Capítulo 2

Gangnam, Coreia do Sul, Faculdade de Medicina Pilwon, área de infectologia. 16:06

Seungho:

Minha vida tem sido um tanto monótona nós últimos dois anos, há dois anos atrás aconteceu um acidente de moto, Sangwoo estava pilotando e Saewoo estava atrás, sentado com ele. Sangwoo perdeu o controle e bateu. Em consequência disso ele tem uma difusão no braço, que sempre dói, e não tem como curar. Já o Saewoo... Ele bateu a cabeça muito forte na colisão, está em coma desde então.

Ouvi de vários médicos que o melhor para o Saewoo seria se eles o deixassem morrer, até porque ele também sofreu altas pancadas na cabeça, o cérebro dele não é mais o mesmo. O que pode fazer ele não conseguir fazer algumas coisas básicas que ele sabia fazer antes do acidente, tais como andar ou falar.

Como meu namorado está consideravelmente morto, e tínhamos brigado uma noite antes daquilo eu tenho vivido a minha vida, tenho pegado e dormido com uns caras que encontro por aí em bares e boates, embora a vida como médico seja bem desgastante. A propósito eu trabalho na faculdade que eu lecionei com o Saewoo quando mais novo. Só tenho que ficar num laboratório sozinho fazendo as pesquisas. E sobre o Sangwoo.... O meu celular começou a tocar, "falando no diabo".

— Seungho Hyun, como você está? Já almoçou?

— Eai pirralho, ainda não. Terminou o serviço?

— Vou ser liberado daqui a pouco, aí posso te buscar pra jantarmos?

— Vou precisar ficar até mais tarde, vá comer alguma coisa sozinho, eu me viro com isso depois.

— Até mais tarde? Que horas você volta pra casa?

— Umas quatro horas da manhã.

— ...Vou ficar com você.

*"*Desgraçado desligou na minha cara! Aff, com certeza ele vai vir aqui, mesmo que eu diga que não.... argh.... Sangwoo tem que superar, já faz mais de cinco anos que eu rejeitei ele... Mas ainda assim... acho que ele quer tentar se chegar agora que Saewoo tá no hospital...."

Gangnam, Coreia do Sul, Faculdade de Medicina Pilwon área de infectologia, 22:56:

Quando era quase onde da noite, Sangwoo chegou no faculdade, eu estava sozinho naquele setor, a minha sala era bem grande, tinha várias prateleiras cheias de frascos, uma geladeira enorme cheia de remédios e elementos químicos variados, tinha um pedaço na sala onde tinha uma geladeira normal, onde eu deixava meu almoço e algumas coisinhas pra comer e tinha um sofá cama, mas eu não costumava abrir ele. Sangwoo entrou na sala.

— Seungho Hyung! Tem algum tempo?

— Não fode pirralho, vai embora. —ele sempre vem atrás de mim no trabalho, o que irrita pra cäralho.

— Mas Hyung você disse que ia jantar em casa ontem a noite, pra onde você foi?

— E te interessa pirralho? Vai embora, volte quando crescer.

— Poxa Hyung, você tem que parar de transar com qualquer um... E se você pegar alguma doença?!

— Você quer discutir sobre doenças sexualmente transmissíveis com um infectologista? Pode parar por aí, eu já sei que você tá falando tudo isso pra que eu me convensa, 'ah Sangwoo, não aguento mais transar com esses caras de membros de gravetos, me deixe usar sua tora...!' É isso que você quer que eu diga? Pode esquecer.

— É assim que você me imagina Hyung...?

"Tão irritante, não o culpo se eu sou um tremendo gostoso, mas isso tá começando a ficar ridículo, ele ainda é muito mais novo do que eu também, essa porra toda me irrita pra cäralho...!"

Sangwoo começou a trabalhar como policial tem um ano, e pagou pra não ir para o exército, "presunçoso arrogante, se eu tivesse dinheiro na época também não teria ido para o exército... Fiquei três anos naquela praga, foi um sufoco fazer a faculdade enquanto isso..."

— E sobre aqueles casos de agressões Sangwoo? Já conseguiram resolver?

— Na verdade não, o chefe mandou um relatório pra Seul, mas pó visto eles estão tentando encobrir alguma coisa...

— Aproveita então pra não se meter muito nisso, vai acabar se fudendo por se meter aonde não é chamado.

— Mas foi você quem perguntou. . .

Sangwoo:

"O Hyung é tão difícil de lidar... E ele me trata como se eu não soubesse de nada... Seungho Hyung ainda pensa que eu sou uma criança, ele não me vê como um homem".

— Ah! Perecem quadros da infecção pela raiva em humanos!

— Raiva? Sério isso?

— Sim, mas parece mais a raiva quando ainda está nos cachorros sabe? Quando eles ficam violentos e tudo mais? E aparentemente os infectados atacam as pessoas, qualquer uma que vêem pela frente. Um homem esses dias mordeu três civis, dois homens e uma criança.

— Que horror...! E o infectado?

— Também não sei, eles os escondem logo depois que são detidos... Não faço ideia do que acontece. É melhor tomar cuidado Hyung, se alguém contaminado for mandado pra cá esconda qualquer parte do corpo que possa ser alcançada com os dentes

— Uhm, obrigado pelo carinho e proteção Sangwoo.

Me sentei no sofá que tinha na sala dele, o Hyung e eu dividimos o apartamento desde o dia do acidente com o meu irmão, ele tem me ajudado com o braço também, Hyung parece uma pessoa seca e malvada, mas a verdade é que eles tem um coração lindo, mas tenta esconder. O orgulho dele é enorme, igual o ego dele. Me deitei alí mesmo e fiquei olhando ele mexendo nas coisas do trabalho, estava tão sonolento.

— Sai daí Sangwoo, não quero que babe no meu sofá.

— Eu não babo... Hyung, só vou cochilar um pouco... Peguei o turno de madrugada e isso me matou de verdade... Só me deixa dormir um pouco...

— Ei.

Hyung veio até mim e me deu um tapa na testa, segurei a mão dele e o beijei.

— Por favor... Hyung....

Seungho:

Ele pegou no sono agarrado na minha mão, me sentei ao lado do sofá, precisava descansar também, fiquei no turno noturno também. "Esse idiota, não me ouviu e ainda por cima dormiu sem me responder direito... Irritante... Sangwoo tem trabalhado muito, e já foi colocado num caso grande" Me ajeitei no chão e apoiei minha cabeça no sofá onde ele estava e acabei pegando no sono.

Acordei com um estrondo forte vindo da porta da sala, como a janela estava fechada e a porta era de ferro eu não podia ver o que era. Sangwoo também estava acordado e parecia ter ouvido o estrondo na porta, ele estava com a arma apontada para a mesma e parecia muito tenso.

— ...?! Sangwoo?...

— Espera Hyung... Fique aí onde está....

Escutamos batidas fortes na porta de novo e grunhidos, ou urros vindos do lado de fora, Sangwoo sacou a arma e se preparou. "P0rra! Ele não pode acabar atirando! E se for um paciente!!" Cheguei perto dele e agarrando na blusa dele eu cochichei:

— Idiota! E se for um paciente?! Abaixa essa porra!

— Se acalma Hyung.

— Você é o único que não tá calmo.

Fui até a porta e segurei na maçaneta, Sangwoo pegou no meu braço, mas eu me soltei. "Não é nada de mais... Não tem nada haver com essa tal 'raiva' que ele disse mais cedo..." Meu coração estava na boca e meu cü na mão, aquele idiota me fez ficar receoso pelo jeito que ele agiu, um pirralho alto e musculoso com medo de algo assim...."que se f0da!" Abri a porta rápido e tinha uma menininha na porta, ela estava chorando e com um machucado no braço, era uma das pacientes que foram fazer consulta na faculdade.

— ah... BokSoo! O que tá fazendo aqui?

— Não achei nenhum médico...! Achei que estava sozinha ...!

— Tá tudo bem agora... —Me abaixei e segurei o braço dela— O que aconteceu aqui?

— A enfermeira má me mordeu!

— ...! Mordeu?... Como ela era?

— bom... Era baixinha e tinha cabelo marrom e curto...

— Marrom e curto? Ah, a professora DaeHo! Não se preocupa BokSoo, vou cuidar desse machucado pra você, Sangwoo você pode–

Olhei pra trás e ele não estava lá, "esse idiota fazendo as coisas sozinho de novo...." Peguei a BokSoo no colo e fui carregando ela de volta para o quarto.

Sangwoo:

"DaeHo... Cabelos curtos e castanhos, baixinha... Se for comparar a altura com o Hyung ela não deve ser tão baixa assim, se bem que era na percepção de uma criança... Se essa tal enfermeira está contaminada ela não pode ficar zanzando pela faculdade assim... Será que eu fiz certo deixando o Hyung pra trás?!... Não, tá tudo bem, o Hyung sabe se defender, ele não é fraco... Eu agora preciso achar essa tal de 'DaeHo'..."

Gangnam, Coreia do Sul, Faculdade de Medicina Pilwon, área de infectologia. 03:57

Saquei a minha arma de novo e fui andando pelos corredores da faculdade, como era uma parte onde eles usavam para pesquisas e tratamento, parecia realmente um corredor de hospital... Largo, alto e escuro. "Está chegando a madrugada também, faz sentido estar escuro assim... Mas tem algo estranho... O Hyung disse que só estava ele no prédio... Será que ele se referia a profissionais?..."

Enquanto caminhava pela aquela extensão sem fim dos corredores escutei um barulho vindo de uma área na escadaria do prédio, fui cautelosamente olhar, se fosse alguém infectado com a raiva humana eu estaria fudido. Assim que cheguei na ponta da escada peguei o meu celular e iluminei para baixo. Tinha um corpo no fim da escada, coberto de sangue e todo torto, fui andar e pisei em algo, era um crachá, que levava o nome de 'DaeHo'.

O corpo foi levado naquela noite e a utopcia foi realizada no dia seguinte, ela morreu na queda depois de bater a cabeça com tudo na quina do degrau, onde o crânio dela foi afundado, causando um traumatismo,uma morte lenta e agonizante... O que era lógico pelo jeito que o corpo dela estava distribuído ali, ela se contorceu de dor antes de morrer.

— Ei Yoon, onde achou esse corpo mesmo?—esse é o babaca do Jooha, um colega de trabalho que sempre quer dar um jeito de me disse para o chefe. Sem contar que ele é homofóbico e sabe que eu e o Hyung somos gays.

— Fui até a faculdade Pilwon ontem, aproveitei pra averiguar o local e achei o corpo.

— E foi fazer o que na faculdade Pilwon?

— Comer a sua mãe.

— Ei, olha como fala comigo Yoon! Eu sou seu Sunbae! —outro Honorífico para se referir a pessoas mais velhas, nesse caso é quando não se tem muita intimidade.

Não tenho paciência pra esses cheliques do Jooha, sai dali e fui para a cafeteria, pedi um café duplo, não gostava de café antes, a culpa é do Hyun por eu tirar hoje em dia. Hyung... "Por que ele não consegue ver o lado ruim do meu irmão?... E ainda sempre baba o ovo dele... Mesmo que meu irmão não esteja fazendo nada... O que ele fez com o Hyung eu não posso perdoar..." Ontem o Hyung não foi pra casa também... E não me mandou mensagem a manhã toda... Espero que esteja tudo bem...

"'A enfermeira me mordeu'... Tem algo muito estranho em tudo isso... Vou ligar pro Hyung..." Teclei o número dele e começou a chamar.

— Fala rápido, tô ocupado.

— Ah, tá muito ocupado? —"Ele atendeu rápido... Me surpreendeu"

— Tô dirigindo.

— Entendi, vou falar rápido, preciso que você volte pra casa hoje.

— Uhm... Hoje não dá. Estou indo pra Seul.

— O que? De novo Hyung? Você foi essa semana!

— O que você é por acaso? Meu pai? Vou quando eu quiser.

— ....!

Enquanto Hyung reclamava comigo no telefone, na televisão da cafeteria passava uma reportagem, onde mostrava os repórteres gravando a estrada de um helicóptero, a estrada era a que levava até a divisão da cidade, uma das portas de Seul, o túnel. Uma multidão de infectados estava correndo pela estrada em direção ao túnel.

— Ei? Você tá me escutando Sangwoo?! Responde cäralho!

— Hyung? Aonde você tá agora....?

— Uh? Aff! Deixa eu ver... uhm... Chegando no túnel de Seul, falta uns cinquenta quilômetros mais ou menos... Por quê?

— Faz a volta Hyung.

— O que? Se você acha que vai me convencer a ir pra casa com essa merda de voz pode ir esquecendo.

— Hyung! Faz a p0rra da volta agora!

— ...?! O que você–... Ei... Que p0rra é aquela....?!

— O que você tá vendo Hyung?!

— Cala a boca agora, preciso me concentrar!

— Hyung...!

"Ele desligou!"

— Aahh!!

Um grito de pavor veio de trás de mim, quando olhei uma mulher caiu no chão e começou a ter convulsões, fui fazer os primeiros socorros nela quando de repente um homem entrou na cafeteria e mordeu outro, ele estava coberto de sangue e seus olhos estavam brancos, seus sentidos pareciam confusos, "não tenho dúvida, ele tá contaminado com a raiva!" Peguei a minha arma e apontei pra ele.

— Senhor! Não se mexa!

Em seguida o vidro da loja foi quebrado e mais dois infectados entraram, e o homem e a mulher que estavam no chão se levantaram, todos contaminados. Todos na cafeteria ficaram assustados e uma mulher acabou gritando, fazendo com que eles fossem pra cima dela, e começaram a mordê-la. Segurei o máximo de pessoas que pude e as empurrei para fora da loja.

— Todos fujam!! Procurem abrigo! Aqui não é mais seguro!!

Do lado de fora já estava infestado deles, o chão coberto de sangue e pessoas se contorcendo, outros no desespero tinham caído e batido a cabeça, acabaram morrendo. Peguei a minha arma e comecei a atirar nas pernas de todos que eu pude, "não posso gastar muita munição! Tenho que buscar o Hyung!" Peguei o meu carro e dirigi pra longe dali, "Por favor Hyung! Esteja bem!

... continua

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Comments

Cleomara Correia ribeiro

Cleomara Correia ribeiro

parece o filme al of us are dead

2025-02-13

0

Cadela do Sukuna💅🏻

Cadela do Sukuna💅🏻

pqp, man. Tá mt bom isso aq velho, mlhr doq eu /Sob/

2024-07-31

0

LwM∆

LwM∆

é filme de terror é Deus é mais

2022-09-22

1

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