não sei se entendi

Lili

- sim? - Alan responde se virando

Eu vou até ele e paro poucos centímetros longe de seu corpo.

- se... se você quiser... eu quero! - foi tudo que consegui dizer

Ele me olhou e seus olhos incendiaram. Ele fechou os olhos e respirou fundo, passou as mãos no cabelo e disse:

- Lili... eu, eu quero muito, eu juro que quero! Mas... não posso, não posso fazer isso com você!

Ele me deixa plantado no meio do corredor. Eu o observo descer as escadas rapidamente e depois ouço o barulho da porta da frente se fechar.

Meu mundo desaba, por um segundo acreditei em tudo que ele tinha dito antes. Mas agora não mais. Ele deve ter dito aquilo para me consolar. Deve sim ter transadø com a Djude. Não deve se sentir atraído por mim.

Que vergonha, que vergonha! Eu ainda o chamei e disse que o queria. Apenas para ser mais humilhada.

Alan não sentia nada por mim, apenas tentou ser gentil.

Volto para meu quarto e choro por um bom tempo.

2 semanas depois.

Nick estava se recuperando. Já caminhava sozinho e Daniele e eu estávamos cuidando dele.

Eu não tinha ido mais nos treinos, não queria ver Alan e a Djude juntos. Então usei a desculpa de ajudar Nick.

Não tinha mais falado nada com Alan, além de bom dia, boa tarde, oi e tchau. Ninguém nos perguntou nada sobre, mas notaram com certeza.

Ajudei Daniele a dar banho em Nick, que ficou bastante constrangido, mesmo que o tenhamos deixado de cueca.

Depois ela ficou colocando a roupa nele e eu fui me trocar porque me molhei toda.

Passei por Alan no corredor e ela pergunta:

- não vai mais aos treinos?

Parei e olhei para ele.

- estou bem ocupada com o Nick, sabe

- Lili, se é por minha causa, eu paro de ir! - ele diz se aproximando de mim, dou alguns passos para longe e ele para

- não é por sua causa e também, as meninas precisam de você! Mais do que de mim - falo tentando sorrir, mas acho que falhei

- Lili, olha... - ele começa e eu faço sinal para ele parar com a mão

- Não diga nada mais, por favor, não quero ouvir, estou bem! Nós estamos bem! está tudo bem! - falo com a voz embargada, mas seguro o choro

- não, não está tudo bem Lili, não estamos bem! Faz duas semanas que você me evita e evita qualquer lugar que estou! Sinto sua falta, sinto falta da nossa amizade! - ele diz e se aproxima de novo

- ainda somos amigos, sempre vamos ser! mas preciso de tempo e de espaço! - falo

- Lili, por favor, me escuta...

- Alan, por favor digo eu! Eu entendo você, eu juro que entendo! e está tudo bem! é um direito seu, não posso te obrigar! - falo

- não sei se entendi...

- é sei direito não sentir nada por mim, é seu direito não sentir atração, não me querer! está tudo bem, eu entendo, mas não quer dizer que não doa!

- espera aí... do que tá falando? Aliás, não ouviu nada do que te falei aquele dia em seu quarto? Sobre querer você mais que tudo que já quis? - ele diz e lágrimas brotam em meus olhos

- não precisa tentar ser gentil, não precisa mesmo, não sou de açúcar Alan, eu entendo que você quer ser gentil comigo! Mas não seja!

Ele olha para o lado e suspira. Um segundo depois ele me agarra e me beija, Alan me empurra para a parede e pressiona seu corpo ao meu.

Sua língua invade minha boca e suas mãos passam pela minha cintura, pelos meus seiøs e depois pelo meu bumbumm.

Sinto algo na minha barriga, grande e duro, será que ele estava com uma arma?

Mas tudo se dissipa quando ele beija meu pescoço, morde minha orelha me causando arrepios e um latejamento entre minhas pernas, fazendo eu as apertar.

Sua mão para nos meus cabelos da nuca e ele puxa meu pescoço para trás e passa sua língua bem no centro e desce.

Depois sua língua vaga pelo meu peito, descendo até onde a blusa terminava de cobrir meus seiøs.

Ele me olha e sorri, eu estava completamente perdida e desnorteada.

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