Logo cedo, naquela manhã, o celular de Vivien tocou e ela não pode acreditar quando viu o nome de Ethan no identificador de chamadas. Ela tinha aceitado o conselho de Barbie e se manteve afastada depois da festa.
- Bom dia Vivien. Tudo bem? - Cumprimentou Ethan.
- Oi Ethan! Tudo bem, e você?
Na verdade, não estava tudo bem para Vivien. Após a visita do filho do senhor Reynolds, ela observou que seu pai havia ficado extremante preocupado e nervoso. Mary até contou que tinha visto o senhor Walton bebendo tarde da noite, mas aquilo não era assunto para Vivien dividir com Ethan, pelo menos não agora.
- Você foi embora da minha festa sem se despedir de mim. Eu procurei você a noite toda. - Mentiu Ethan. Depois que ela foi embora e que ele teve certeza, ele se agarrou com outra mulher na festa.
- Eu tive que ir. Barbie passou mal e não deu tempo de encontrar você. - Vivien sorriu acreditando que Ethan realmente sentiu falta dela. - Eu peço desculpas.
- Eu só aceito se você sair para jantar comigo hoje a noite.
- Sim. Eu aceito.
Depois de conversar mais um pouco com Ethan, Vivien desligou o telefone e foi atrás do pai dela. Ela queria saber o que estava acontecendo para poder ajudar.
- Papai, não adianta dizer que está tudo bem. Depois da visita daquele homem, o senhor ficou diferente. Mary disse que você tem bebido a noite. - Vivien falou com um ar triste. Ela estava tão feliz com o interesse de Ethan, mas ver seu pai daquela forma acabava seu dia.
- Mary. - Bufou Thomas. - Ela é uma fofoqueira intrometida. Acho que podemos demitir ela, pois ainda temos empregados demais nessa casa e precisamos reduzir isso.
- Não fale assim de Mary. Ela se preocupa com você. Porque o senhor que reduzir ainda mais o número de empregados, papai? - Vivien sabia que aquilo tinha a ver com o problema que seu pai estava escondendo.
- Muitas bocas para alimentar aqui nessa casa. Somos só você e eu. Não precisamos de tantas pessoas.
- Eu concordo com você, mas a casa é grande e precisamos de muitas pessoas para cuidar dela. - Atualmente, o número de empregados já era insuficiente e Vivien também ajudava nos afazeres domésticos. - Mas nós podemos nos mudar para uma casa menor ou talvez um apartamento.
- Jamais! - Exclamou o pai de Vivien assustando-a. - Eu não trabalhei tanto a minha vida toda para viver minha velhice numa casinha de cachorro ou nesses apartamentos cheios de vizinhos irritantes.
- Calma papai. Foi apenas uma sugestão. - Vivien falou suavemente. - Nesses cinco anos, eu observei que o número de carros na nossa garagem vem diminuindo, o número de funcionários aqui na nossa casa também... você está com problemas financeiros? Eu posso ajudar. Posso trabalhar. - Vivien também acompanhava as notícias que saiam na mídia sobre as dificuldades financeiras do grupo Walton, mas seu pai nunca tocou nesse assunto com ela.
- Bobagens. Você só tem 19 anos. Não pode trabalhar. Eu quero que você entre na universidade. É uma perda tempo você ficar aqui comigo.
- Claro que não. Eu não vou deixar você sozinho. - Vivien falou com tristeza. - Já perdi minha mãe e não quero me afastar do senhor. Talvez, eu possa entrar em alguma universidade mais simples aqui perto.
- Isso eu não permito. Vivien foi convidada para estudar na melhor universidade do país. Não quero que faça um curso inferior somente por minha causa.
- Papai, eu não quero mais falar sobre isso. - Vivien deu um suspiro profundo. - Você sempre foge do assunto. Eu quero saber por que o filho do senhor Reynolds esteve na nossa casa?
- Eu já disse a você que era para tratar de negócios. Você não entende disso. Do que adianta eu contar para você?
- Eu não gosto quando você me trata como seu eu fosse uma inútil. - As vezes, o pai de Vivien falava sem cuidado e acabava magoando-a.
- Meu amor, eu não disse que você é uma inútil. Você é minha joia mais preciosa e eu não quero preocupar você com minhas bobagens. - Thomas se aproximou de Vivien e deu um abraço nela. - Onde está sua amiga Barbie? Ela não vem aqui hoje? - Indagou Thomas para mudar de assunto.
- Não. Ethan me chamou para sair para jantar hoje e eu aceitei.
- Que boa filha. Eu gosto desse rapaz. - Thomas sorriu. - E acho que você também gosta dele. Desde adolescente sempre viveu na casa dos Hodges atrás dele.
- Não era bem assim, papai. - Vivien falou contrariada. - Desse jeito que você fala parece até que eu sou um carrapato.
Ambos começaram a rir e Vivien desistiu de pressionar seu pai. Ele sempre conseguia fugir dessas conversas mais sérias.
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Atualizado até capítulo 127
Comments
Maria Aparecida Alvino
essas autoras fazem as personagens mulher ser tão fracas aff autora faça o pai dela contar a verdade pra ela
2024-03-03
0
Fatima Lopes
nao sei porque esses autores criam personagem e escondem tudo deles porque nao fala a verdadeve deixa ela decidir? porque uma mulher tao fraca?
2023-09-05
5
Carol Fortes
quase isso kkkkkkkk
2023-07-25
1