Alan
Ver Lili com meu irmão, me deixou com ciúme, eu não podia negar isso.
Agora, a briguinha que tivemos, me deixou excitadø.
Ainda em cima dela Lili diz:
- sai de cima de mim! - ela estava vermelha de raiva
O que não devia, mas me deixava ainda mais excitadø.
- hum... não sei, tô gostando disso! - falo rindo
- Alan, eu juro que te mato quando você me soltar! - ela grita comigo
Um segundo depois Henrique e Martina entram no meu quarto.
Os dois ficam de olhos arregalados.
- aí Deus... - Lili fala e deita a cabeça no chão
- estamos interrompendo? - Henrique pergunta meio receoso
- o que acham? - eu falo
- não,por favor, tirem ele de cima de mim! - Lili pede acabando com nossa brincadeira
- Alan, o que tá fazendo? sai de cima dela! - Martina diz e se aproxima.
Eu a solto e me levanto, Martina a ajuda a se levantar e Lili passa a mão em sua roupa, depois vem para cima de mim e empurra meu peito com força, me fazendo cair sentado na cama.
- nunca mais, nunca mais faça isso! - ela diz
- ah qual é, estávamos nos divertindo! - falo ainda da cama
- divertindo? você é algum maluco? - ela pergunta e lágrimas brotam nos seus olhos
Fico confuso.
Lili sai do meu quarto pisando firme e Martina vai atrás delas.
- o que vocês queriam? - pergunto ao Henrique
- ouvimos Lili gritar e ficamos preocupados! - ele responde
- não entendi essa reação dela, ela fez o mesmo comigo! - digo
- não sei quem é mais estranho, você ou eu...- ele diz
- como assim? - pergunto
- bom, Martina atirou em mim e eu me apaixonei. Agora você e Lili, ficam brincando de lutinha, igual duas crianças!
- ainda não sei se entendi
- qual parte? a que vocês estão apaixonados?
- não estamos! - falo e bufo fazendo um som estranho e constrangedor
- não claro que não !
Martina entra e está vermelha de raiva.
- Alan! você tá passando dos limites com a Lili! - ela diz brava comigo
- aí meu Deus! o que é agora!?
- vai falar com a Lili e se desculpar seu moleque!
- não, acho que não vou! - falo sério e cruzo os braços
- sabe por que ela saiu daqui chorando? Sabe por que aquela posição a incomodou? Por que o pai dela fazia aquilo com ela... e muito...muito... mais
- o que mais? - pergunto mas não sabia se queria saber
- se ela quiser ela te conta! Mas se ainda acha que não deve desculpas, então você não é quem eu achei que fosse!
- saco... - falo e me levanto
Vou até o quarto de Lili, bato e ela não responde. Então decido entrar.
Vou até o banheiro onde a luz estava acesa e encontro chorando num canto, perto da pia.
Aquela cena acaba comigo. Corro até onde ela está e me sento junto a ela, a abraçando pelo lado
- Lili... eu não sabia... desculpa! Não sabia de nada! - falo
- não não Alan! chega de desculpas entre nós, estou cansada! - ela diz secando as lágrimas
- ainda sim, sinto muito! - digo
- o que Martina te contou! apenas que seu pai fazia aquilo com você! - respondo
Ela ri, mas não era um riso com graça e sim de ódio parecia.
- aquele filho da mãe! - ela diz
- se...se... quiser me contar, eu quero ouvir! - falo, mas na verdade não sabia se queria, depois eu não poderia "desaber"
- aí Alan... tem tanta coisa sobre meu pai que você não sabe...
- então me fala! - seguro a mão dela e beijo os nós dos seus dedos.
Ela fica em silêncio um bom tempo, quando penso que ela não vai falar, Lili começa:
- Além de me espancar, muitas vezes ele me prendia daquela forma... as vezes... eu estava nua, e ele... ele... me tocava - ela revira os olhos e parece enojada
- meu Deus... - falo
- ele nunca me estuprou, mas fazia coisas tão ruins quanto
- Lili, se ele estuprou você, não precisa ter vergonha - falo
- não! isso ele não fez! nunca! - ela diz firme
- tudo bem- falo baixo e ainda segurando sua mão
- mas ele entrava quando eu estava me trocando, ou tomando banho e não deixava eu me cobrir, ficava me olhando e as vezes... as vezes... ele se tocava por cima da roupa de um jeito estranho - ela para e fecha os olhos
- queria que seu pai ainda não estivesse vivo, para eu poder matá-lo! - falo com raiva
- bom, eu agradeço todos os dias que ele esteja morto e que eu não precise passar por isso de novo. - ela fala
- Lili, me perdoa, eu achei que a gente estava brincando, nunca mais te coloco daquele jeito! - falo
- tudo bem, eu tinha feito o mesmo com você e você não tinha como saber! - ela diz
- vamos levantar desse chão? - me levanto e a ajudo a ficar de pé
- obrigada por... por me ouvir - Lili fala
- não precisa agradecer!
Ficamos nos encarando um pouco perto, já estávamos fora do banheiro agora.
- acho que vou descansar um pouco - ela fala
- sim claro... vai voltar aos treinos? - pergunto da porta
- acho que vou! - ela diz e sorri
Então saio dali e fecho a porta.
Minha vontade era beija-la... mas ela tinha pedido para eu ficar longe, então era o que eu faria.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Solange Ferrari Dalberto
muito triste um pai fazer o ele fazia com ela, mas existem muitos que são iguais ao dela nesse mundo 😢😢😢
2025-03-31
0
Andréa Debossan
Isso não é pai é uma desgraça, um troço muito ruim
2025-03-10
1
Dora Silva
que horror
2024-11-13
0