Capítulo 4

          Com revólver apontado sobre o seu rosto, a tensão prevalece entre Lucas e Patrícia, não existe mais nada em volta a não ser aquela arma apontada.

— Seu maldito, pregou peça na gente! VÁ PRO INFERNO — Ele prepara o gatilho, a Patrícia fica em alerta.

— LUCAS SOUZA, CUIDADO! — Ela se coloca na frente do Lucas. O Chefe aperta o gatilho…"Protegendo um aluno de receber uma bala, provavelmente ficarei conhecida como uma ótima professora" pensa a Patrícia, estritamente disposta e se sacrificar pelo seu aluno.

     Tudo é muito rápido. A cabeça da professora gira e gira. As vítimas do assalto estão apreensivas e tensas vendo aquela cena. O Chefe tenta entender o que acabou de acontecer. "Há? Esse ladrão foi comovido pelo meu ato de heroísmo?" A Patrícia diz em seus pensamentos, confusa com esse suposto ato do Chefe. "Nesse caso, posso morrer em paz" continua pensando ela. A moça fecha os olhos. Tudo que ela sente é incerteza, medo, uma sensação de um completo fim. Ela abre os olhos devagar. E quanto menos espera, na sua frente tem uma barreira de dinheiro a protegendo. A bala acertou essa barreira, a professora ficou intacta, sem nenhum arranhão.

— Cacete mano…Isso também foi manipulado por aquele cara? — O Chefe sente um leve tremor pelo seu corpo, mas volta a sentir a sua profunda fúria. Ele já não tem mais nada a perder 

— EU NÃO ACREDITO QUE NÃO POSSO ATIRAR NELE — Ele dar mais um tiro e quanto menos espera, a arma explode, e os estilhaços atingem os seus olhos. Ele cai com as mãos no rosto, e o sangue se espalha rapidamente pela sua roupa e no chão.

— UAU, A PISTOLA EXPLODIU MANÉ, QUEM PLANTA O MAU, COLHE O MAU TROUXA — Lucas não se aguenta e zomba do Chefe "Como esperado, o dinheiro apareceu na pistola e fez ela explodir"  Refletiu ele após proferir essas palavras.

— Lucas Souza, antes que você se surpreenda, você poderia tirar a sua… Mão? — A Srta Patrícia disse com tom de voz pouco sem graça e lenta, pois o Lucas está com as mãos no seios dela. Ele se finge de bobo, um tanto sem jeito pelo que fez.

— Oh meu Deus me desculpa, eu estava muito chocado pra perceber isso… Isso foi muito bom — Lucas olha pra sua mão todo abobado e com sorriso de orelha a orelha. 

      Mas logo ele dar a sua atenção ao dinheiro, e com o toque de seu dedo a barreira de dinheiro desaparece.

— O dinheiro desaparece assim que eu o toco. Portanto, o sistema disse a verdade… Droga, eu não consigo pegar o dinheiro mano — Um certo desapontado é anunciado em sua voz, no fundo ele queria pegar toda aquela quantia.

     Um forte barulho vem na porta do banco. É a polícia, e quem os lidera é uma moça, jovem,  finalmente eles chegaram cercando e tomando conta de todo o banco. 

— Hã? O roubo já foi resolvido? — Uma policial, com seus cabelos loiros e cacheados, com uniforme da polícia cobrindo todo seu corpo, olha o banco tentando entender o que aconteceu. Ela ver Lucas e Patrícia em pé e caminha até eles. O garoto coloca a mão no seu ombro.

— Senhor, ah não. Senhora, é com você. Eu vou me atrasar para o trabalho — Lucas tira a mão no ombros da policial, o seu jeito cheio de confiança deixa a jovem policial com a pulga atrás da orelha.

      Ela o observa indo em direção a saída do banco, e percebe que tem nota de dólares no bolso da sua calça. "Hã? Duzentos reais no bolso dele?" Ela faz a sua observação em relação ao Lucas.

— Ei, não, espera aí você — Ela chama atenção do Lucas — Parado aí, primeiramente não me chame de senhora, ainda sou jovem ok? Acabei de me formar!

     O garoto para de andar, olha para a policial e lhe lança o sorriso, deixando a polícia ainda mais desconfiada dele.

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