...Camila...
Não sei o que faço com essas meninas, ao mesmo tempo que brigam se amam.
– Ayla você pegou o carregador da sua irmã?–Pergunto, pois se eu deixasse a Gio vir falar, sairia muita merda daquela esquentadinha.
– Eu não peguei, ela deve ter enfiado no rabo como sempre e tá me culpando.
– Ayla! Eu te amo. Mas se tu não engolir as suas palavras eu vou ai e te mostro o que vou enfiar no rabo – Giovanna grita do seu quarto.
–Da pras duas parar? Se fosse pra você resolver não teria pedido minha ajuda Giovanna, e Ayla tem certeza que não está com você? Vocês duas ficam usando uma a coisa da outra e sempre acaba em briga. – Falo já sem paciência duas jovens adultas que vivem de implicância uma com a outra porém basta uma precisar, para a outra já estar do lado.
– Eu já disse que não está aqui, eu peguei e devolvi pra ela, – Ayla se exalta levantando da cama – Tá vendo que... ah tá aqui. – Ayla ri e devolve o carregador na minha mão.
– Vocês duas não vão pra faculdade? – pergunto a Ayla.
– Vamos sim mas entraremos mais tarde. Por falar em faculdade minha professora de identidade visual, tá um pé no saco. Tô vendo eu ganhar um notão vermelho por conta daquela cobra. – Ayla diz abrindo seu closet.
–Ayla não vai me aprontar com sua professora.
– Fica tranquilo dona Camila, sua filha é um doce. – Ela responde de dentro do cômodo.
– Só se for um doce de limão sem açúcar – Giovanna diz parando na porta do quarto da irmã.
– Aí Gio me erra, o que tu quer? – Ayla pergunta aparecendo no quarto.
– Meninas vou deixar vocês sozinhas, Tó Giovanna seu carregador. Não aguento mais interferir nessa briga de vocês, se resolve entre si. Vou pra cozinhar fazer um bolo de cenoura para o pai de vocês.
– Ala Gio, a mãe e o pai vão descer a lenha hoje. – Ayla fala arrancando uma risada da Giovanna.
– Olha aqui garota, você me respeita que eu sou a sua mãe. – Falo tentando ficar seria, mas não aguento e rio – Só não brigo, pois essa é a intenção. – Falo rindo e saio do quarto.
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...Giovanna...
Depois que mamãe sai do quarto me viro pra minha irmã e pergunto:
– Ayla me empresta aquele seu vestido azul florido.
– Pega, tá aqui no closet. – Ela responde de dentro do closet, entro dentro também e de longe já vejo o vestido no cabide, pego a peça.
– Me espera pra gente ir juntas pra faculdade, vou só tomar banho. – Falo pra minha irmã que está se despindo.
– Pode deixar, mas não posso me atrasar hoje porque a primeira aula é da cobra da Célia, ela já tá de marcação em mim, se eu atrasar ela vai acabar de deixando de dp. – Ayla fala enquanto entra no banheiro.
– Pode deixar. – Grito pra ela, e corro tomar banho.
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Já na faculdade, quando entro na sala meu professor me chama de canto.
– Giovanna fiquei muito feliz com o trabalho que me apresentou semana passada, e dado isso e o esforço que tem se dedicado as aulas estive conversando com os outros professores e todos eles acham o mesmo que eu, você pode começar a estagiar com o seu irmão, ele será o seu mentor. Porém tem que ter em mente que precisará, se dedicar muito mais. Acha que consegue? – Meu professor pergunta olhando pra mim e minha reação é automaticamente o abraçar.
– Desculpa, sim senhor. Eu consigo conciliar as duas coisas.
– Então tudo bem, você pode começar hoje mesmo, liguei para ele e soube que ele está atarefado, então estou mandando você para lá. No fim do dia quero um relatório por e-mail sobre todos os casos que estão trabalhando, quero saber como anda seu aprendizado.
– ok professor farei isso. E mais uma vez obrigada pela oportunidade. – Aperto sua mão. E saio da sala pego meu celular mandando uma mensagem para Ayla.
Giovanna: Ayla consegui o estágio, estou indo encontrar com o Lucas agora.
Segundos depois minha irmã me responde.
Ayla: Tô feliz por você. Você merece maninha. A professora chegou, boa sorte.
Respondo um obrigada, e vou para fora do campus, meu irmão já está estacionado com seu carro, e vestindo um dos seus mais de quinhentos ternos de alfaiataria.
– Parabéns baixinha número 2, vamos que temos uma reunião marcada com um juiz, ele que está com o caso da criança que os pais estão brigando na justiça. – Lucas conta pra mim sobre o caso do garotinho e fico muito comovida com a história.
Em vinte minutos Lucas estaciona o carro em frente a um grande fórum.
– Não fala nada a não ser se o juiz pedir, deixa que eu guio a conversa, soube que ele é um juiz durão, mas é bem justo e honesto. Pra mim já basta isso, como ele lida com as pessoas não me interessa. – Meu irmão fala entrando e apresentando sua carteirinha da OAB que permite a entrada dele. E eu tenho que fazer um cadastro com o meu RG.
Assim que rodamos a catraca entramos no elevador e o Lucas aperta o décimo quinto andar.
Saímos do elevador e caminhamos até a sala do juiz e tem uma placa bem grande escrita.
Juíz Hiago Annenberg. Lucas bate na porta e uma voz potente o manda entrar.
Quando Lucas abre a porta o homem que está sentado em sua cadeira, se levanta, caminha e para de frente para mesa se encostando e cruzando os braços no peito.
Que homem lindo pra caralho. É com certeza mais velho que eu mais ele é tão lindo, sem querer suspiro. E Lucas olha pra mim e me dá um cutucão, me despertando.
– Bom dia excelência. Meu nome é Lucas Lopes e essa é minha irmã Giovanna. – Lucas fala e o Juiz vem em minha direção e me estende o braço eu aperto sua mão. E ele me dá um sorriso com seus dentes alinhados e brancos.
– Prazer em conhecê-la Senhorita. – Juiz fala somente isso, mas parece que falou muito mais, pois meu coração está aos pulos. – Senhor Lucas, sente–se por favor – Sentamos e Lucas começa a conversar e eu prestar atenção, afinal tenho que colocar isso no relatório.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Leidijane Rocha
tenhe a foto do juiz da garotinha e não tenhe da amiga do lucas ?
2023-04-19
2
A Ribeiro
acho que foi amor a primeira vista para Gio...
2023-03-10
1
Maria Dos Reis Diniz
eita aí vai dar Samba o juiz e a Geovane Ele é lindo
2023-02-28
2