Henry Cerqueira Leclerc era um homem de 30 anos, alto, de intensos olhos azuis, dono de um corpo invejável e era o filho mais velho da família Leclerc.
Extremamente dedicado aos negócios, começou a trabalhar nas empresas da família ainda adolescente. Seu pai sempre foi seu exemplo e sua meta era agradá-lo e atender suas grandes expectativas. Além de estar ao lado do pai no comando das empresas Leclerc, criou sua própria empresa, a Henry Tecnolog Corp, que se dedica quase que exclusivamente a investimentos no Metaverso.
No último ano da faculdade de economia conheceu Madeleine Albuquerque e foi paixão à primeira vista, ela cursava marketing e chamava atenção por onde passava. Era a garota mais bonita da faculdade e dona de uma personalidade única, forte e independente. Ele precisou se esforçar muito para conseguir ser notado por ela, mas numa festa da faculdade, tudo mudou. Ela estava entediada e ele aproveitou a oportunidade pra se aproximar, no começo ela não demonstrou interesse, pois estava acostumada a receber atenção, porém aos poucos foi se envolvendo e os dois acabaram a noite no apartamento dele.
Ela não queria se prender a compromisso, mas ele não estava disposto à deixa-la ser de mais ninguém, por isso a cercava por todos os lados até que ela se rendeu aos seus encantos e começaram a namorar. Era difícil agradá-la pois ela era muito geniosa e queria somente o melhor, sempre! E tudo tinha que ser exatamente da forma que ela queria, ou não aceitaria de jeito nenhum.
Assim que terminaram a faculdade se casaram, estavam no auge da paixão, enquanto estavam na cama a sintonia era total e não havia limites, porém quando saíam do quarto, parecia que nada mais tinham em comum. Enquanto Henry tinha uma veia empreendedora e gostava de estar em família, Madeleyne gostava de se exibir em inúmeros eventos sociais. Henry sempre a acompanhava pois nada seria capaz de prendê-la em casa e como ela parecia viva quando participava desses eventos! Toda a frustração e o estresse que sentia se esvaíam quando pisava no tapete vermelho. Ela amava os holofotes, dar entrevistas e ser admirada. Ela sempre dizia a ele:
_Ir nesses eventos fará bem a você também, Henry, afinal lá você poderá fazer inúmeras conexões. Todos que importam estarão lá!
E lá estavam eles em mais um evento, para Henry depois de um certo tempo, todos os eles pareciam iguais, as pessoas pareciam ser as mesmas e tudo já não tinha graça. Porém Madeleyne queria mais. Não se contentando com sua aparência, estava sempre ás voltas com algum procedimento estético, mesmo já sendo linda.
Eles sempre brigavam por causa disso. Henry tentava convencê-la do contrário:
_Você não precisa disso, Madeleyne, você é perfeita pra mim, é a mulher mais bonita que conheço. Por que se submeter à mais uma cirurgia? Está se colocando em risco à toa, deixe isso pra depois, meu amor.
Ela riu ironicamente e apontou o dedo pra ele:
_Acha que me arrumo pra você? Pois está muito enganado! Eu me arrumo pra mim e pra me satisfazer! Acha que vou relaxar e ficar feia? Jamais! Qual é seu problema? Não quer mais me bancar? Não tem dinheiro para isso? Pois saiba que se eu estalar os dedos dezenas de homens se oferecerão pra pagar tudo que eu quiser.
Ele se enfureceu e segurou sua mão:
_Não fala isso nem de brincadeira! Você é minha mulher e não aceito que ninguém pague nada pra você. Sabe que nunca te recusei nada: carros, jóias, viagens, roupas, tudo é como você quer e quando você quer. Só estou dizendo isso pro seu bem. Você realmente não precisa de mais cirurgias, queria que visse como você já é perfeita, só isso.
_Não vem com esse papo furado porque não cola, Henry. Não pense que estou pedindo sua autorização, estou apenas te comunicando. Sei o que é melhor pra mim e se você não entende, talvez não seja a pessoa certa!
E assim foram se afastando pouco a pouco, já não falavam a mesma língua, não tinham os mesmos interesses. No dia que soube da gravidez de sua esposa, ele foi o homem mais feliz do mundo, e pensou que isso conseguiria reacender a chama de seu relacionamento. Ter um filho era o que ele mais sonhava, mas isso não estava nos planos de Madeleyne, que o comunicou que iria abortar a criança, afinal não poderia perder seu corpo perfeito e não se sentia preparada psicologicamente.
_Henry, você precisa parar de ser egoísta e tem que entender que eu não quero essa criança. Ela não foi planejada e não é bem-vinda!
Desesperado ao ouvir essas palavras, Henry se ajoelhou aos seu pés e implorou:
_Por favor, não fala isso, ela é fruto do nosso amor e tudo que você diz ela pode sentir. Ela é mais que bem-vinda, eu já a amo mesmo sem conhecer.
_Ora, faça-me o favor, Henry! E quanto a mim? Vou ser condenada a carregar uma criança que não quero? Levar uma gravidez que vai ser um estorvo? Por que eu faria isso? Nem mesmo quero ter filhos, isso sempre foi coisa da sua cabeça.
_Olha Madel, eu te prometo, vou fazer todas as suas vontades, tudo que quiser e puder te dar, eu darei. Prometo cuidar de você e assumir a responsabilidade pela criação do nosso filho até você se sentir pronta, mas por favor, nunca mais fale em abortar novamente.
Madel suspirou e disse:
_Ah, para com todo esse drama. Tudo bem, vou ter essa criança, mas que fique bem claro que eu nunca a quis. Você está me obrigando a fazer algo que não quero, depois não se queixe!
E assim foi durante toda a gravidez: a cada consulta Henry torcia para que ela amasse aquela vida assim como ele já amava, ele tinha a esperança que quando ela ouvisse o batimento daquele coraçãozinho, as barreiras do seu coração se derreteriam, mas foi em vão.
Quando Melina nasceu, o coração de Henry se encheu de tal forma e sentia tanto amor e reponsabilidade por aquele ser tão frágil e dependente que ficou em êxtase. Ele se ressentia um pouco por não ter podido acompanhar o parto da filha, pois sua esposa fez questão de fazer uma lipoaspiração e lifting dos seios imediatamente após o parto. Também já havia avisado que não amamentaria de forma alguma, pois “ela não era uma vaca para ficar fedendo leite o dia inteiro”.
Mas todo esse estresse e angustia foi substituído por alegria e amor ao fitar aqueles lindos olhos azuis de sua filha. Ele escolheu o nome de Melina Albuquerque Leclerc e jurou a si mesmo cuidar dela todos os dias de sua vida.
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Atualizado até capítulo 114
Comments
tuca
misericórdia Senhor que mulher horrível e ele ainda ama ela e vai querer voltar com ela
2023-08-23
5
Solaní Rosa
que monstro essa mulher ela tem que ser castigada
esse Henry é um babaca
2023-08-06
1
Cláudia Cizoto
que mulher horrível
2023-02-25
1