Capítulo 3

Já no carro, ela pediu para o motorista leva- lá, não estava em condições de dirigir, e também queria beber um pouco com sua Amiga.

As lágrimas insistem em cair, ela tenta se manter firme mais não adianta. Quando enfim chega no restaurante combinado, ela enxuga as lágrimas e sai, mas seus olhos ainda estão vermelhos e é nítido que ela chorou. Ela entra e Sara já está lá esperando.

Ana 25 anos

Sara 27 anos

Carlos 30 anos

Logo ela vê Sara sentada à Mesa mexendo no celular, ela vai em direção tentando disfarçar que estava chorando, quando chega Sara logo percebe mais não falou nada e tenta animar ela.

— Sara: Que bom ver você, já faz três semanas que não nos vemos que saudades!

Sara fala abraçando ela. Ana retribui e elas se sentam. Sara finge não ver que ela chorou e começa a puxar assunto.

— Sara: Ah amiga como eu tava com Saudade, a gente se viu a quase um mês atrás e isso só porque você foi pra sua consulta de rotina ginecológica.

Sara é especializada em obstétrica mais também fazia algumas consultas como ginecologista. Ana permanece calada, então Sara continua:

— Sara: O Carlos era possessivo a gente praticamente nem se via como antes, você praticamente não saia, ele sempre mandava alguém te vigiar até mesmo na empresa. Enquanto ele podia farrear o quanto quisesse, você se isolou do mundo amiga, ficou até sem ver seus pais por quase dois anos porque ele não gosta de viajar e não queria que viajasse sozinha.

— Ana: Não fala mais o nome desse traste na minha frente, eu acho melhor eu ir embora, não foi uma boa ideia eu sair de casa eu preciso de uma tempo pra processar as coisas.

Ana fala e se levanta, Sara levanta e puxa ela pelo Braço.

— Sara: Ei, não precisa ficar brava, eu entendo, você queria ter um casamento feliz. Mas não se culpe amiga, eu não vou falar mais dele tá, só vamos comer.

Elas se sentam novamente.

— Ana: Me desculpa amiga, eu só não sei o que sentir nem pensar ainda, eu sempre vivi para meu casamento, conseguir construir minha empresa com muita luta, porque o Carlos nunca aceitou. Eu praticamente não tinha vida social e agora eu não sei... Me sinto perdida, mas eu vou conseguir! A unica coisa que sei nesse momento é que nunca vou deixar ninguém entrar na minha vida novamente, vou seguir minha vida sozinha e ser feliz de agora em diante.

— Sara: Não precisa pedir desculpas, eu entendo muito bem, por isso que nunca quis me casar. Dá até arrepios, tô feliz assim, com meu emprego sólido, pegando alguns médicos bonitões rsrs. Agora que está livre e desimpedida, podemos marcar de ir na balada que tal?

— Ana: Não sei não.

— Sara: Não precisa ser agora, vou ter paciência em espera o seu luto do casamento. — Fala levantando as mãos.

— Ana: Não fica brincando com isso, eu tô tentando ficar bem.

— Sara: Não tá mais aqui quem falou, vamos pedir uma Cerveja então. Chega de vinhos e formalidades, hoje só vamos beber igual na adolescência.

— Ana: Você não existe rsrs, eu não tenho escolha, então vamos né.

— Sara: Não você não tem kkkk, Garçom. — Fala fazendo um gesto chamando com as mãos.

O garçom trás a bebida que elas pediram. Elas beberam e ficaram conversando sobre assuntos diferentes. Ana por um momento até esqueceu toda tristeza que estava sentindo.

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