15 Capítulo (Corrigido)

✨Alerrandro narrado ✨

Quando eu a vejo, ela está tão linda, mas diferente de antes. Agora, ela parece ser uma mulher com quem eu possivelmente casaria. Eu não consigo parar de olhar nos olhos dela. Só consigo pensar em ter uma noite com essa nova Cecília. Ela parece uma modelo, e se ela fosse uma modelo, eu não pensaria duas vezes em contratá-la. Eu paro de pensar e falo:

Alerrandro: Vamos descer logo, minha família já está lá embaixo esperando, e não precisa levar a bolsa.

Ela coloca a bolsa em cima da cama e depois sai do quarto, fechando a porta. Eu pego na mão dela, mas ela solta logo. Eu vou ter que explicar mais uma vez que agora somos namorados?

Alerrandro: A gente precisa dar as mãos. Meu pai é muito observador, qualquer coisa estranha ele vai descobrir.

Ela me olha, talvez não gostando muito, mas logo segura em meu braço. Acho melhor do que dar a mão. Descemos as escadas e toda a minha família está na sala, sentados e conversando. Quando descemos, todos olham para nós. Eu vou até minha família, que se levanta.

Alerrandro: Eu quero apresentar a vocês a minha namorada, Cecília.

Emília: Eu estou orgulhosa de você, meu filho! Finalmente tomou juízo. Espero que vocês casem logo e me deem netos.

Alerrandro: Mãe, ainda está muito cedo para isso, não acha?

Minha mãe também viu. Eu até entendo ela. Eu sou o filho mais velho e ainda não tenho filhos. Mas eu não quero filhos, e ela sabe disso. No entanto, ela sempre fala que filhos são uma benção na vida dos pais, e que ainda vou mudar de ideia sobre ter filhos.

Emília: Não, meu filho. Mas fico feliz por estar conhecendo sua namorada.

Minha mãe vai até Cecília e a abraça. Eu olho para o meu pai, que não mostra muita reação. Já fico com medo do que ele vai achar sobre Cecília. Depois, minha prima Tatiana vem até a Cecília e a abraça. Logo depois, o Guilherme fala com a Cecília.

Guilherme: Cunhada, eu estava doido para conhecer você.

Que ódio. O Guilherme agora tenta me enganar, dizendo que estava doido para conhecer a Cecília. Eu não acredito em nenhuma das palavras que saem da boca do Guilherme. Depois de todos cumprimentarem Cecília, só a Tatiana foi basicamente obrigada pela minha mãe a cumprimentá-la.

Alerrandro: Agora vamos para a mesa de jantar.

Todos me seguem até a sala de jantar. A mesa já está toda pronta. Como meu pai sentou na minha cadeira, eu vou e puxo a segunda cadeira à direita para a Cecília sentar. Depois, me sento na primeira cadeira à direita. Depois de se sentar, meu pai logo fala.

Ricardo: Onde vocês se conheceram?

Puta merda! Esqueci de combinar alguma coisa com a Cecília antes, alguma coisa que eu tinha que esquecer. Merda, velho! Eu preciso inventar alguma coisa, e não posso falhar em nada. Preciso convencer meu pai. Enquanto estou pensando em algo, a Cecília logo fala.

Cecília: Foi na cafeteria. Eu acabei esbarrando no Alerrandro e vocês já sabem como ele agiu... todo arrogante e grosso. Mas foi um amor à primeira vista. Ele conseguiu me conquistar só com o olhar.

Como assim amor à primeira vista? Acho que ela está pensando que estamos em um filme, em que a protagonista vê um homem e já diz que é amor à primeira vista. Mas acho que ela conseguiu convencer um pouco meu pai e minha família.

Emília: O Alerrandro, como sempre, assim. Agora você tem que mudar, meu filho, para não perder sua namorada.

Alerrandro: Você tem razão, mas já estou tentando mudar isso em mim.

Ricardo: Mas você trabalha com o quê, Cecília?

Agora ferrou tudo. Se ela disser que trabalhava na cafeteria, meu pai vai mudar de ideia rápido. Ele vai investigar para saber tudo sobre a Cecília, e vai achar porque não mandei apagar nada. Cecília novamente fala antes de mim.

Cecília: Eu não gosto de mentir, pois a verdade sempre vem à tona. Eu já trabalhei na cafeteria, mas o Alerrandro falou que estava resolvendo muita coisa e precisava de ajuda. Eu resolvi ajudar no que fosse preciso na empresa.

Ricardo: Gostei da sua sinceridade.

Meu pai já tirou um pouco da cara de homem bravo e sério. Acho que ele gostou da Cecília, mas vamos ter que fazer tudo certo e não deixar nenhuma prova de que esse casamento é falso.

Tatiana: É bem estranho o Alerrandro começar a namorar e ninguém saber, não acham?

Alerrandro: A gente preferiu esperar até termos certeza de que queríamos algo mais sério, porque todos sabemos que, rápido, isso cai na mídia, e não queria revelar uma coisa e depois dizer para vocês que não deu certo.

Tatiana: Incrível que não saiu nada na mídia, e tem vários paparazzi atrás de você, Alerrandro.

Eu só queria mandar ela embora da minha casa, mas vou manter a calma. Ela está fazendo de tudo para eu deixar alguma coisa solta, para ela descobrir alguma coisa. Mas é bem difícil, porque estou pensando muito bem em todas as palavras.

Alerrandro: Eu tomei o maior cuidado, pois a Cecília não está acostumada com os paparazzi. Então, muitas vezes a gente se via no café ou até mesmo aqui em casa.

Guilherme: É verdade, Joséfa, a Cecília vinha aqui?

Era meu pai, depois a Tatiana, agora o Guilherme. Eu só fico imaginando se a Joséfa vai falar que não, porque tudo vai por água abaixo em questão de segundos. A Joséfa logo fala.

Joséfa: A dona Cecília, eu a vejo aqui sempre.

Guilherme: Olha, que eu ainda não acredito.

Emília: Não começa, Guilherme. Você não está vendo que o amor transforma uma pessoa? Eu e seu pai somos a prova disso. Seu pai era igual ao Alerrandro, depois ele mudou. Comigo, ele é o homem doce e gentil que me conquistou.

Joséfa, que bom que você me ajudou. Vou até aumentar o salário dela. Aí vem o Guilherme, esse vai me dar trabalho. Eu tenho que ver se ele não vai tentar investigar sobre a Cecília. E minha mãe também me ajudou. Eu não sabia que meu pai é gentil e doce com minha mãe, ele não demonstra isso na nossa frente.

Alerrandro: Pode servir o jantar, Joséfa.

A Joséfa vai buscar o jantar. A Cecília está indo bem, ela e minha irmã toda hora conversam. A Tatiana está com uma cara de raiva. Não sei por quê, mas estou feliz porque está tudo saindo certo. A Joséfa serve a todos nós.

Diana: Eu queria fazer um brinde, pela Cecília e o Alerrandro, que estão juntos.

Todos levantam a taça com vinho tinto, e nós brindamos. A gente come e não conversamos muito, mas minha irmã e minha mãe toda hora estavam conversando com a Cecília.

Todos nós já tínhamos terminado, então a Joséfa foi buscar as sobremesas. Quando todos estavam com suas sobremesas, eu me levanto e pego na mão da Cecília, a levantando. Ela fica de pé em minha frente e eu me ajoelho, tiro a caixa com o anel de dentro do meu terno e abro a caixa, deixando à mostra o anel de noivado.

...Anel de noivado👇🏻...

Alerrandro: Cecília, você aceita ser minha noiva?

Cecília: Eu aceito.

Eu me levanto e coloco o anel no dedo dela. Então, de surpresa, dou um selinho nela. Ela parece um pouco assustada, talvez porque eu a peguei de surpresa no momento do beijo. Me afasto e puxo novamente a cadeira para ela se sentar. Ela se acomoda, ainda um pouco atordoada.

Emília: Eu tô tão emocionada! Eu vejo que você mudou tanto, meu filho.

Diana: Eu espero que vocês logo se casem, é lindo ver vocês assim.

Wesley: Parabéns, primo! Você fez a escolha certa, escolheu a mulher perfeita.

Eu fico observando Wesley, desconfiado do jeito como ele falou com a Cecília. Havia algo no tom dele que me incomodou. Parecia um pouco mais íntimo do que eu gostaria, considerando a situação. Nenhum homem gosta de ver outro se aproximando de sua namorada de maneira tão fácil. Eu estou de olho nele, tenho que tomar cuidado.

Tatiana: Cecília, você já mora aqui?

Cecília: Ainda não, preferimos ir com calma.

Emília: Vocês estão certíssimos, não adianta apressar as coisas.

Eu percebo que só minha mãe parece ter notado a forma como Tatiana está fazendo perguntas sem noção. Cecília responde com muita elegância, como se já soubesse exatamente como agir com todos na família. De certa forma, ela se comporta com uma naturalidade que me impressiona. A forma como ela lida com a situação me faz pensar que talvez ela esteja mais preparada para isso do que eu imaginava.

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