Apaixonada Por Meu Pai Adotivo Mafioso — Livro: 01

"Aniversário e o presente."

O۪ೃ࿔(Capítulo 03)ཻུ۪۪⸙͎

LAURA

Nana sabe minha resposta, então nem insiste mais e muda de assunto quando aponta para a pulseira no meu braço. Ela sorri e diz:

— Essa pulseira vai te proteger de todo mal, e essa medalhinha com a virgem de Guadalupe vai te guiar. Nana coloca no meu braço, agradeço e pergunto-lhe de qual doença sua filha morreu. Ela conta que a menina tinha problemas graves de saúde e não resistiu à operação, então Deus levou o seu anjinho.

— Laura, tenha cuidado, pois Zeus não é bobo e é esperto o suficiente para não ser pego. Se isso acontecer, não sei o que poderá acontecer com você, querida. Nana me abraça novamente e enxuga minhas lágrimas, dizendo que está na hora de ir. Eu tento colocar um sorriso no rosto.

— Você sabe que Zeus mata qualquer pessoa se o vir triste. Ele não está bem, você sabe que ele tem um temperamento que só conseguimos ajudá-lo. Ela fala como se Zeus fosse meu pai, o que eu detesto. Tenho ódio por ele, e só o fato de pensar que ele tem essa ideia de pai e filha é repugnante.

— Nana, ele não é meu pai, você sabe disso. Eu não quero que volte a falar sobre isso. Eu o odeio, e só de pensar que ele tem essa consideração por mim, é repugnante. Zeus é o meu pesadelo. Após conversar com ela e agradecer pela pulseira. Nana segue o seu caminho. Respiro fundo, saio do quarto e ajusto o vestido. Este é o que ele detestou, e sinto um riso se formando nos meus lábios, pois vou provocá-lo, e ele odeia ser contrariado. Que se dane! Desço as escadas segurando o meu vestido e tento esconder o decote com o colar de diamante rosa e fios de ouro.

Ele é tão extravagante que ele me deu para ostentar na frente dos seus aliados, que agora me olham com desejo. A cada passo meu, vejo Zeus sorrindo, cabelos penteados, todo estiloso. Ele vem em minha direção, sorridente, segurando flores. Ele fala que estou linda, com sorte. Essa parte não entendo, mas continuo a sorrir e ouvi-lo dizer que tenho sido uma filha linda e preciosa que lhe agrada aos olhos. Sinto tanta raiva... A vontade de fugir é enorme, mas permaneço com a pose.

— Laura, vejo que é teimosa e usou o vestido que não aprovei, mas até que lhe caiu bem. No entanto, esse decote está muito grande! Se alguém olhar para você com segundas intenções, vou matar o maldito! - Ele fala, erguendo a mão para a arma, e um de seus convidados engole em seco. Zeus impõe terror, e todos ali sabem disso, incluindo seus aliados mais fiéis na máfia, que trouxeram presentes dos quais não preciso.

As ofertas são levadas para o meu quarto pelos empregados que formam uma fila. No entanto, nada disso me chama a atenção. O que me incomoda é a atenção de todos aqueles olhares voltados para mim, especialmente os líderes das facções aliadas, que me observam e erguem suas taças.

— Aqui, princesa, são flores tão lindas quanto você. Feliz aniversário, Laura.

— Obrigada... - Digo, forçando um sorriso, e então pego as flores. Zeus leva-me aos convidados, que me fazem beijar os anéis e tocam na minha cabeça com um ritual que promete me proteger.

— Laura, está linda. Sua festa me agrada. Quem sabe Zeus dê a sua mão para poder casar-se com um dos meus filhos? Aquele olhar de Zeus é mortal para o homem bem diante dos nossos olhos. Ele gargalha e fala que ainda terá tempo para essa proposta. Mas do nada, Zeus pega a taça de champanhe nas mãos dele, então engoliu de uma só vez, então me puxa pela cintura. Outra coisa que mais odeio nele, pois todos nos veem como amantes, e eu detesto esses rumores.

— Laura não será noiva do seu filho. Para isso, ele teria que morrer antes. Mas que inferno! Rajão, droga, ela não está preparada para esse compromisso!

— Desfrutem da festa. Vamos, Laura, tenho que lhe dar o presente que falei... Fomos para o meio do salão, e então Zeus pergunta onde está o presente e está furioso com a demora, segundo ele.— Tragam o presente da minha filha Laura, pois sei que ela vai gostar. Vão logo, droga! - Ele fala, olhando para todos os convidados, que voltam seus olhares para nós dois.

— Que demora maldita, só matando esses idiotas miseráveis!— Será que tenho que fazer tudo à minha maneira? Acaso querem morrer? - Ele fala, xingando os soldados que trazem o tal presente... Os homens entregam a ele o presente, e então Zeus nem olha no rosto deles. Ele sempre sorri ao voltar sua atenção para mim.

— Aqui, Laura, espero que goste. Demorei muito para escolher algo do seu gosto... Fico olhando para o enorme presente em suas mãos. Então, de imediato, tenho curiosidade sobre o que ele vai me dar desta vez. Espero que seja algo útil para minha própria segurança. Quem sabe uma arma boa, talvez ele tenha comprado para mim?

— Ei, Laura, no que está pensando, minha princesinha? Acaso não vai pegá-lo?

— Ah, se quiser, mato esses desgraçados que demoram em trazê-lo. É isso mesmo, miga princesa, se é assim, vou mandar eles voltarem e vão morrer aqui e agora na frente de todos! Digo que não é necessário. Além disso, é o meu aniversário...

— Droga, Zeus, boa, quero sangue aqui. Olha só, as pessoas estão olhando. Por favor, não faça nada com esses homens! - Falei, pegando na mão dele, que percebeu meu nervosismo. Ele sorri e manda os homens embora. Respiro aliviada, ou seria um banho de sangue aqui, e essas pessoas não parecem se importar com isso.

— Ok, princesinha, então pegue a maldita porcaria do presente, pois quero muito ver sua expressão quando abrir a embalagem. - Zeus fala, gargalhando, segurando o tal presente, e toda aquela atenção está voltada para nós dois...