Capitulo03

 Eles desmancham-se de prazer.

Erica sai de cima de Daniel e senta-se no banco ao seu lado. Coloca as mãos na cabeça, junta as coisas espalhadas no carro e diz: — Isso foi um erro.

Daniel a olha, confuso. — Calma, não precisa ficar nervosa. Acredito que tenha gostado do meu desempenho. Sou excelente em tudo o que faço. Vista-se com calma, vou levá-la para sua casa.

Erica termina de se vestir e encara Daniel. — Isso foi um erro. Eu preciso ir embora.

— Um erro? Parecia que estava gostando. Além disso, não te obriguei a nada! Foi só sexo, querida. Não pense nem por um segundo que vou assumir algum tipo de relacionamento com você.

— Isso foi um grande erro, senhor. Um erro que nunca mais vai acontecer! Fui clara. Não preciso que me leve para casa. E, se quer saber, o seu desempenho sexual foi uma merda. (Minto.)

— Eu nunca iria querer ter um relacionamento com você! Nem se me pagasse. Fui clara?

Erica sorri, debochada. — Que bom que gostou, porque foi a primeira e última vez que tocou em mim. Com licença, eu quero ir embora. Até nunca mais, senhor. Foi um prazer! Peça ao seu motorista para me entregar as minhas malas, por favor!

— Como é? Não foi o que pareceu. Os gemidos que deu demonstraram o contrário. Sou Daniel. Qual o seu nome?

— Acha mesmo que vou dizer o meu nome para você? Nem em sonho, cara.

Daniel a observa, incrédulo. — Acredito que não há motivo para não dizer. Afinal, pulamos algumas etapas.

— Não te conheço! E não vou falar meu nome para um estranho!

— Minha nossa, o nome não pode falar, mas fazer sexo com um completo desconhecido, isso pode?

— Vai se ferrar, cara — responde Erica.

— Eu nunca mais espero ter que encontrá-lo. Adeus, e obrigado pela transa.

— Igualmente, sua louca — pensa Daniel.

Daniel a olha atônito, sem acreditar no que acabara de ouvir.

Erica sai às pressas do carro e dá de cara com o motorista. Ela pede por suas malas.

O motorista pergunta a Daniel se pode entregar; ele responde que sim.

— Ela o encara, levantando a sobrancelha. — Essa é boa! Ter que pedir permissão para pegar algo que é meu?

— Pegue suas malas e siga seu caminho — diz o motorista.

— Com prazer, eu farei isso — responde Erica.

Erica pega suas malas e sai arrastando-as pela rua. Caminha até chegar a um ponto de táxi. Finalmente, consegue chegar ao pequeno apê que alugou. Ao entrar, percebe que precisa tomar um banho urgente — está com cheiro de suor.

Enquanto isso, Daniel ordena ao motorista que siga o caminho.

No carro, já em movimento, Daniel nota uma mancha na calça e na camisa. Era vermelha — sangue. — Isso significa que ela era virgem.

— Que mulher mais doida... Como pôde deixar que eu a tocasse desse jeito, sendo virgem? Eu, um total estranho... E agora, como faço para encontrá-la? Se a engravidei, essa desconhecida... que tolo eu fui.

Erica saiu às pressas do carro, ajustando a roupa com as mãos trêmulas e o rosto quente de vergonha e raiva. Ao dar de cara com o motorista, respirou fundo e disse:

— Por favor… as minhas malas.

O motorista lançou um olhar confuso a Daniel, que respondeu com frieza:

— Entregue.

Erica ergueu uma sobrancelha com sarcasmo.

— Que ótimo… até para pegar o que é meu, preciso da sua permissão?

— Pegue suas malas e siga o seu caminho — retrucou o motorista, impaciente.

— Com prazer. — Ela respondeu firme, pegando as malas com pressa e caminhando para longe do carro.

Enquanto se afastava, tentando manter a postura apesar das pernas bambas, pensava:

"Como pude ser tão idiota? Me entregar para um homem que nem sei o nome direito… no banco de um carro! Que loucura. Eu me deixei levar, deixei ele me dominar. E o pior… ele nem sabe que era minha primeira vez. Droga! Isso não pode se repetir. Eu tenho um objetivo aqui, e não envolve homem nenhum. Principalmente um arrogante como ele."

Ela seguiu o seu caminho, sem olhar para trás, decidida a enterrar aquele momento e focar no que realmente importava: sua missão.

Daniel fecha os olhos e suspira.

— Não quero nem pensar nessa possibilidade. Eu não pretendo ter família. Muito menos filhos. Meu legado vai acabar comigo. Não darei mordomias de mão beijada para ninguém.

— Se ao menos soubesse o nome dela... seria mais fácil encontrá-la. Tenho que garantir que ela não ficou grávida.

Ele respira fundo e conclui:

— Não vou esquentar a cabeça agora. Meu hacker descobre quem ela é em segundos.

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Comments

Eliane Eliane

Eliane Eliane

continua.

2023-02-05

0

williane Carmo

williane Carmo

cadê quero mais c

2022-10-20

1

Ver todos

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