E isso

" O tempo nos transforma em amigos, companheiros de caminho a paixão muda se transforma como tudo, então não deixa de ser amor!"

Dois anos depois.

2004

Adriana não se sentia tão sozinha como antes, ela havia ligado para Cátia e Patrícia, e trocaram e-mails, e foi a companhia delas, nas horas de tristeza, que a animava, mais que o próprio marido.

Afinal as duas lhe davam segurança para desabafar, coisa que nunca havia feito, isso era bom ajudava um pouco a aliviar a dor da alma.

Adriana também não conseguia parar de pensar em Ivan por todo esse tempo, sonhava com ele direto, e vivia suspirando pelos cantos.

E os novos sonhos, com que ela vem sonhando só a ajudava a não esquecer dele. Pareciam que eram os dois só que com corpos diferentes em outras vidas.

" A mulher caminhava tranquila esperando o amor da vida dela, hoje seria a decisão do dono do circo se o aceitava e ela estava apreensiva.

Porém ela se assusta assim que é puxada pelos braços firmes em um canto, assustada e com raiva ela empurra o homem assim que o reconhece.

– Es louco, por que fizeste isso? - ela passou a mão no braço para amenizar a dor do aperto.

– Você não podes ficar com aquele cara ele não…

– Não quero saberes de tua opinião, e logo, logo ele vai fazer partes do circo, você vai veres - ela sai batendo o pé nervosa.

E logo novamente é puxada, porém agora carinhosamente e pela cintura, e ela reconhece de imediato, se vira para ele ainda em seus braços e lhe dá um beijo que o deixa envergonhado.

Ela dá um beijo e segura a mão dele entrelaçando os dedos. O levando a tenda do homem que os aguardava.

Assim que recebem a boa notícia, os dois comemoram e a danadinha que fica encarregada de mostrar função que ele irá cumprir aproveita a oportunidade e o leva até lá para matar a saudade. E como não havia ninguém ali, a mulher fica mais ousada e leva o homem até uma parede firme e lhe dá um beijo mais apaixonada e quente ainda, passando as mãos pelo abdômen firme e logo…"

Quando o romance estava esquentando, eis que Adriana Abigail Cortez, acorda.

Ela tinha pela frente um dia feliz, o dia do seu aniversário. Foi acordada com beijos e abraços pelo seu marido Mateus e com um lindo café da manhã e uma rosa vermelha de presente na bandeja, ela sentou-se triste e com remorso, por está sonhando com outro.

- quarenta anos! Como pode o tempo passar tão rápido?- ela lamentava e ele pousou sua mão no queixo da esposa e a fez olhar nos olhos.

- Sim! Quarenta anos e a mais bonita de todas! - quando ele foi dar um beijo ela sentiu uma pontada forte na cabeça. A dor foi tão agoniante que ela derrubou a bandeja ao rolar para o lado com as mãos na cabeça apertando para ver se a dor parava.

- O que foi amor? -disse Mateus super preocupado.

Ela não conseguia responder. Suas filhas entraram no quarto preocupadas porque ouviram a aflição do pai

-Liguem para a ambulância! AGORA! Não conseguirei levá-la, pois estava muito nervoso para dirigir! - compreendendo as meninas ligaram.

Mateus se desesperou quando viu que Adriana sangrava pelo nariz e a carregou nos braços colocando no colo até a sala, quando a ambulância chegou com os paramédicos, o impediu de continuar a caminhar com ela nos braços.

Ela havia desmaiado e sua pulsação estava fraca agora na maca era levada para o hospital, ela teve um quadro de aneurisma onde a parede de uma artéria estava mais fraca e se rompeu e causou o hematoma causando o derrame cerebral.

Atendida rapidamente ao chegar no hospital indo para a ala de cirurgia com procedimento cirúrgico de um clipe metálico entre o vaso normal e a aneurisma, excluindo dessa forma a passagem de sangue para o interior do saco aneurismático, impedindo do sangue coagular.

Enquanto a cirurgia percorria Adriana dês que desmaiou já não era mais Adriana.

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Lisboa Portugal

No terceiro dia do circo na cidade Giovana estava eufórica com o público que lhe assistia, foi sua terceira apresentação, na vida e no circo, ela ficou tão contente com a reação do público e os aplausos, que não tirava os olhos deles, quando estava lá em cima nos trapézios sendo arremessada pela sua madrasta e pegada pelo seu pai e sendo arremessada de novo ela vira um menino no lado direito da tenda logo na terceira fileira à frente no quarto banco perto da saída de emergência a observava em sua direção com os olhos brilhando. Estava longe, mas ela pode notar que ele a seguia com a cabeça, e ela sorriu mais, contente e satisfeita pela sua performance mostrando uma janelinha em sua boca por falta de um dente de leite que caiu.

Ao terminar a apresentação antes que ela fora completamente embora, ela observou entre a fresta da cortina o menino se levantar. Curiosa ela saiu correndo pelos fundos, chegando na frente da entrada do público, pegou o corredor das tendas e seguiu o menino percebendo que ele parecia estar procurando alguma coisa, ela se aproximou e o chama.

--Menino!- ele se virou e se deparou com ela.

Depois de mostrar todo o circo, eles combinaram de se ver novamente e grandes amigos se tornarão.

Anos mais tarde Giovanna já era uma linda moça, quase mulher, linda esbelta e vinha caminhando tranquila, chegando ao circo e topou com duas mulheres furiosas

-- Pelo amor de Deus, menina! Posso saber onde se meteu? Estávamos muito preocupadas - disse uma amiga Arlete.

-- Estava a conhecer a cidade!

-- Não faças isso novamente, você sumiu a tarde inteira, pensamos que alguém poderia ter te levado - dizia outra amiga, tia Luiza.

Giovanna entendeu perfeitamente não ia discutir, ela esteve à procura de Jonathan para matar as saudades, nesse tempo todo nunca se esquecerá do seu grande amigo.

-- Deixa a menina em paz ! - disse Yoli a cigana do circo. -- Ela estava em busca do seu destino! - às três olhavam à procura de onde ela estava falando já que ela ainda não estava visível e aparente, mas logo ela saiu de trás do trailer do mágico.

-- Mas…

-- Mas, nada demais- ela se aproximou de Giovanna e segurou em seus ombros olhando para seus olhos-- Vi hoje nas cartas, o que tanto procuras, você terá! Vocês se amam muito, porém, vai ser interrompido por uma tragédia, mas que em outra vida... Você precisará buscar conhecer a sua antiga história para seguir em frente. O assassino que cometeu o ato de separar vocês dois ainda estará presente nesta vida, contudo através de seu perdão vocês seguirão em frente. - ela pegou a mão de Giovanna. – As escolhas, que tus vão fazerem decidiram seus destinos, na outra vida, se vão morrer ou viver intensamente. - as amigas dela estavam com medo, mas não quiseram interromper.

– Porém vocês não viveriam felizes se decidirem... - ela soltou a mão de Giovanna, se retirou e Giovanna não entendeu muito, só da parte do amor que compreendeu ser de Jonathan, a que fez ficar muito feliz e ignorar o resto.

– Não faça mais isso! - disse sua tia Luiza depois que a cigana saiu e Giovanna concordou.

Porém ela estava inquieta pois queria poder ver Jonathan mais uma vez, seu coração pedia isso.

Mas tarde não quis nem participar do treino e nem dos ensaios, para a apresentação, estava na entrada do circo vendo as pessoas passarem umas com os seus carros de luxos da época, outras nas suas carroças e algumas a pé, na perspetiva de retornar ver Jonathan de novo. Como ele uma vez dissera-te:" Faça questão do circo sempre vim, que lhe visitarei sempre. " Ela guardou essas palavras e na esperança sempre o aguardava.

Mas ele não viera e ela foi para seu trailer que fazia de casa trocar de roupa, porque estava triste. Tinha se arrumada tão bonita para ele.

Para mais tarde a discussão de sua madrasta por ela ter sumido a tarde toda nem participando da apresentação, porém ela não deu ouvidos e foi dormir triste pensando que seu amigo a tinha esquecido.

No dia seguinte, oito horas da manhã Giovanna saía de seu trailer depois de outra discussão com sua madrasta estava zangada, mas ao notar a presença de Jonathan que segurava um fedoro (estilo chapéu da época) nas mãos e os dobrava as pontas em frente ao seu corpo, tímido, Giovanna sorriu e esqueceu até seu humor porque havia brigado.

– Você demorou! - ela correu para abraçá-lo.

– Como sabias que era eu? - perguntou retribuindo o abraço. Porque ele havia crescido e ganhado força muscular, seu rosto estava as quadrado e seus cabelos mais escuros.

– Seus olhos! — Disse ela. Que mesmo depois de um milhão de anos nunca deixaria de reconhecer aqueles olhos que a olhava com tanta admiração.

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