Era Você
...Era Você...
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...🌼Cirley Miranda 🌼...
Sumário ✍️
Capítulo 01 – A Missão
Capítulo 02 – Quando te conheci
Capítulo 03 – O tombo
Capítulo 04 – Um anjo
Capítulo 05 – Amizade rompida
Capítulo 06 – Nosso beijo
Capítulo 07 – Convite
Capítulo 08 – Minha boca grande
Capítulo 09 – Tentativa de assalto
Capítulo 10 – Decidida
Capitulo 11 – Esperteza
Capítulo 12 – Nosso amor
Capítulo 13 – O dossiê
Capítulo 14 – Ameaçador
Capítulo 15 – Sobre preconceito
Capítulo 16 – Ele novamente
Capítulo 17 – Minha vingança
Capítulo 18 – O primeiro beijo
Capítulo 19 – A rejeição
Capítulo 20 – Amor de pai
Capítulo 21 – Amiga que defende
Capítulo 22 – Ela voltou
Capítulo 23 – Minha mãe
Capítulo 24 – Sarna para se coçar
Capítulo 25 – Sem vida
Capítulo 26 – Indignação
Capítulo 27 – Menina esperta
Capítulo 28 – O teste
Capítulo 29 – Doação de mãe
Capítulo 30 – Triste notícia
Capítulo 31 – Um tempo
Capítulo 32 – Reencontrando você
Capítulo 33 – Meu namorado
Capítulo 34 – Grávida
Capítulo 35 – Uma ameaça
Capítulo 36 – Meu filho
Capítulo 37 – O sequestro
Capítulo 38 – Liberdade
Capítulo 39 – Primeira vez
Capítulo 40 – Pedidos de casamento
Capítulo 41 – A apresentação
Capítulo 42 – O contrato
Capítulo 43 – Era para ser Você
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CAPÍTULO 1 — A missão
Na manhã de sábado…
Desperto ainda sonolenta, percebo que estou amarrada na cama e levo um susto ao perceber como estou.
— O que estou fazendo aqui? Assim?
— Te pegamos princesa! — Assusto-me.
— Não, pode ser!
Em seguida, ouço risos e vejo tudo escurecer novamente.
***
CINCO MESES ANTES…
Meu nome é Ricardo, tenho 30 anos. Trabalho na polícia civil há seis anos. Tenho uma vasta experiência em investigações, disfarces. Com meu melhor amigo, já desvendamos vários casos.
Em mais um dia de trabalho, converso com meu pai, Carlos, delegado. Ele começa a me passar onde será meu novo trabalho.
— Meu filho, eu tenho uma missão para você e para o Vitor! É algo que vocês fazem com facilidade.
— Deixe-me ver se adivinho pai, disfarce novamente?
— Sim. Vocês são as melhores pessoas para essas missões, não se deixam abater e efetuam o trabalho corretamente até o fim.
— Tive meu exemplo durante a vida inteira.
— Obrigado, você é meu orgulho! Mas vamos ao caso. — Ele me mostra as fotos já tiradas de uma turma específica de uma universidade. — A princípio todos esses nesse grupo circulado estão usando drogas, vários tipos diferentes. Seu trabalho será investigar quem de fato é o traficante, para quem ele trabalha e se há alguém inocente nessa história. Sabemos que tem sempre um que anda misturado que não sabe da situação.
— Sim. Verdade. Sabemos, porque já aconteceu. Mas quanto ao restante, com certeza, só podem ser um bando de inconsequentes, todos drogados que não ligam para nada. Conte-me tudo. Quero saber de cada detalhe.
— Então, vamos começar. Eles estão no último período do curso de administração. Portanto, o trabalho de vocês terá duração de no máximo seis meses, estamos no início de julho e até o fim do ano, eu preciso desse caso resolvido.
— Com certeza iremos resolver antes e prendemos o miserável que está traficando lá dentro.
— Sei que vocês são bons nisso, mas temos um problema aí.
— Qual pai?
— O culpado ou a culpada está recrutando outros jovens.
— Desgraçados! Esse lixo acaba com a vida de tantas famílias. Sinceramente odeio qualquer tipo de droga.
— Sim, meu filho! Por essa indignação que sei ser a mesma do Vitor é que vocês são as pessoas perfeitas para esse caso. Confio plenamente em vocês.
— Faço o que posso. Ele é a pessoa mais indicada para estar nessa missão comigo.
— Vitor ainda nada?
— Deve estar chegando.
***
Meu nome é Vitor, tenho 32 anos. Trabalho na polícia civil com Ricardo. Aliás, somos unidos desde criança. Estudamos e nos formamos na mesma época. O Tenho como meu irmão. Apesar de ele ser mais novo dois anos, é muito mais sério e mais competente do que eu. Tenho admiração por ele e por seu pai. Senhor Carlos me criou junto a seu filho desde os meus 12 anos, quando nossas mães faleceram em um acidente. Sou muito grato a ele, pois me criou da mesma forma que criou o Ricardo. Por isso minha admiração por eles é tamanha. Tenho os dois como minha família, já que nunca soube de meu pai biológico. Chego abrindo a porta com meu sorriso mais maroto, sei que cheguei atrasado, mas finjo que nada aconteceu, essa que é a verdade.
— Cheguei, cheguei. Não venham me falar que eu atrasei.
Ricardo me dando tapinhas nas costas e sorrindo.
— Tá vendo? Não muda! Pensei que eu ia sozinho nessa.
— Jamais vou te deixar! — Falo em meu tom brincalhão.
Ricardo, rindo bastante, fala e começamos a rir.
— Ainda tenho que aguentar isso aí. Vamos ao assunto. Continue pai, por favor.
Pego uma cópia da foto que o tio Carlos mostra e começo a observar enquanto o escuto.
— Bom. Aqui, nessa turma, a idade varia entre dezoito e vinte e seis anos. Você, Ricardo, já tem trinta! Mas em curso universitário sabemos que idade é irrelevante, então essa parte será tranquila.
Sempre com uma resposta na ponta da língua, eu brinco:
— Eu e meus trinta e dois aninhos, me disfarçando de novo.
Tio Carlos brincando comigo fala:
— Aproveite que ainda passa despercebido com menos de trinta. Hahaha.
— Isso aí, tio, tenho cara de vinte e cinco.
Ricardo rindo de mim e de seu pai.
— Vocês dois quando se encontram, não sei quem é o mais louco.
Rimos e tio Carlos volta à explicação.
— Vamos nos concentrar. Continuando… Vocês vão usar seus próprios nomes. Vocês acabam de chegar de São Paulo, não se conhecem, após descobrir esse fato, tornem-se amigos.
Chegaram a pouco e precisam terminar esse curso nessa universidade porque é a melhor opção.
***
Concordando plenamente com o que meu pai fala, pergunto para terminar.
— Mais alguma informação, pai?
— A princípio essas são as primeiras. Qualquer mudança aviso aos dois.
— E quando começamos?
Ouço Vitor sendo debochando como sempre.
— Nossa! Como estou ansioso! Não vejo a hora de começarmos logo e principalmente, a hora de terminarmos também.
Meu pai sorri e nos responde:
— Hoje é sexta, o primeiro dia de aula é na segunda-feira à noite, nesse endereço que estou enviando para os telefones de vocês.
Recebo a mensagem e confirmo:
— Ok, estaremos lá!
Vitor concordando também.
— Se não tem outro jeito. Fazer o quê?
***
No sábado pela manhã, chego ao apartamento de Ricardo. Quando ele abre a porta, logo falo:
— Ricardo, você tem que me dá um excelente motivo para me fazer vir aqui o seu apartamento em pleno sábado pela manhã.
— Bom dia, amigão. A cama está nas costas ainda.
— Foi difícil convencer o tio para que eu ficasse os finais de semana em casa e agora quando posso você acaba com meu sono.
— Sono? E a Fabíola?
— Saiu com algumas amigas.
— Pensei que ia sair algum namoro sério dessa história.
— Só saímos ocasionalmente. — Digo abrindo a geladeira de Ricardo pegando uma garrafa de água. — Acredito que não vamos ficar por muito tempo juntos.
— Por quê?
— Não tenho vontade nenhuma de sair com ela.
— Ela é muito bonita.
— De boca fechada. Procuro por alguém que saiba conversar também.
— Procure um terapeuta. — Diz Ricardo brincando.
— Hahaha, muito engraçado você.
Retornamos para a sala, me deito no sofá de Ricardo a fim de tentar reparar o sono que perdi e o incentivo:
— Agora diga o que fez você me acordar tão cedo para vir aqui?
— Quero que você faça o teste com a Mônica.
— Oi? — Pergunto Vitor num sobressalto, levantando-me rapidamente e sentando no sofá.
— Exatamente isso o que você ouviu.
— Cara, você tem certeza que quer concretizar isso mesmo?
— Sim, Vitor! Você a seduz e veremos se ela cede ou não.
— Mas você sabe que ela pode ceder.
— Estou preparado para essa resposta.
— Meu amigo, pense bem. Você terá que ter sangue-frio para fazer isso.
— Terei. Fique tranquilo.
— Ainda fico na dúvida em fazer isso para você.
— Vitor você já fez essa encenação inúmeras vezes profissionalmente, o que custa fazer para o teu amigo? Se teu relacionamento com a Fabíola não está bem, não tem problema.
— Quanto a isso, fique tranquilo. Não temos nada sério.
— Ótimo saber disso. Você pode ir até ao fim com a Mônica então.
— Você tem certeza? Não precisamos exagerar.
— Óbvio! Pelo jeito que ela te olhou na festa já posso prever o resultado. Não é exagero. Quero ver se ela tem coragem. Se tiver, vá até o fim.
Vou até Ricardo, olho bem sério para ele, coloco a mão em seu ombro e digo:
— Meu amigo, eu sei que sou bonito. Mas você também dá para o gasto. Não me olhe assim que eu me apaixono. — Ricardo me olha ainda mais sério para e eu lhe respondo: — Acalme-se! Tudo bem, eu aceito! Não fique bravo.
— Quando você pode me fazer esse favor?
— O mesmo texto de sempre?
— Faça da forma que lhe for mais conveniente.
— Hoje mesmo marco com ela.
— Obrigado!
***
Na parte da tarde, ligo para Mônica em modo privado e ela me atende receosa:
— Alô?
Para fazer o que meu amigo pede, entro no personagem e faço uma voz bem sedutora.
— Oi, Mônica?
— Sim, quem deseja?
— Sou eu, o Vitor. O Ricardo nos apresentou na festa da última semana, se lembra?
— Oi, Vitor. Claro! Como poderia me esquecer de você, posso te ajudar?
— Vou ser sincero com você Mônica. Gosto de ir direto ao ponto. Peguei seu número escondido no telefone do Ricardo. Estou em um bar e gostaria de saber se aceita tomar uma bebida comigo?
— Claro, posso sim! Onde você está?
— Te passo o endereço por mensagem, pode ser?
— Sim, é só o tempo de eu me arrumar e vou ao seu encontro.
— Ok. Vou te aguardar então, tudo bem?
— Sim.
Para terminar, capricho e digo maliciosamente:
— Um beijo Mônica.
Ela percebe e no mesmo tom, responde:
— Outro Vitor.
***
Mônica, estando em sua casa, pensando alto.
— Ai, esse homem é tão lindo. Meu Ricardo também é. Mas fiquei louca com esse amigo dele. — Ela recebe a mensagem com o endereço e pensa.
“É o mesmo bar que Ricardo frequenta”
“Mônica, você vai mesmo?”
“E daí? Caso ele esteja, está tudo certo!”
“Ah! O que tem demais, também?”
“Ricardo só fica trabalhando. Raramente nós saímos. Aproveitarei a vida, como já faço.”
***
Mônica chega ao bar em que me encontro. Quando ela se aproxima, sou o mais amável possível e sendo educado, puxo uma cadeira para ela sentar. Ela me cumprimenta com um beijo no rosto e praticamente me beija na boca porque viro o rosto propositalmente a fazendo corar e pedir desculpas.
— Desculpe-me Vitor, não foi minha intenção.
— Não? Mas poderia ser. — Respondo com um sorriso sedutor que funciona sempre.
Ela fica sem graça e eu percebendo falo:
— Vou pedir duas bebidas, ok?
— Claro. Obrigada!
Depois de algum tempo conversando, ainda sentado próximo a ela, chego mais perto e falo em seu ouvido:
— Então, Mônica. — Nesse momento passo a mão em sua coxa por debaixo de sua saia e ela aceita. Sinto que esse ei caminho e continuo e fala bem próximo ao ouvido dela: — Vou ser bem direto. Eu te chamei aqui porque estou louco por você. Desde que o Ricardo nos apresentou, não paro de pensar em você e em como posso te fazer feliz ainda hoje. Estou te desejando cada dia mais. — Enquanto falo, fico alisando a coxa dela.
Sinto que pelo olhar ela me quer, mas sua voz tenta passar uma imagem de boa moça, coisa que ela não é. Já dá para saber pelo pouco que estamos aqui.
— Que isso, Vitor! O Ricardo pode chegar a qualquer momento, esse é o lugar que vocês mais frequentam. — Ela diz isso enquanto tira a minha mão de sua coxa, mas sendo ágil, coloco novamente na mesma posição e sou insistente:
— Ele não vem! Já me confirmou. Mas se você quiser podemos ir para um lugar mais aconchegante do que aqui, o que acha?
Chego mais perto, beijo-a em seu pescoço e ela aceita. Essa é a deixa que eu precisava.
— Ai Vitor. Não sei. Melhor não fazer assim.
— Você quer mais do que isso?
— Você está me deixando de uma forma.
— Faço qualquer coisa para você ir agora para algum hotel comigo. Vamos?
— E o Ricardo?
— Esquece o Ricardo. Ele está ocupado.
— Mas vocês são amigos.
— Na verdade, não vejo a hora de ser transferido. Essa história de sermos parceiros de trabalho me aborrece, ele pensa que por ser filho do delegado pode mandar em tudo. — Falo da boca para fora. Ricardo é como meu irmão. Mas sempre fingimos competição em nossas investigações. Sigo com o mesmo texto. Ele que nos ouve sabe disso. — Mas vamos parar de falar dele. Você me quer?
— Quero! Muito!
— Então vamos?
— Vamos!
Enquanto isso, Ricardo ouve tudo por um microfone.
Quando chegamos ao hotel, faço o que Ricardo pediu e começo beijando Mônica, tirando sua roupa e ela se esquiva.
— Não sei se isso está certo.
— Certo ou errado, nós estamos aqui. Você quer ir embora e ficar sem esse amor todo que quero te dar?
— Não, eu fico.
— Isso que eu precisava ouvir. Vem delícia, você não vai se arrepender.
Mônica aceita transar comigo sem pensar nas consequências.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Cléia Maria da Silva d Azevedo
Quê coisa.....
2024-07-21
1
Eliane Renata de Oliveira Oliveira
nossa não precisava chegar aos finalmente né 😕 que infantil. acho que no máximo umas encenação mais leve né.
2024-05-10
3
Regiane Felipe Borges
que começo kkkkkk
2024-01-11
4