Capítulo 17

Lorenzo: Mal conseguir pregar o olho essa noite, saio de casa sem tomar café, vou direto para a sede.

Hoje eu e os meus aliados, daremos início ao nosso plano de acabar de uma vez por todas com os desgraçados traidores.

Porém tem algo que eu preciso me certificar antes de começar a limpeza na máfia.

Eu preciso saber se a Nina também é uma traidora, ou se é inocente.

Caso ela seja inocente, a deixarei viver, se não for morrerá junto com o pai.

Chego na máfia, vou direto vê o salafrário.

_Bom dia Alfredo! Como passou a noite, eu espero que você esteja confortável.

Alfredo: Se você achar quer me torturando vai me fazer implorar para ser morto, está enganado.

Eu não irei me humilhar para um cretino igual a você.

Lorenzo: Eu não espero menos de você, afinal foi o meu pai o homem que lhe deu a mão, o homem que lhe deu dinheiro, poder, que fez você ganhar espaço dentro da máfia, que lhe ensinou tudo.

O homem que você traiu, o homem que você matou pelas costas.

Você deveria ter me matado também, errou em ter me deixado vivo.

Alfredo: Eu não deixei você vivo! Você fugil junto com aquele imbecil do Domenico.

Se escondeu como um covarde.

Lorenzo: Claro que fugir, eu era uma criança, agora meu caro estou tendo o prazer em lhe matar aos poucos.

Hoje faremos algo diferente, eu o levarei para a sala especial.

Chamo dois homens, mando que peguei o infeliz e leve para a sala vermelha.

Eles os levam, tiram sua roupa, e deixam na sala.

Então eu começo a me divertir.

Primeiro solto um jato de água bem gelada e deixo o meu amiguinho tomando um banho gelado por alguns minutos.

Em seguida desligo, vejo quê ele está tremendo bastante, então resolvo aquece-lo.

Aumento a temperatura do quarto e a medida que os minutos passam aumento mais ainda.

E assisto tudo da cabine.

Vejo a agoniada em seus olhos, aumento mais ainda a temperatura, o suficiente para queima-lo um pouco.

em seguida ligo os refletores ele fecha os olhos em seguida saio e deixo ele ali.

Volto para o escritório, e vejo a Nina na sala de espera.

_Nina o quê você está fazendo aqui?

Nina: Eu vim saber se você está chateado comigo, não me liga mais, não manda mensagem, o que está acontecendo Lorenzo?

Lorenzo: Bom, como você e toda máfia já sabe eu sou o dom, então eu não tenho tempo, para ficar com bate papo com ninguém, eu tenho muitas coisas para resolver, então minha cara não me cobre nada.

Nina: Nossa você está muito estranho.Vai me dizer que é por causa daquela mulherzinha.

Lorenzo: Nina vai embora antes que eu perca a minha paciência, eu não lhe devo satisfações, agora se retire.

A Nina sai com muita raiva, o que e ótimo.

Vejo o Domenico entrando em minha sala me perguntado o quê houve, pois se esbarrou na Nina lá fora cuspindo fogo.

Eu lhe falo tudo o que aconteceu.

Domenico: Então amigo, eu preciso ter uma conversa muito séria com você.

Lorenzo: Alguma problema Domenico? Aconteceu alguma coisa?

Domenico: Não aconteceu nada Lorenzo. O assunto que eu preciso falar com você tem nome e sobrenome, chama-se Geovana.

Lorenzo: O quê houve? Ela está bem? Fala Domenico!

Domenico: Não é nada disso, a Geovana está bem.

O problema e você!

Lorenzo: Como assim eu?

Domenico: O quê você está fazendo com aquela pobre garota não é certo.

Ela está pagando por um erro que não é dela, você sempre foi um homem justo. Porém tem se mostrado injusto.

Lorenzo: E sério que você vai questionar as minhas atitudes?

Domenico: Sim! Eu vou questionar as suas atitudes se estiverem erradas, você está certo em se vingar do Alfredo. Porém está errado fazendo mal a uma pessoa totalmente inocente.

O seu pai não ficaria feliz com essa atitude sua.

Somos mafiosos Lorenzo, porém temos que ser homem com o mínimo de escrúpulos.

Lorenzo: Eu não vou permitir que você julgue as minhas atitudes, eu sou o dom porra! Então não me questione, eu sei o que estou fazendo.

Domenico: Você pôde até ser o Dom da porra toda, mas eu sou o seu amigo, e quando você estiver errado eu não hesitarei em lhe questionar.

Se a acontecer qualquer coisa com aquela pobre garota, eu vou cobra de você Lorenzo.

Eu não gosto dessa porra que está rolando, ela é um ser humano, que caiu no meio de dois babacas arrogantes e presunçosos, você não é diferente do Alfredo Lorenzo.

Lorenzo: Depois de ouvir isso eu dou um soco no Domenico, e ele revida.

Domenico: Você é um escroto, que não aguenta ouvir a verdade!

Eu vou pra casa esfriar a minha cabeça, faça o mesmo.

Lorenzo: O Domenico sai me deixando enfurecido, ele da sorte que é o meu amigo.

Droga! Que inferno que estou vivendo, ainda vem o Domenico tomar as dores daquela maldita, parece até uma feiticeira.

**Enquanto isso...

Geovana: Acordei cedo, estou muito esperançosa, por mais que eu seja prisoneira dentro dessa casa, só o fato de não ter que conviver no mesmo lugar que uma das sete pragas do Egito, já me faz bem.

Andei a casa inteira, observei cada detalhe, observei a troca de seguranças, o tempo que leva a trocar.

Observo tudo, saio dos meus pensamentos, com a Natália me perguntado o que eu vou querer para o almoço?

Eu falo que ela pôde fazer o que achar melhor.

Pergunto a quanto tempo ela trabalha aqui, ela me diz que a trabalhar a vinte anos, ela serviu a mãe do Lorenzo, ela me diz que a mãe dele era uma mulher maravilhosa! Que salvou ela das garras de um homem muito ruim, quando ela falar isso vejo uma tristeza em sua voz, automaticamente ela muda de assunto.

Eu fico intrigada, percebi que a Natália deve ter passado por algo ruim, vê a expressão de tristeza em seu olhar me deixou ainda mais curiosa.

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