Dominic Salvatore
-Sandra, ligue para minha noiva, diga para que venha aqui.
-Sim senhor, algo mais?
-Só isso, pode se retirar agora.
-Com licença. - Ela se vira em direção a porta, usando sapatos muito altos, como eu ordenei que ela fizesse. Sorrio do jeito mais cínico que eu consigo. Ela também é minha. Tudo me pertence.
Preciso estabelecer algumas coisas em relação a minha futura esposa. Sei que não é uma boa mulher, não preciso dessa merda. Quero alguém sem escrúpulos que fique ao meu lado e me dê herdeiros. Uma hora ela saberá da máfia, ser uma pessoa com índole duvidosa certamente ajudará na aceitação.
Como esposa do Dom da Cosa nostra, estará no topo do cartel, no topo da sociedade. Precisará ajustar seus padrões de comportamento e por isso darei um banho de loja. Sei o quanto é fútil e o quanto o dinheiro pode comprar sua fidelidade. Certamente ficará feliz gastando todo dinheiro que deixarei disponível em seus cartões sem limites, enquanto fodo outras mulheres e frequento os melhores bordeis que a América tem para oferecer.
Ouço batidas na porta, que é aberta logo em seguida. -Senhor, com licença. A senhora Isabela acaba de chegar. - Ela escancara a porta ainda mais, deixando que eu veja a mulher com roupas de marca.
Como diabos ela comprou essas coisas com a merda de salário que ela recebe todo mês? Cerro os dentes, mantendo a minha boca selada. O pensamento do que ela pode ter feito para conseguir algo assim me deixa com um ódio mortal, e eu poderia agarra-la pelo pescoço agora mesmo.
-Diga que entre agora. - Espero que a mulher caminhe em minha direção, enquanto os meus olhos ainda estão fixos na silhueta perfeita, mas ela ainda está parada.
-Sim senhor.
Ela retira o seu braço do batente da porta, permitindo a entrada da mulher com o corpo perfeito que me deixa louco.
A mulher definitivamente precisa de um guarda roupas novo. Essas roupas devem ter sido compradas em algum brechó de luxo ou qualquer coisa do tipo. Reviro os olhos. Eu odeio quando a mulher tenta parecer digna. Sempre prefiro as que eu balanço notas de cem dólares e elas tiram suas roupas como v@dias.
-Esta vestida como uma puta. Não comprou roupas novas?
-Não sou puta. Não gostou da roupa? Comprei para você. - Ela olha para baixo, analisando a própria roupa.
-Se quer me agradar, precisará se esforçar muito mais que isso. Mandarei que uma das minhas mulheres te acompanhe para comprar roupas novas.
-Não basta ter amantes, terei que me submeter a ser amiga delas? Nem nos casamos e já se cansou de uma mulher só? Geralmente o homem se cansa de estar apenas com sua mulher depois de alguns anos de casamento.
-Sente-se... - Aponto em direção a cadeira, com uma das mãos tocando o terno ao me levantar como um gesto de cavalheirismo que eu não costumo ter. Ela encara a poltrona a sua frente e apesar de hesitar um pouco, se senta logo depois. Reviro os olhos ao notar que faz isso como se quisesse parecer difícil. - Eu sei exatamente quem você é. Não precisa fazer esse tipo de cena para mim. Sei que é uma interesseira, senhorita Isabela. Para sua sorte, quero você. Mas não pense que isso a torna especial, posso me livrar de você tão rápido quanto me encantei por você se me irritar.
-Mas... - Ela gesticula com a mão cheia de aneis baratos e uma pulseira vagabunda.
-Ainda não acabei. - Aceno com a mão, para que ela cale a boca, e o silêncio impera no ambiente, do jeito que eu gosto. Talvez seja fácil adestra-la. - Vamos deixar claro algumas coisas. Terá que mudar esse comportamento de mulher fácil, terá acesso a todo dinheiro que quiser para que se torne adequada, a altura de um homem como eu. Terei quantas amantes quiser e você não irá me irritar com merdas de romances e coisas do tipo. Você não terá permissão para perguntar onde estava, onde irei, com quem ou o que estava fazendo. Irá me obedecer em tudo que eu mandar e terá que estar disponível para me satisfazer sempre que eu quiser. Não há outro motivo para nos casarmos, meu interesse por você é meramente sexual.
-Tudo bem, eu aceito. - Ela ergue a cabeça, demonstrando um tipo de orgulho que me incomoda.
Gargalho com sua frase. Quem ela pensa que é?
-Disse algo engraçado? - Isabela indaga com a feição claramente ardilosa. E ela sempre me parece fria demais para ter algum sentimento por mim. Por qualquer pessoa, na verdade.
-Não tem mais nenhuma escolha, senhorita. Isso foi lhe tirado no momento que me interessei por você. Não poderia ser de outra pessoa desde que te vi, não gosto de dividir e não gosto de perder. Agora pode ir, quero fingir que já não foi usada o suficiente e transar com você apenas depois do casamento...
-Sim senhor. - Disse entre dentes, o apertando como se fosse quebra-los. a Mandibula se torna mais pronunciada, e ela treme de ódio. Eu gosto disso. Vai ser divertido coloca-la no seu devido lugar.
Ela descruza as pernas longas e se levanta da poltrona, enquanto eu observo minha linda noiva sair. Sei que se tornará uma linda e fria rainha da máfia. Ver atrocidades será algo com a qual ela se acostumará muito rápido. Posso sentir isso. Certamente se tivesse nascido uma italiana da Famíglia, teria sido a esposa ideal para muitos de nós, certamente seria disputada, sua tendência ao mal seria ainda mais aguçada.
Ainda não sei o que farei com aquela irmã esquisita. Tenho pena da garota, é a primeira vez que alguém desperta esse tipo de sentimento em mim. Talvez deixe que more conosco, talvez ajude a se sustentar e a mantenha em uma casa separada. Será como minha esposa preferir, afinal é sua irmã, certamente começará com melodramas e lamúrias para que fique perto e a ajude com o bebê. E ela poderia mesmo ser contratada como uma babá.
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Atualizado até capítulo 79
Comments
Rosimeire Cantanhede
Um diabo e uma diaba, os dois se merecem um pior que vou outro
2023-09-21
4
Isabel De Jesus
que homem é esse gente
2023-07-12
0
Beth elliskat
a sua esposa linda na o
vai querer engravidar e estragar o seu lindo corpinho. ela vai colocar a irmã no lugar p parir
2023-07-01
1