Com o seu amigo Paulo num carro não muito chamativo. Carro esse que alugou. Ambos vestiram em roupas mais simples. E seguiram em direção ao bairro de Isadora.
Claro que Paulo antes de acompanhar o amigo. Fez um discurso imenso chamando o amigo de louco. Mas a preocupação nítida nos olhos de Derick. O deixou claro que com ou sem ele. Iria à procura de Isadora.
Paulo: Agora que está sendo capaz dessa loucura toda. Indo atrás dessa garota.
Pode confessar que a Amã? — Olhou o amigo apreensivo ao volante-
Confessa logo Derick! — Disse e o viu abaixar a cabeça respirando fundo, e voltar o olhar na sua direção rapidamente. Em seguida voltar a atenção ao trânsito a frente-
Derick: Tá! Confesso! Estou apaixonado por ela...! Mas é loucura. Tem tanto tempo que não a via.
Como posso ter-me apaixonado só por vê-la mais uma vez?
Paulo: E quem disse que o amor não é louco! Ele vem derrepente. E não à o que fazer! A não ser assumir!
Derick: Paulo estou desesperado. E se...
Paulo: Não fala! Ela está bem. Vai vê... Mas o que pretende fazer quando a encontra? Vai confessar?
Será que ela se lembra de você?
Derick: Não sei o que fazer! E sei que ela não se lembra de mim. E imagino que ela nem saiba que eu exista.
Mas não importa. Só preciso saber se ela está bem. — suspirou-
Paulo olhou o amigo, e sentiu-se feliz por ele. Sentia em Derick, um irmão, casula. E estava disposto a ficar ao lado dele, como prometeu para o pai do mesmo.
Logo chegaram no bairro de Isadora. Um bairro movimentado. Crianças brincando com pipas, bolas, bonecas, etc. Na rua de acesso à casa de Isadora. Deserta. Logo estacionou na frete do endereço dado por Miriam.
E viram-se na frente de uma casa pequena mal pintada. O muro da frente baixo, e o portão conjugado com o mesmo tamanho do muro. Derick abriu o portão, subiu os pouco a degraus que tinha ali. Pois, se a chamar por Isadora.
Mas ninguém atendia. Um dos moradores, ouvindo o jovem rapaz. Abriu a janela da sua casa a frente a de Isadora. E Derick ao ver o homem, seguiu em direção a ele, e Paulo o acompanhou.
O Senhor que aparentava ter na faixa de uma sessenta anos. Ao ver Derick e Paulo se aproximarem, correu a fechar a janela.
Derick: Senhor por favor! Só preciso de uma informação.
Senhor: Não deveriam está aqui. Vão embora! — Disse sem abri a janela. A sua voz em ton. Grosseiro e assustado-
Derick: Senhor só preciso de uma informação. Preciso saber se viu Isadora ou os seus pais.
A greta da janela fora aberta. E o homem mais velho o chamou mais perto, e assim ele fez.
Senhor: Não devia está aqui! E muito menos procurando por eles. Vai embora meu filho. É o melhor para vocês!
Derick: Só me diga onde eu a encontro! Aí eu vou embora.
Senhor: Não vai encontrar ela em lugar algum. Não mais... Nem ela. Ou os pais dela!
Derick: Por que está falando isso?
Senhor: Por que os três foram mortos!
Derick congelou no mesmo instante. Seus olhos arregalaram-se. Num surto, aproximou mais da janela demonstrando nervosismo na voz.
Derick: Esta, enganado! Pelo amor de Deus diz que está enganado!
Senhor: Infelizmente não é engano! Eles mataram a mãe, o pai, e a filha.
Então desista de procura por eles. E vai embora logo que eu já disse demais. Saiam daqui agora!
O senhor alterou a voz, enquanto fechava bruscamente a janela. Paulo mesmo em espanto puxou Derick. E o levou até o carro com dificuldade, por Derick está em estado de nervo. O colocou no automóvel. O Ligou, e saiu em alta velocidade.
O caminho de volta para casa. Derick se mantinha o olhar para fora do carro. O silêncio tomou conta do momento. Paulo também mantenha-se em silêncio. E assim foi o percurso todo de volta para casa.
Ao entra no seu apartamento. Derick seguiu em direção a casa de banho. Retirou toda a sua roupa, e entrou debaixo da queda d'água corrente e forte, sobre a sua cabeça.
Com os olhos fechados, a Lembrança de Isadora ainda na época do colegial, veio na sua mente. Ela sentada conversando com um grupo de amigos. O sorriso que não saia do seu rosto inocente.
A lembrança do dia que a viu novamente na lanchonete. Com aquele mesmo sorriso inocente que só ela tinha. Lágrimas correntes desprendeu-se dos seus olhos. Murros contínuos, contra o azulejo da casa de banho.
Gritos desesperados saia da sua garganta. Ignorando totalmente as batidas fortes do lado de fora da casa de banho, dado pelo, o amigo. Que com insistência o chamava.
Agora. Sentado na sala do seu apartamento. Um copo de vodca na sua mão esquerda, quase que vazio. A sua mão direita, enfaixada por conta dos cortes que levou a quebrar o azulejo de tanto o esmurrar.
Paulo a sua frente também sentado, o olhando sem dizer uma palavra. Ambos a espera de Anthony e Miriam.
A campanha soou, e Paulo prontificou-se a se levanta e abri a porta do apartamento. O casal entrou, já estranhou o fato de Paulo está com o semblante sério. Já que o mesmo sempre carrega consigo, um semblante alegre e espontâneo.
Entraram no apartamento, estranhando a áurea pesada que se encontrava naquele ambiente. Surpresos e preocupados ficaram ao chegar na sala, e constata o estado que Derick se encontrava. Sério, olhos inchados, e mão enfaixada.
Miriam: Derick?
O chamou, e o viu olhar na sua direção. Apressou os passos até ele que ainda mantinha os olhos presos a si, e sentou-se ao lado dele o puxando num abraço caloroso. Lágrimas desprenderam-se dos olhos dele, a ponto de molhar a blusa de Miriam pelas costas.
Miriam: Meu querido o que aconteceu? Me fala! Talvez posso-te ajudar!
Dizia a acariciar os cabelos castanhos claros macios que o homem possui. Ele por sua vez nada conseguia dizer a não ser chora.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 93
Comments
Expedita Oliveira
Meu Deus 😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱 Autora do meu ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️ dá uma ajudinha aí...💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭💔😭
2024-04-20
0
Elizabeth Mello
caçula
2023-09-07
2
Gabrielle Lopes
tô fazendo o mesmo e a maldade que estão fazendo com ela me deixa revoltada então vou passando
2022-10-03
3