei – digo ela me encara mais atentamente e franze o cenho.

Alisson – Posso saber o motivo desse seu rosto está corado– diz fazendo uma cara como para me impelir a falar somente a verdade, nada mais que a verdade.

Júlia – O meu chefe cretino me beijou– falo sentindo meu rosto arder de vergonha

Alisson – Qual, aquele que você já bateu pelo menos três vez e hoje mesmo falou que ele era capado?– ela indaga meio não acreditando.

Júlia – e tem outro Alisson?– eu digo corada e resolvo defender o meu chefe – e tenho certeza agora de que ele não é capado

A Alisson não aguenta e começa a rir descontroladamente, sorrio também.

Alisson – E você tinha alguma dúvida?– ela pergunta e eu dou de ombros– Não sei o que se passa nessa sua cabeça, mas eu no seu lugar estaria essa hora com a perseguida assada de tanto dar.

Júlia – Misericórdia Alisson, não diga isso nem de brincadeira – Eu a Repreendo, talvez eu não queira imaginar a minha amiga ficando com o meu chefe, talvez eu não queira imaginá-lo ficando com ninguém.

Alisson – Você é careta, mas diz aí o que você sentiu?

Júlia– senti algo grande e grosso encostando em mim – falo sentindo o rosto ardendo pela vergonha ela arregala os olhos.

Alisson – agradeço a informação, mas estou me referindo aos seus sentimentos – a minha amiga diz rindo da minha cara eu me senti uma boba agora.

Júlia – Senti um desejo enorme como nunca senti antes, mas também sei que devo reprimir isso, eu não vou prejudicar o meu trabalho porque me envolvi amorosamente com o meu chefe.

Alisson – É só separar o profissional do pessoal Júlia.– diz como se tivesse encontrado a solução dos problemas.

Júlia – não é tão simples assim Alisson, moramos sobre o mesmo teto, tem noção disso?

Alisson – tem razão Júlia, mas não acredito que influenciaria em nada, e você é uma mulher jovem, ele é jovem lindo, rico gostoso, solteiro.

Júlia – e o meu chefe – Eu corto antes que ela diga mais algum adjetivo que não deveriam ser direcionados para o meu chefe.

Alisson – Vocês são adultos Júlia, uma fod4 casual não atrapalharia nenhum dos dois, muito pelo contrário.

Júlia – Se esqueceu que estamos falando de mim?– eu pergunto fazendo Alisson revirar os olhos – Eu não julgo quem faz, mas eu não sei ficar só por ficar. Tenho pouca experiência mas eu sei que sou daquelas que após o beijo vai sonhar se casando, tendo dois filhos e um final feliz

Alisson – e você merece ser feliz Júlia.

Júlia –E eu estou feliz Alisson, não preciso de sex0 com o meu chefe para afirmar isso, além do mais, eu estou aqui pelas crianças, os gêmeos que são merecedores do meu tempo, não vou colocar Lincoln acima deles, não posso nem pensar em deixar essas crianças por agora.

Conversamos mais um pouco e em seguida desligamos, olhei na agenda porque acreditava que o médico do Liam Seria amanhã, mas é somente depois de amanhã, respiro aliviada, porque eu com certeza vou estar bastante cansada amanhã, já que a noite temo em não consegui dormir muito só pensando no meu chefe insuportável, lindo, um desgramado.

Dito e feito, não consegui dormir quase nada, tudo culpa daquele cretino, me levanto preguiçosamente vou para o banheiro faço a minha higiene matinal, não visto mais o uniforme desde que voltei a trabalhar, não que seja um desrespeito e eu não queira usar somente por birra, a manga da camisa assou a minha axila pedi para concertar mas o meu chefe disse que não era preciso e que eu não era uma babá qualquer e foi embora.

Coloco uma calça jeans e uma blusa de algodão básica, por cima uma de tricô. Eu amo roupa de tricô. Não posso pedir aos céus que Lincoln não esteja em casa porque ele está, ele agora sempre me ajuda a acordar os gêmeos.

Quando eu abro a minha porta eu dou de cara com o motivo da minha noite mal dormida, céus ele acabou de malhar, não está sem camisa, mas está com uma de malha, bastante ofegante, um pouco suado, porém continua tão cheiroso.

Lincoln – Ouviu o que eu falei Maria Júlia?– ele fala um pouco mais alto e só agora percebo que eu estava encarando o seu abdômen definido marcado pela camisa, balanço a cabeça concordando, mesmo sem ter ouvido nada– Ah, então me diga o que eu falei.

Júlia — Disse que vai tomar banho e depois iremos acordar os gêmeos juntos – Eu chuto me obrigando a olhar para o seu rosto que sorrir maliciosamente e logo em seguida suspira.

Lincoln – Não, na verdade era para eu ter falado exatamente isso, mas eu vim pedi desculpas por ontem – ele diz e agora é a minha vez de respirar fundo – Não que eu não tenha gostado

Júlia – Vo.você gostou?– pergunto me odiando por ter gaguejado, ele confirma e se aproxima, me da um beijo na testa, na porcaria da minha testa? E depois se afasta mas só um pouco

Lincoln – Sim Maria Júlia, mas eu sei que não podemos misturar as coisas, isso é ruim tanto para nossa convivência quanto seria para os gêmeos futuramente– Fala parecendo cansado e não aparenta ter sido pelo treino.

Júlia – Tem razão senhor – Eu falo não deixando me abater, ele tem toda a razão, na verdade passei a noite pensando nisso também.

Lincoln – Espero que isso não prejudique a nossa convivência, principalmente as nossas trocas de farpas, que continuamos do jeito que estávamos e que você me perdoe por aquela minha brincadeira de vingança idiota, depois eu fui pensar cheguei a conclusão de que eu me pareço um adolescente, vamos somente fingir que não aconteceu– ele fala eu concordo, brincadeira de vingança, foi isso que eu escutei? Eu ia dizer como esquecer se eu desejo mais? Porém depois desse banho de água fria eu quero mais é que ele vá para onde judas perdeu as botas, se ele quer que eu finja posso fazer isso muito bem.

Júlia – Por mim tudo bem, não significou nada mesmo, por tanto se me der licença senhor, eu tenho trabalho a fazer – Eu falo com um sorriso não me importando mais, mas o meu chefe decide que não gostou já que o mesmo segura em meu braço me impedindo de passar por ele

Lincoln – Como assim não significou nada Maria Júlia?– ele pergunta eu dou de ombros.

Júlia – O senhor disse que foi apenas uma brincadeira idiota, e tem razão, então eu lhe perdoo por isso e vamos fingir que nada aconteceu

Lincoln – pare com essa porcaria de senhor Maria Júlia, me diga, você gostou ou não? – ele pergunta olhando em meus olhos, ah então isso tem a ver apenas com a seu ego, quando ele diz em outras palavras que para ele tanto faz eu não disse nada, apenas aceitei.

Júlia – Na verdade não senhor, o senhor não tem a mesma pegada que os brasileiros tem – Eu digo fazendo Ele vim para cima de mim e como a porta do meu quarto estava aberta entramos nela com tudo Lincoln me joga na cama ficando em cima de mim, uma mão puxa o meu cabelo ele se abaixa e lambe o meu pescoço.

Lincoln – Diz que eu não tenho pegada agora Maria Júlia— ele fala pressionando a ereção em mim, nossa como está duro, eu gemo baixinho e Lincoln rosna quando ele encosta a sua boca na minha e enfia sua língua dentro da minha boca ouvimos um grito infantil, Lincoln e eu pulamos da cama e corremos na direção dos gritos que vinha do quarto de Liana.

Liana – Papai um bichinho passou pelo meu pé – Ela diz pulando noto que uma meia saio de seu pé, Liana se mexe muito enquanto dorme, vou em sua direção a pegando no colo ela para de gritar.

Lincoln – Por Deus que bicho enorme – O meu chefe diz e eu vou olhar na cama de Liana é só uma baratinha, claro que eu tenho medo mas só se voar contra mim, porque eu fui pensar nisso? Assim que eu termino de pensar a barata voa na direção do Lincoln que sai correndo do quarto me deixando só com a Liana, porque eu sou besta ao invés de correr para fora do quarto corri para o lado oposto.

Mesmo com medo tenho noção de que uma barata não vai me matar, na verdade eu não tenho muito medo, tenho oitenta por cento de nojo, não aguento e começo a rir da corrida que Lincoln deu, gargalho alto que até a Liana se contagia e começa a rir também.

Júlia – Seu pai deve está no banheiro a essa hora minha princesa– Eu digo beijando a sua bochecha.

Lincoln – Eu ouvi isso Maria Júlia – ele grita do corredor – Eu não estou com medo eu só corri para chamar o pessoal que faz a dedetização aqui na mansão.

Liana– O papai é medloso– ela diz como se fosse o nosso segredo e eu concordo.

Júlia – Sim ele é muito medroso, quando o Liam acordar a gente conta para ele sobre o papai ter medo de baratinhas– falo baixinho também.

Lincoln – Eu não acredito nisso, eu já disse que fui só fazer uma ligação – o meu chefe diz da porta eu seguro o riso.

Júlia – E aonde está o seu celular? Conseguiu ligar?– eu pergunto quando não vejo nenhum celular em suas mãos.

Lincoln – Você me paga Maria Júlia– ele diz vindo em minha direção eu estremesso, mas ele só pega a Liana do meu colo graças a Deus, porque ela está bastante pesada, a barata depois de voar pousou não sei aonde.

O que foi bom a barata ter aparecido, não sei o que aconteceria se Liana não tivesse gritado, ou pior, eu adoraria saber até onde isso vai dar.

(Bom dia, boa tarde e boa noite, tudo bom? 😀

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