Capítulo 12

Ana -

Escuto a voz nojenta do Carlo e meu coração acelera, e vem na minha mente tudo o que eu passei com ele.

Eu simplesmente travo não sei bem o que fazer pois ele é louco.

Carlos - Vamos meu amor abra o portão para que a gente possa relembrar nossos bons momentos juntos.

Ana - Carlos nunca existiu bons momentos entre nós e se existiu eu me esqueci.

Ja no quintal ele me solta e me dá o primeiro tapa no rosto, eu tendo revidar mais ele é mais forte que eu e minha mente está travada meu medo está dominando no momento.

Em seguida ele segura meu cabelo me arrastando, dizendo que vai me mostrar na cama quem manda.

Eu me debato contra ele e ganho mais um tapa, e outro puxão no cabelo, quando ele tenta me dominar escuto um som alto tiro e isso me assusta.

Ele cai no chão gritando de dor, e eu caio ao lado chorando, tô tentando ser forte mais ter ele bem na minha frente me deixa fraca e vulnerável.

Não é fácil esquecer quem abusou e maltratou por tanto tempo, minha ferida nesse momento está exposta...

Vejo o Lucca se aproximar de mim e eu simplesmente abraço ele.

Ele me suspende no colo e me leva para o carro dele.

O Carlos grita me xingando de tudo que é nome ruim, o Lucca mandou levar ele para uma sala, eu não entendi muito bem o por que.

O Lucca me abraça apertado e a tanto tempo não ganho um abraço assim, respiro fundo tento me recompor, mais volto a chorar e ele segue abraçado comigo.

Chegamos no que acho ser a casa dele... bem casa é uma maneira de falar né... por que na verdade é uma mansão enorme, deve ocupar uns 5 quarteirões ou mais se duvidar.

Ao chegar ele me leva para entrada principal e meu Deus que casa mais linda, ele me conduz por uma escada subimos e andamos um corredor enorme com muitos quartos.

E chegamos no último do corredor, ele abre e entramos, eu olho em volta e penso que dava para brincar de esconde - esconde aqui dentro de tão grande.

Ele me senta na cama dele e então eu falo.

Ana - Lucca obrigado por ter me ajudado, nem sei o que seria de mim se você não tivesse aparecido. Mais a pergunta que não quer calar, o que eu estou fazendo aqui ?

Lucca - Você está aqui por que não vou mais ti deixar sozinha Ana.

Ana - Como assim Lucca não estou entendendo ?

Lucca - A partir de agora você é minha Ana, nunca mais ninguém vai ti fazer mau.

Ana - Você está completamente louco ! Eu não sou um objeto Lucca, aqui não tem nada seu, eu quero ir embora agora !

Me dirijo para a porta e quando ia abrir, ele me segura, me virando e deixando as mãos uma de cada lado do meu rosto, eu tento empurrar ele mais o homem parece uma pedra nem se move.

Ana - Lucca você não pode me prender aqui, você não pode fazer isso comigo. Eu não sou um objeto pra você fazer o que bem entender !

Lucca - Sinto muito minha querida, mais vai ser como eu quero, Aparti de agora as coisas serão do meu jeito.

A mas não vai ser mesmo, eu começo a bater nele, e ele me segura firme mandando eu me acalmar, e eu continuo tentando bater nele.

Ele me pega e me joga no ombro me levando para a cama dele e me joga lá.

Lucca - ANA JA CHEGA ! Você vai ficar aqui, agora e eu vou resolver um probleminha e quando eu voltar espero que você esteja mais calma...

Eu fico quieta mais assim que ele sai eu fico furiosa, não vou passar por tudo de novo.

Nem ferrando que alguém vai me prender novamente, esse idiota não me conhece, eu não vou ficar aqui.

Vou até a porta e está trancada, então vou até a sacada do quarto e vejo que não é tal alto então tenho uma ideia arriscada mais que talvez de certo.

Pego os lençóis da cama e começo a dar nó em cada ponta um no outro.

E faço tipo uma corda, a sacada tem um para-peito de ferro e parece bem resistente, amarro uma ponta em uma haste do para-peito e depois olho em volta já é noite e não vejo ninguém.

Jogo a corda de lençol e respiro fundo e peço a Deus que de certo.

Então consigo descer e olho em volta e vou em direção ao portão, vejo que tem vários seguranças lá e penso que por lá não vou poder sair.

Olho o outro lado e vejo muitas plantas de jardim e Próximo tem esquipamentos de jardinagem e para minha sorte uma pequena escada.

É agora, vou bem devagar abaixada para não chamar a atenção, e bem discretamente eu coloco a escada e pulo o muro.

Caio do outro lado, me levanto rapidamente e sem pensar duas vezes começo a correr, vou procurar algum táxi e ir pedir ajuda para a Eliza, preciso sumir daqui, sumir da cidade e de todos esses loucos de uma vez por todas...

Olá espero que estejam gostando 😍

esse livro é continuação de ***Meu Cruel Mafioso*** Se não leu ainda recomendo ❤️

tenham uma boa leitura 😍

Curtam, comentem, votem e se possível deixem um 🎁 para mim ❤️😍🤩

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***