Capítulo 19

CAPÍTULO 19

Patrícia – Luana nem sua filha é kkkkk seu idiota.

Felipe – Para de brincadeira Patrícia, ou eu juro que eu acabo com você.

Patrícia – Você ta me ameaçando?

Ela grita mais ainda falando para os seguranças chamarem a polícia que Felipe estava bêbado ou até mesmo drogado. Os seguranças o pedem para sair dali sob ameaças de chamar a polícia, ele então entra em seu carro furioso, sangrando, sem acreditar que aquilo estava acontecendo com ele. Como ela pode o enganar por tanto tempo, ele nunca negou o divórcio ela que sempre fugiu para não assinar os papéis e continuar arrancando muito dinheiro dele. As palavras dela gritando que Luana não era sua filha o fazem chorar desesperado.

Felipe – Não, não, não pode ser verdade, ela só qua me atingir, me ferir. A Luana é minha, minha princesa, minha vida. Ela tá mentindo, meu Deus não pode ser.

Ele dirige sem controle e para em um boteco pequeno procurando bebidas. Secou o sangue com a manga da camisa, estava todo sujo ensanguentado. Vai bebendo tudo o que acha a ponto de ficar embriagado. O dono do bar chama um táxi para levá-lo para a casa e ele dá o endereço da casa de Allina.

O taxista o deixa na porta do prédio onde ela mora, embriagado e todo sujo de sangue. O porteiro assustado interfona para Allina que já estava na cama, ela desce correndo sem acreditar que era ele e pede ajuda para subir com ele.

Allina – Aí meu Deus, ele tá muito bebado, me ajuda aqui seu Francisco a levá-lo para o meu apartamento.

Francisco – Menina ele ta machucado, olha esse sangue no rosto e nas roupas, não é melhor chamar a polícia? Ou um médico?

Allina – Eu vou ficar com ele seu Francisco, assim que eu souber direitinho o que aconteceu eu tomo providencias. O senhor me ajuda aqui.

Francisco – Eu vou ficar aqui na portaria até de manhã qualquer coisa você me chama.

Eles o sobem e Francisco ajuda Allina a entrar com ele, ela o agradece e ele sai do seu apartamento fechando a porta.

Felipe – Oi amor, eu, eu bebi só um pouquinho assim, mas tá tudo bem.

Allina – Você está todo sujo de sangue Felipe, tá machucado? O que houve com você?

Felipe – Minha alma que tá sangrando, aquela desgraçada acabou com a minha vida.

Allina – Quem Felipe? Me fala o que ta acontecendo.

Felipe – Eu quero morrer Allina, ela conseguiu me atingir onde mais me dói. Mas ela me paga, ela e aquele miserável, eu mato os dois eu juro que eu mato aquela filha da puta.

Ela mal acredita no estado dele, parece mentira, fazia menos de três horas da última vez que o tinha visto. Ele não está nada bem, ela então vai o puxando até seu banheiro, tira sua camisa que está cheia de sangue e liga o chuveiro na água fria. Precisava acabar com a embriaguez para entender o que estava acontecendo. E assim ela o enfiou embaixo do chuveiro, de início ele reclamou, mas ela não deu importância aos seus resmungos. Ficaram cerca de uns dez minutos ali com a água fria correndo sobre sua cabeça, lavando o sangue que escorria de seu rosto.

Allina – Meu Deus Felipe, olha o estado que você está. Como isso aconteceu?

Ele não fala nada só desaba a chorar deixando-a desesperada em vê-lo daquela forma. Ela começa a chorar junto com ele angustiada e sem pensar duas vezes entra debaixo do chuveiro de roupa e tudo o abraçando forte, tentando o consolar, beijando sua face e dizendo que estava tudo bem sem ao menos saber o porquê de ele chorar assim. Fica agarrada nele por um tempo aflita esperando-o se acalmar. Aos poucos ele vai voltando a si, organizando seus pensamentos e vai envolvendo-a em seus braços. Ela se afasta um pouco para perguntar se ele estava melhor, se conseguia dizer o que havia acontecido, ele apenas a olha de cima a baixo, ela veste um baby-doll curtinho que com a água acabou colando no seu corpo e ficando transparente deixando à mostra seus seios com o bico arrepiado de frio.

Felipe – Só você para me fazer pensar em outra coisa num momento desses.

Allina – Pensar em que? O que houve com você?

Felipe – Você vai me deixar maluco sabia.

Ele se aprofunda mais no chuveiro fechando os olhos e passando a mão nos cabelos. Ela percebe a transparência de sua roupa e tenta se cobrir com vergonha, encosta em Felipe sem querer e percebe o volume em suas calças e se afasta desconversando.

Allina - Eu vou me secar, acabei me molhando toda, vou arrumar uma roupa para você vestir também, acho que as do Diogo vão te servir.

Felipe – Tá eu já vou sair daqui tbm.

Allina – Não tem pressa, esfria sua cabeça aí para podermos conversar. Vou pegar uma toalha para você se secar.

Ela sai para pegar uma toalha para Felipe e roupas secas. No quarto de Diogo ainda havia algumas roupas umas até sem uso e ainda com etiquetas, ela entra pra pegar e sente uma vontade de chorar mais se segura pois precisa ajudar Felipe. Pega uma bermuda e uma camiseta dentro do armário e sai rapidamente, coloca em cima de sua cama para ele vestir quando sair e depois entra no banheiro só pra deixar a toalha e o avisa que colocou as repousas sobre a cama pra ele vestir e sai. Estranhamente Diogo e Felipe tinham o mesmo porte e as roupas serviriam bem. Ele tira a calça e sua cueca box e termina de tomar banho direito, depois que termina se envolve na toalha e sai do banheiro.