Dominic Salvatore
Observo a Ane sentada na beira da piscina enquanto penso se deveria perguntar o porque de sempre fazer isto. Não, não é da minha conta saber que merdas se passam pela cabeça de uma adolescente.
-Bom dia, senhor Salvatore. - Ela diz enquanto me olha de um jeito triste.
Não respondo. A observo por mais alguns segundos enquanto ela parece tentar decifrar meus pensamentos me olhando se um jeito meigo.
-O senhor conseguiu?
-Consegui...?
-O colégio, senhor Salvatore.
-Ainda não obtive retorno, não se preocupe com isso. Sei que acharei algo adequado. Com licença.
Ela assente com um gesto de cabeça e eu entro na mansão.
Merda. Porque fui educado com ela? Eu não faço essa merda por ninguém. Isso me irrita.
Olho ao redor assim que coloco os meus pés na sala. Procuro por Isabela em todos os cômodos, mas não consigo encontra-la novamente. Essa mulher gosta de testar meus limites. Que droga ela faz para sumir tanto?
Caminho pelo corredor da casa quando encontro a senhorita Ane indo em direção ao quarto. -Pare!
E ela é tão obediente quando gostaria que sua irmã fosse. Talvez se fosse tão bonita quanto a irmã, eu poderia ter me casado com ela.
Ela se vira para mim, e eu posso notar como ela parece tremula.
-Onde esta sua irmã?
-Eu-eu não sei. Vi que ficou muito chateada quando o senhor saiu ontem a noite e...
-Esta me dizendo que ela saiu de casa ontem e ainda não voltou? - Arqueio a sobrancelha, e eu sei que ela entendeu bem a minha irritação.
Observo como seu peito sobe e desce com violência. Ela não sabe o que dizer, ou não reagiria dessa forma.
-Eu- eu não disse nada disso. -Parece ainda mais nervosa e tremula que antes.
Caminho em sua direção e sinto quando seu corpo se estremece quando toco em seu rosto. Sua pele é surpreendentemente macia para alguém como ela. -Não precisa, pequena. Você é muito transparente...
-Não me chame de pequena. - Mas ela ainda olha para cima, quase arqueando seu pescoço completamente, só para me encarar.
É a primeira vez que consigo ver o sentimento de raiva em seu rosto e é realmente algo único. Apesar se ser feia, conseguiu ter um ar ainda mais inocente ao ter um sentimento como este.
-Chamo você do que quiser, PEQUENA.
Ela abaixa a cabeça, se mostrando ainda mais incomodada. Parece convencida de que não ganhara nada discutindo comigo. Pego meu celular do bolso e ligo para Fabrízio.
-Rastreie minha esposa imediatamente. Descubra para onde ela foi e com quem tem andado nos últimos meses.
-Sim, chefe. Sobre o colégio, consegui um da Famíglia que parece ser muito bom.
-Intensivo?
-Com todos os requisitos que disse. Ela conseguirá terminar os estudos em um ano. Más é um colégio interno. Ela pode começar em dois meses.
-Porque dois?
-Estão em férias, poderia coloca-la, mas seria apenas para custódia, as aulas ainda não começaram.
-Ok, matricule. Tratarei dos documentos com a Isabela, isso é, se eu deixa-la viver...
Fabrízio ri. -Não seria a primeira que mata. Fará isso com todas?
-Farei até que encontre a adequada...
-Se continuar matando suas esposas, nunca terá um herdeiro. Não seria melhor tê-los antes de matar elas?
Fico pensativo por um instante. Para a segurança da Cosa nostra, devo ter um filho o mais rápido possível, mas contar a Isabela que não posso tê-los naturalmente é uma demonstração de fraqueza. -Ainda não pensei em como fazer isso sem que ela saiba que não foi natural. Ate o momento estou a culpando pela demora de gerar herdeiros.
-Não diga nada, mande que um médico faça a inseminação sem que ela saiba disso.
-Grande ideia, Consigliere. -Levanto uma taça de bebida para ele em brinde. -Cuide disso.
-Como quiser, chefe! Diz em forma de zombaria enquanto bebe uma dose se whisky.
...***...
Volto para casa e encontro a Isabela se exibindo como uma puta para os meus soldados dentro da piscina. Ela conversa com a irmã que esta sentada na borda. A diferença entre as duas é imensa, não apenas na aparência, mas as duas parecem terem saído de pais diferentes. Uma é recatada, inteligente e tímida, e a outra é vulgar, superficial e muito gostosa. Se a Ane fosse uma mulher bonita, certamente seria a ideal para se casar com um chefe como eu.
-Saia agora mesmo! - Ordeno, enquanto me aproximo olhando fixamente para baixo.
Meus soldados não se arriscam mais a olha-la. Parecem temer o que farei a eles mais tarde. Sabe que esse tipo de afronta não tem perdão para mim.
-Mas não estou fazendo nada de errado.
-Isso sou eu quem deve decidir. Cale a boca e saia dai antes que eu vá ai tirar você. E amor, você não vai gostar disso...
Isabela sai e se enrola em uma toalha dada pela irmã que agora esta de pé, me olhando. Olho de volta para Ane e ela imediatamente abaixa a cabeça tentando me evitar. Dou um sorriso de lado e pego a Isabela pelo braço arrastando-a para dentro da mansão.
-Você vai aprender a não sumir da minha supervisão!
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Atualizado até capítulo 79
Comments
Rosimeire Cantanhede
Não sei não, mas acho que ele não é estéril
2023-09-21
2
Rizi🖤
🐃🐃🐃🐃🐃🐃🐃
2023-07-13
0
eloiza mesquita
bem feito corno Véio tu têm muito é chifre e ainda é pouco pra deixar de ser bruto imbecil.
2023-07-04
0