Tomei um banho rápido sem molhar os cabelos, fiz minha higiene pessoal e me vesti.
Mesmo antes de chegar ao pé da escadaria eu já podia escutar a cantoria de Kyra ecoando pelo hall.
Não sabia identificar a música, mas ela era super afinada e parecia feliz enquanto cantava.
Eu caminhei até a cozinha e ela estava varrendo o chão, mas bastou me ver parada na porta que seus olhos pularam de felicidade.
Rapidamente largou a vassoura e caminhou até mim com os braços abertos, e eu não recusei, é claro.
A abracei forte e sorri. Instantaneamente ela me soltou e logo se virou, como se procurasse algo.
E na mesa, ela abriu um pacote e me entregou uma peça de roupa. Sorrindo. Ansiosa para que eu verificasse.
Eu abri a roupa e vi um lindo casaco grande de malha, como um blazer cinza.
Eu me vesti e ficou certinho no meu corpo, ela sorria e batia palmas de felicidade.
O que me fez acreditar que devia ser horrível viver anos tão sozinha naquela casa, então com a minha chegada ali.
Ela se animara um pouco. Andei a toa pela casa, fui até o jardim, conversei com Cobe, mas não lhe perguntei nada, nós apenas conversamos sobre flores.
Ele me contou que estávamos a uma semana do natal e que lá era inverno, o que era estranho porque no Brasil, comemorando o Natal no verão.
Prontamente quis saber sobre a neve, mas ele logo cortou meu barato dizendo que na Califórnia não neva, pois era um estadi tropical.
Fiquei triste, mas não estragaria mais a minha vida por isso.
No meio da tarde, nós nos sentamos no gramado em frente a casa e ele tratou de renovar a atadura, e ao ver como estava meu ferimento se espantou.
O que já era de se esperar pois os cortes ainda estavam profundos.
Eu o agradeci por ter trocado o espelho do quarto e ele sorriu. E assim se seguiu meu dia, eu ficava a maior parte com o Cobe porque infelizmente não podia conversar com Kyra.
Era bom conversar com Cobe também.
A noite, eu fiquei um pouco apreensiva e com medo de mais um jantar dos horrores, mas ele não veio para a casa.
Eram dez da noite e a mesa estava posta, mas ele não tinha chegado. Então concluímos que ele não viria mais.
Convidei Kyra e Cobe para jantar comigo, eles aceitaram com muita relutância.
Foi divertido porque Cobe tinha que falar em duas línguas para que todos na mesa se entendessem..
E assim, se passou uma semana.
O Mr. Deano não voltou e minha rotina não mudava: Eu acordava, tomava banho, me vestia, descia, ficava com Cobe, jantava e ia dormir.
Na manhã em que eu completava uma semana naquela casa e eu não podia acordar mais entediada com a minha rotina.
No meio da tarde, propus algo diferente para Cobe:
Lara: Por que não plantamos uma árvore?
Cobe: Uma árvore? Não podemos fazer isso, o Mr.Denaro...
O interrompi.
Lara: Eu me responsabilizo...
Sorri de forma doce entortando o rosto lateralmente.
Sabia que Cobe não ia conseguir resistir a minha forma doce de conseguir as coisas.
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Atualizado até capítulo 200
Comments
Cristina Santos
Cadê as lulas de inglês?
Tá na hora da Lara pedi pra fazer alguma coisa pra ocupar o tempo .
Aprender boas maneiras , estudar ...etc
2022-08-25
62
Suzete Monteiro
O que ela fazia na escola que não aprendeu nada, nas aulas de geografia.
2023-08-23
0
Rosária 234 Fonseca
kkkkk
2023-07-30
0