Seguir

Adriana começou a ficar ainda mais entusiasmada à medida que o avião se aproximava da pista de pouso o voo pareceu ter ido muito mais rápido do que ela esperava, o que deveria ser graças a adrenalina bombeando em seu corpo Isso a grande quantidade de cafeína.

Descendo do avião no frio e ar gélido do início de dezembro a área era um tanto urbana moderna não que ela achou que iria encontrar nada, mas ela achou que seria mais histórico.

Grandes edifícios da cor cinza e espelhados um tipo de ostentação arquitetônica, era lindo! O dia amanhecia bem lá no horizonte, fazendo contraste com as luzes da cidade, a vista da paisagem era maravilhosa.

( aeroporto de Portugal)

Ela observava entre o vitral no aeroporto enquanto Ivan buscava as malas e os olhos dela brilhavam, e Ivan ficou mais apaixonado ainda olhando como Adriana admirava a grande Cidade.

- Vamos! Vou alugar um carro!.

- Oi! É linda, não é!

- É, linda sim! - mas Ivan não dizia somente da cidade. Ela se ruborizou quando notou que ele falava dela.

- Então, vamos! Como pretende alugar um carro a essas horas?

- Tem uma locadora aqui no aeroporto. - ele caminhou a redirecionando.

- Não, é a primeira vez que vem aqui! Não é!

- A terceira.

- Eu te ajudo. - diz ela entrando na frente dele, mexendo na sua bolsa.

- Não, você já comprou as passagens e alugou o hotel.

Ele desviou dela, não poderia ficar olhando a mulher por muito tempo, ele quase a beijou quando ela voltava do banheiro do avião, assim que ela quase trombou com ele ao abrir a porta.

Ao caminhar Adriana o seguia querendo contar que alugou somente um quarto, mas como diria a ele. Ficou muito sem graça como diria, já que esqueceu dele na hora de alugar o quarto.

Já no carro ele demorou um tempo para se familiarizar com o conceito do trânsito de Portugal, Adriana colocou a localização no GPS de seu celular com o endereço do hotel.

Depois que ela colocou um casaco, ainda assim sentia frio, suas mãos gelaram e suavam, era nervosismo do que ele iria pensar quando descobrir que ela alugou só um quarto.

Logo que Ivan saiu da rua principal, ele percebeu que estava dirigindo em uma pequena rua sinuosa sem acostamento, Ivan agarrou o volante ansiosamente.

Adriana agora admirava a cidade que cada vez mais se mostrava histórica, o tráfico ainda era muito pequeno que ajudou a acalmar os nervos, abaixou o vidro para sentir o ar que parecia puro, mas o frio já fez fechar rapidamente. De repente a rua se tornou tão estreita que parecia que havia espaço para um só carro, Ivan ficou mais atento, porém mesmo assim teve que frear cantando pneu desviando do carro que vinha em sua direção e raspou na sarjeta, Ivan levantou a mão esquerda para se desculpar com o motorista do outro carro, contudo ele apenas sorriu gentilmente como se não fosse problema nenhum.

Adriana se assustou, mas não gritou, só colocou as mãos no peito e agradeceu a Deus. Com o coração ainda batendo forte devido ao choque quase acidente ela pegou seu celular, verificou-se tinha mensagens, olhou as poucas fotos que cabiam no celular das filhas, e mirou o botão do rádio o ligando e procurou por uma música.

Ivan continuou dirigindo com mais cautela, agora ao som de Jon Bon Jovi, Summertime .

Finalmente eles chegaram e Ivan também agradeceu a Deus. Com certeza o hotel que Adriana escolheu era de seu orçamento, ele poderia ter alugado um no centro onde se hospedou uma vez, mas Adriana já tinha dito que tinha alugado e até pago.

Ivan estacionou na vaga em frente ao hotel depois iria ver se tinha garagem. Ele duvidou que Adriana se preocupasse em alugar um hotel com estacionamento.

Adriana desceu do carro abraçando o corpo por conta do frio, segurando a gola do casaco. Mas isso não a fez deixar de admirar o bairro que havia nas ruas, construções antigas e poucas modernas e poucos edifícios eram lojas e pousadas e hotel. Pitorescos e pintados em cores amarelas verde e até vermelho, Adriana estava muito feliz por finalmente estar em um lugar que parecia ser seu lar. Ela não estava ali por morada, mas sentia como fosse.

( as construções da rua que eles estavam, imagens realmente de Portugal, na época do natal)

Ivan a viu tremer e abraçou pelas costas com a mochila dela e a sua nos ombros.

- Venha! Vamos para dentro, se não você se congela aí.

- As malas…

- Depois, vemos isso - ele direcionou a entrada do hotel Moraes Eim, que ficava no lado de um edifício da esquina de três andares a entrada em volta da porta de tijolos amostra vermelhos e a porta de vitral.

Ivan ao empurrar a porta com uma mão ainda abraçado em Adriana eles escutaram um sino ao longe como se de uma igreja chamando os fiéis para uma missa, ela olhou o relógio e já era quase seis horas da manhã. " Será a missa das seis horas, são muitos religiosos a ponto de levantarem antes das seis da manhã neste frio para ir na missa?" Assim ela perguntou.

Eles foram recebidos por um sorriso de um homem de cabelos grisalhos lisos, mas não demonstrando rugas, muito magro, em seu cachê estava escrito Paulo.

-Olá, sejam bem-vindos! -disse no sotaque português - Como posso ajudá-los ?

-Aluguei, um… mês ahm … - ficou pensativa - Adriana Abigail Cortez - o homem verificou o computador.

Agora ali dentro, quentinho por conta do ar-condicionado, Adriana se afastou, estava muito bom, mas ela não poderia continuar ali, nos braços dele, e foi observar o lugar. Logo adiante ao lado do balcão branco com detalhes trabalhados na lateral, tem duas portas unidas uma de frente com a outra sem a batente no meio com aquelas dobradiças que viram para um lado e para o outro e atrás deles, ela se virou e notou que é a área do restaurante, pois havia um pequeno bar num canto como um balcão igual da recepção só que menor, e com bebidas e taças e no lugar tinha várias mesas redondas pelo salão.

- Aqui, senhorita!!! - ela saiu de seus devaneios pegando a chave que o homem entregou. Ivan a olhava integrado com uma de suas sobrancelhas arqueadas.

- Fica no segundo corredor, Quarto 46. O elevador está ali- ele apontou a sua esquerda - Tem mais malas?

- Sim, lá no carro, vou buscar.

- Acompanho o senhor. A sua senhora pode subir para o quarto se assim desejar.

- Ah... não... não - Adriana ficou sem palavras e Ivan riu, achando graça da situação. Bem que ele queria que fosse sua lua de mel. " Ela alugou só um quarto. Será que não havia mais vagas ou ela fez propositalmente?" Ele se alegrou com a ideia.

Adriana enquanto esperava não queria subir sozinha suas pernas travaram, ficando nervosa poucos minutos para estar em um quarto com ele. Será que eles resistiriam?

Ivan e Paulo chegaram com as malas e foram para o elevador.

-Se quiser eu alugo outro quarto - Ivan sussurrou perto do seu ouvido, que fez Adriana se arrepiar a deixando mais nervosa.

-Não é preciso. Somos dois adultos, aliás eu te trouxe até aqui, agora tenho que arcar com as consequências. - também falou baixinho.

Suas mãos tremiam enquanto tentava colocar a chave na fechadura da porta do apartamento, Ivan viu que ela não conseguia, ele estendeu as mãos para que ela entregasse as chaves. Ivan agora com as chaves abriu a porta do quarto e foi entrando com as malas.

Mais populares

Comments

LadySillver34

LadySillver34

e das minhas🤭

2022-10-23

1

LadySillver34

LadySillver34

mesmo os motorista do Brasil, rsrs eles só falta atirar com fuzil ,uns nos outros 😒
povinho extressadooo

2022-10-23

1

LadySillver34

LadySillver34

kkkk aí meu pai, força na peruca, pra não cair em tentação
— pai nosso que está no céu, santificado seja teu nome....
e nao nos deixe cair em tentação, ... amém 🙏

2022-10-23

1

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!