capítulo 15

Saímos de casa a algum tempo, o caminho que percorremos é longo e Isadora chorou durante todo ele, não me permito desabar diante dela então sufoco toda dor dentro da garganta, Minutos depois o carro para e pelo pequeno espaço aberto do vidro avisto uma enorme mansão, seus muros são altos e os portões de ferro pretos tem grandes, Assim que se abrem o carro adentra meus olhos passeiam pelo lindo e iluminado jardim coberto por grama verde e flores. Um dos homens desce e abre a porta para que saíamos.

__ Com licença senhorita! diz assim que saio fechando a porta atrás de mim.

Caminho até a entrada onde Magnus nós espera com uma expressão fria e gélida.

__ Entrem! sua voz e roca.__ Meire. ele grita e uma mulher se aproxima de nós, ela é baixa e aparenta ter uns 50 anos, tem cabelos vermelhos presos em um coque bem feito e usa uma roupa social de camisa e saia.

__ Boa noite senhor Magnus.ele apenas balança a cabeça.__ Senhoritas me sigam por gentileza, os seus aposentos já estão prontos.

__ Apenas A menina ficará em um quarto separado Meire, ela dormirá em meu quarto. Me olha e a mulher não esconde a surpresa.

__ Peço desculpas senhor. diz baixando a cabeça e pedindo que a sigamos. Permaneço parada enquanto Isadora sobe as escadas acompanhando a mulher.

__ Deseja algo de mim Aurora? pergunta se aproximando bruscamente de meu corpo.

__ Quero saber quais seus planos pra mim Magnus? me trouxe para cá e sei exatamente para que me quer o que não sei ainda é porque teria que ficar no mesmo quarto que o seu se não somos um casal e para ter meu corpo não precisará dormir comigo.

__ Senhor!

__ o que?

__ Senhor Magnus, não me trate com intimidade, para mim você não é nada,dormirá em meu quarto porque quero que saiba que sou eu quem manda, e não se preocupe não dormirá em minha cama sim no chão ao lado dela, o olho com ódio e ele acaricia minha face.__ Não se dê um valor que não tem, não está nessa casa para nada além de me servi como o que é uma prostituta. levanto minha mão para bater em seu rosto e ele segura.__ Não Aurora, não toque meu rosto novamente pois a próxima vez que fizer isso vou devolver com a mesma Intensidade e força que o fizer. ele me solta com fúria e eu quase caio para traz, virando-se de costas pra mim ele caminha pela escada e no terceiro degrau para.__ Me siga. ordena e já em prantos o obedeço. Magnus abre a porta e ao adentra-la observo com curiosidade o lugar, o quarto é enorme tem um grande guarda roupas preto embutido a parede, suas portas são cobertas por inteiro em espelho, a cama King size está coberta por lençóis brancos e impecáveis, as paredes em um tom de beje escuro com enormes janelas de vidro. __Aqui fica o banheiro! ele abre uma das portas dando visão ao cômodo com paredes de azulejo azul e box fumê.__ Tome um banho e lave esse rosto você está horrível. ele diz enquanto afrouxa e tira a gravata, seu peito está quase nú, ele me observa olha-lo e sorri.__ Me desculpe Aurora não pretendo apreciar seus serviços hoje, tenho trabalho a fazer. diz se dirigindo a porta e antes de sair me olha novamente.__ Como disse dormirá no chão, permito que o forre com cobertor por que está frio... agradeça depois a gentileza, Meu coração mole é minha maior qualidade. ele debocha saindo e me deixando sozinha. ali naquele quarto me permito chorar, minha vida de agora em diante será servir esse monstro e não a nada que eu possa fazer, desempregada, órfã, com uma irmã para cuidar e com quase um milhão de dólares em dívida talvez tenha mesmo me tornado o que ele diz uma prostituta. Tomo um banho rápido e pego em uma das malas um conjunto de lingerie e moletom, visto me preparando para noite que sei que será fria, forro sobre o felpudo carpete um fino edredom e sobre ele um travesseiro, me deito encolhida enquanto lágrimas rolam mais e mais pelo meu rosto, a exaustão me derruba e finalmente pego no sono.