Respostas

Todos foram se deitar após conversas descontraídas e sorrisos tímidos. A princesa estava deitada com seu diário na mão pensando em como vai contar seu plano para Robson já que Fili não estava mais no castelo.

O sono não demorou muito para chegar; novamente a princesa teve um pesadelo.

"porém dessa vez ela se encontrava em um castelo totalmente desconhecido com várias pessoas ao seu lado perguntando onde ela estava todos aqueles anos, com medo ela busca uma saída, contudo acaba esbarrando no homem misterioso, ele estava lá,com roupas reais e uma coroa tão brilhante que fizeram os olhos de Alexandria arderem. Ele a segura nos braços e a leva para uma pequena sala, confusa com o que estava acontecendo ela corre novamente para tentar escapar daquele lugar estranho, mas quando ela sai a única coisa que vê é um salão completamente vazio e acabado,o desespero vai tomando conta da princesa que começa a gritar por ajuda, porém não há ninguém para ajudá-la, ela está atordoada quando escuta passos de alguém correndo em sua direção, um homem com uma aparência sombria começa a chegar cada vez mais perto, ele parece ter muito ódio; a princesa corre, mas não tem saída e ela se encontra a sós com aquele desconhecido, ele está tão perto que Alexandria pode sentir sua respiração e a dor da punhalada causada por ele..."

-ACORDE Alexandria!

De sobressalto a princesa acorda em prantos, seus pais entram no quarto com Charlotte logo em seguida.

-Querida já passou, a mamãe e o papai estão aqui com você.

Abraçando sua filha a rainha pede para Charlotte deixar o copo de leite na mesinha e se retirar.

A sós com sua filha, o rei se deita do outro lado da cama deixando Alexandria bem no meio.

-Você está melhor meu anjinho?

A preocupação na voz do rei era tão nítida, quanto as lágrimas no rosto da princesa.

Depois que a princesa ficou mais calma, ela contou em detalhes sobre o sonho,seus pais a ouviram atentos, preocupação podia ser vista nós rostos do rei e da rainha.

-Estamos aqui querida, volte a dormir está bem.

-Mamãe, posso fazer uma pergunta?

Alguns segundos passam antes da rainha inclinar de leve a cabeça.

-Quem é aquele homem?

Silêncio. A única coisa que se pode ser ouvida são as respirações.

-Amanhã conversamos, agora já está muito tarde.

Alexandria olha para o rei querendo dizer alguma coisa, porém a rainha diz.

-Você quer um pouco de leite?

Concordando com a cabeça a rainha passa o copo de leite para a princesa, que o toma e logo em seguida se deita, o que parecia que seria uma noite de respostas não passou de uma noite de pesadelo, a princesa adormeceu profundamente com o leite.

No outro dia a rainha e o rei estavam bastante envolvidos numa conversa que nem notaram quando a princesa chegou e os cumprimentou.

-Querida, já tomou café?

-Já sim mamãe. Podemos conversar?

-Eu vou indo então..

O rei se levanta e planta um beijo na testa da princesa e outro na rainha.

-...Em conversa de meninas, eu nunca me dou bem.

E se retira.

A princesa se senta no lugar de seu pai; sem saber por onde começar, a princesa começa a falar sobre o bolo do café da manhã. Percebendo o que a princesa queria saber a rainha começa a falar sobre o homem misterioso e como eles se conheceram, diz também sobre o motivo dele comer junto a eles nas refeições; sem omitir quaisquer detalhes.

A conversa foi bastante agradável, elas não só falaram sobre o homem misterioso, mas também sobre os grã-duques, o seu namoro com o duque Charles e até mesmo sobre Robson, afinal Alexandria sempre teve confiança em sua mãe.

Elas estavam tão envolvidas na conversa que nem viram o tempo passar, apenas quando Charlotte chegou elas perceberam que já estava de tarde.

-Com licença majestades, o almoço está pronto.

-Claro Charlotte, já estamos indo.

-Com licença majestades.

Se levantando a princesa da um abraço em sua mãe, que o retribui com um beijinho na bochecha.

Chegando na sala para fazer a refeição a princesa se senta do lado do duque.

Todos estão comendo quando um guarda adentra na sala correndo e fala alguma coisa no ouvido do rei, que se levanta e sai sem dizer uma palavra.

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