Capítulo 14

Os quatro pilotos continuam em alta velocidade na grande Avenida Mateo Bei, a habilidade deles com seus carros tunados é admirável, a forma como desviam dos veículos pela avenida é de deixar qualquer um com a boca aberta, sem deixar um arranhão nos carros. Um deles estão dirigindo escutando "*Titãs - AA UU*"

— Mano os caras foram muito safados velho, chamaram a polícia, ainda bem que conseguir cortar o caminho. Beleza, com a aceleração e o nitrogênio, tenho o suficiente para derrotar a Deusa. Vamos lá! — Um dos pilotos comenta concentrado se desviando dos carros, mas ainda continua atrás de seus colegas. Ele abre uma tampa que cobre o botão escrito "Nitro" e ele aperta.

Seu corpo é jogado para trás com a intensidade da velocidade que redobrou na hora. Suas mãos estão firmes no volante, e o mundo fora do carro é um completo borrão. E com essa velocidade em todo vapor, o piloto se sobressai agora ficando em primeiro lugar, e a música dos Titãs continua tocando, e o jovem fica mais empolgado ainda com a corrida.

— Uooou, chupa otário! Não há quem me pegue hoje pai, eu vou vencer essa corrida cachorro! — Ele dar risada ao abrir uma grande vantagem na corrida, mas o seu brilho vai sumindo ao perceber uma claridade absurda no céu.

— Mas que merda… Que luz é essa? — A luz é muito forte, e ela é tomada pela avenida, fazendo ele perder o controle do carro, rodando o veículo, os outros pilotos rapidamente se aproximaram e perderam a concentração por causa do seu colega e bateram os seus carros. Os veículos comuns que estão na avenida frearam bruscamente por causa da luz, mas ninguém se machucou apesar de alguns arranhões que os carros sofreram.

— Terráqueos, deixe me estudar seus corpos — Lucas com seu óculos com detalhes que remetem a um extraterrestre, faz a declaração usando o megafone, assustando todos os outros pilotos.

"Isso é…. Um alienígena?" O piloto que conseguiu a vantagem e ficar na frente, se perturba dentro de si diante desse fato. Ele abre a porta do carro chorando olhando pro céu.

— Não! Eu sou muito jovem, não me leva, eu ainda sou virgem — O piloto em lágrimas fala em alto e bom som. Quando ele notou que os outros dois pilotos sairam do carro chorando de medo. Os três se ajoelham e faz reverência a luz.

— SENHOR ALIEN POR FAVOR, ME POUPE, SE POUPE, NOS POUPE — Juntos com as mãos pro alto, eles gritam fazendo reverência ao suposto alienígena. A luz enfraquece e tudo que vêem agora na frente é apenas um ônibus. Lucas abaixa a janela rindo da cara deles. O jovem abaixa os óculos para falar com os outros pilotos.

— Cês são muito trouxa galera, pelo amor de Deus, sério que acreditaram em Alienígena? Que otários, eu sou apenas um jovem rico. — Ele aponta para o céu, e nela tem luzes muito fortes, a mesma que os atrapalharam na corrida.

— Cilyzinha, agora é com você gata — Lucas reposiciona seus óculos com certo estilo e piscando para os rapazes, que não estão entendendo a situação no momento.

A moça usa uma espécie de flauta. Os pilotos sentem uma fraqueza em seus corpos, um peso. Seus olhos começam aos poucos a ficarem pesados e sonolentos, eles se entreolham um para o outro enquanto outros carros na avenida São completamente parados, muita gente em volta alertando a buzina e reclamando nas ruas, mas nem isso foi o fator para deixar eles acordados. Eles caíram no chão com muito sono, e adormeceram.

— Vocês já ouviram a história da Lebre e a Tartaruga? Agora sejam Lebres e tenham soninho profundo beleza otários — Lucas dar risada da situação, e a Cily parte com o ônibus, agora na parte final da corrida.

Lucas se vira para Sicily muito feliz com o resultado do plano, as coisas estão dando certo para eles, principalmente para o Lucas. Falta pouco para terminar a corrida, e no momento só tem eles na pista, deixando a Avenida com o grande trânsito para trás e diversas pessoas murmurando e gritando de indignação, e toda a gritaria é abafada pela distância que o ônibus tomou deles.

— Caraca Loirão você é boa de boca hein — Ele dar um tapinha nos ombros da moça, que lhe mostra um risinho tímido.

— Eu aprendi com Detetive Conan — Ela responde, ainda com seu sorriso no rosto e focada na pista.

— A missão tá indo muito bem Cily, agora sim vamos conseguir terminá-la bonito e gostosos hein Loirão?! A Deusa chora, com esse trânsito todo ela não vai alcançar a gente, bom, assim eu espero — Ele rir mais um pouco, com seu braço direito para fora do ônibus, sentindo aquela boa brisa da noite e confiante que vai cumprir a sua missão logo logo.

Mas não é por muito tempo que eles têm a vantagem. Bárbara observou tudo de longe com seu belo carro. Em questão de segundos ela pode alcançá-los. A questão da polícia, esse show que ele fez, são pontos que ela captou bem do Lucas, óbvio que ele teria um plano.

— Lucas Souza… Inteligente, como já era esperado você tem o Plano B, tá certo, com ônibus em jogo eu saquei que teria planos, estava muito tranquilo antes de iniciar a corrida, a polícia e todo esse show que deu, planos que deu certo, admiro isso meu amigo. É Lucas, você é muito inteligente, mas não é o mais rápido. — Bárbara coloca seus óculos e aperta um botão vermelho que há dentro do carro — Parece que tenho que acelerar mais — A asa do carro levanta, o deixando mais belo e poderoso. Ela canta pneu, o motor faz aquele barulho que é música para seus ouvidos. Ela pisa fundo no acelerador.

— Queima Nitrogênio! — Uma fúria cresce dentro dela, adrenalina sobre como nunca nessa reta final da corrida. As coisas agora são entre ela e o Lucas.

O carro acelera com uma velocidade absurda pela avenida, a Bárbara está com o sangue nos olhos.

— LUCAS SOUZA, EU NÃO VOU TE POUPAR — Declara a garota, completamente alucinada e usando todo o seu poder que tem para vencer o Lucas.

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