Doce Destino

Prólogo

Pillar Bellini nasceu em novembro de 1998 na cidade de Londrina Paraná, fruto de um amor proibido foi deixada pela mãe Celine Cortez e os avós maternos Paulo e Corina Cortez em um hospital de Londrina, era uma noite de tempestade quando a menina de 6 meses veio ao mundo.

Pillar ficou um mês em um uma incubadora para os médicos ela não sobreviveria e caso isso acontecesse teria sequelas pois a mãe biologia tinha 17 anos, não se cuidou no período de gestação, o médico que fez o parto de Pillar tinha certeza de que a mãe tentou aborta lá algumas vezes.

Mas, por ser um médico residente e saber que a adolescente que tinha acabado de dar luz era filha de um renomado desembargador, se calou.

A criança ficou no hospital aproximadamente 3 meses sendo cuidada pelos médicos e enfermeiros e contrariando totalmente a medicina sobreviveu forte e saudável e foi encaminhada para um orfanato para ser adotada.

O nome de Pillar foi escolhido pelo bisavô materno Sr Antônio Cortez que registrou a menina com o nome e sobrenome de sua tataravó Sra Pillar Bellini . Sr Antônio um advogado aposentado e muito conhecido usou toda sua influência para registrar a menina sem o nome dos pais biológicos e ser transferida para o melhor o orfanato, por mais que lutasse contra, ele nutria um amor totalmente desconhecido pela criança, logo ele um homem conhecido por não ter coração, que fez o possível para acabar com a família do pai biológico de Pillar, Ronaldo Silva um jovem de 19 anos de família pobre que teve o triste destino de se apaixonar por Celine.

Pillar foi encaminhada para um orfanato de Curitiba com 3 meses de vida, lá foi tratada com muito amor e carinho teve diversas oportunidades de ir para lares adotivos porém seu bisavô sempre achava um defeito na família que queria adotar a menina e com isso ela nunca foi adotada.

O velho ia sempre que podia visitar a menina e fazia grandes doações para o local, tudo isso sem o filho saber.

Os anos foram se passando e a menina começou a crescer, Sr Antônio que já não tinha mais a saúde de ferro deixou de frequentar o orfanato mas, sempre manteve suas doações. Com a ajuda de um juiz conseguiu deixar um dinheiro para ser entregue para a menina quando completasse a maior idade. Tudo feito por debaixo dos panos sem deixar rastros para que a menina no futuro não encontrasse sua verdadeira origem.

Quando Pillar estava prestes a completar 5 anos seu bisavô faleceu e as grandes doações para o orfanato cessaram.

Pillar era uma criança acima do peso, não tinha um perfil “adequado” para ser adotada, todas as vezes que um casal ia visitar o local ela tentava ser a criança mais alegre, fazia de tudo para chamar atenção seu maior sonho era ter uma família porém, todas as suas tentativas foram frustradas e ela descontava toda sua ansiedade na comida.

Com 10 anos de idade ela foi encaminhada para um abrigo em São Paulo, já não tinha mais esperanças de ser adotada passou o início da sua infância vendo seus amigos serem adotados e isso gerou no seu coração um sentimento de rejeição, aprendeu a ser fria e não demonstra seus sentimentos. Quando chegou em São Paulo se deparou com um lugar totalmente diferente do orfanato que cresceu. Devido estar acima do peso conheceu de perto o famoso bullying, as tias do abrigo não eram amorosas como as tias do orfanato e as crianças do abrigo viviam uma realidade totalmente diferente da sua, a maioria tinham conhecido seus pais biológicos e por ações protetivas haviam sido tiradas de seus lares.

No abrigo Pillar conheceu Ellen, que tinha 11 anos e estava no abrigo a 6 anos. Ellen foi tirada de sua família depois de seus vizinhos terem denunciando os maltratou que a menina vivia, Ellen era fria e não gostava de demonstra seus sentimentos assim como Pillar.