Capítulo 4 -

Já na cantina, Allina encontra Gustavo que estava ali pelo café, ela o cumprimenta novamente acenando para ele. Gustavo então levanta de sua mesa e vai se sentar com Allina e Luana.

Gustavo – E aí Luana, hoje veio trabalhar com seu pai?

Luana – Sim, aí me deu fome e vim comer com a Allina.

Allina – É, mas só um pedacinho se não a senhorita não almoça.

Luana sorri pra Allina enquanto come um pedaço de bolo. Gustavo fica puxando assunto e Allina aos poucos vai se soltando, conversando sobre sua faculdade, sobre o emprego novo, sua amizade com Mirella. Gustavo fica encantado com poucos minutos de papo e em como a risada de Allina é boa de ouvir. Ela também gosta do papo e de como ele é engraçado, tranquilo pra conversar. Luana termina o bolo e as duas volta pra sala de Felipe.

Luana – Papai, papai, comi um bolo muito gostoso e o Gustavo também estava lá , ele veio conversar com a gente, ele é muito engraçado papai, a Allina e eu rimos até.

Felipe – Ele é, engraçado até demais.

Allina – Eu só pedi um bolo pra ela pra não atrapalhar o almoço né mocinha.

Felipe – Ótimo, vamos terminar?

Allina – Vamos sim.

Luana – Papai quero o celular.

Felipe – Pega aqui filha, e cuidado com o que vc vai assistir no YouTube em.

Luana – Tá bom papai.

Felipe volta a trabalhar com Allina, dessa vez ela está na frente do computador e ele sentado atrás dela explicando. O perfume dela é suave e de um aroma floral amadeirado muito gostoso e exala muito bem fazendo ele sentir seu cheiro o tempo todo. Ele a observa atentamente e o cuidado que ela tem de fazer as coisas conforme ele fala, e se surpreende com a dedicação dela.

Felipe – Isso, muito bem. Você tá indo muito bem para o seu primeiro dia.

Ela se vira de repente e no susto com ele tão próximo ela segura em sua mão e pisa no pé dele.

Allina – Aí meu Deus, me desculpa, eu te machuquei?

Felipe – Não, tá tudo bem. Que mão fria.

Ela imediatamente solta a mão dele e cora levemente com vergonha.

Allina – Desculpa, tá um pouquinho frio por conta do ar-condicionado.

Felipe – Você trouxe alguma blusa de manga, um blazer?

Allina – Não, nem pensei.

Felipe – Ixe, não tem como eu desligar porque estou de terno, mas veste aqui meu paletó.

Ele fala já tirando o paletó e colocando sobre o ombro dela.

Allina – Não, não precisa.

Felipe – Precisa sim, você tá gelada.

Allina então aceita de bom grado e até se sente mais confortável.

Felipe olha para o relógio e já são quase meio-dia. Ele fala pra Allina que vai almoçar e diz pra ela fazer o mesmo.

Felipe – Vamos almoçar. Eu vou almoçar com meu pai e depois vou levar a Luana em casa. Devo estar de volta por volta de 15:00 horas.

Ela entrega então seu paletó e agradecendo. Ela segue para o refeitório da empresa pra se encontrar com Mirella e ele sai com seu pai e Luana. No caminho ele sente em seu paletó o aroma suave do perfume de Allina e se aprofunda no cheiro.

João – Que isso Felipe? Tá sentindo o que aí?

Felipe – Nada pai.

Luana – É o casaco que o papai emprestou pra Allina, deve tá só o perfume vovô, ela é muito cheirosa vovô. Papai e ela ficaram bem pertinho enquanto ele ensinava ela, o Gustavo também ficou colado nela lá na cantina olha pra ela engraçado com cara de bobo, a gente comeu bolo e ela tava com frio e meu pai embrulhou ela igual faz comigo e com o Caio.

Felipe – Luana! Nada passa por essa criança meu Deus. Não pega nem folego pra falar.

João – Hum! Conta mais minha netinha, conta mais que já vi que a manhã foi produtiva.

Felipe – Deixa quieto pai que ela começa e não para. Pai depois do almoço quero levar a Luana pra casa, temos reunião com o pessoal da Osram.

João – A gente a deixa em casa e volta então.

Luana passa o almoço todo tagarelando e contando em detalhes tudinho, e fala muito em Allina e como ela é atenciosa e bonita, que quer ficar bonita assim quando crescer e Felipe só ouve com João sorrindo da pequena tagarela.

Allina almoça com Mirella e lhe conta do encontro com o Gustavo na cantina e em como ele é engraçado, fala também de Felipe, quase que o tempo todo.

Mirella – Amiga do céu, pra uma manhã o trem até que rendeu kkkk.

Allina – Nossa Mi, eu to gostando viu, o Felipe é muito atencioso e ta me ajudando muito e me ensinando.

Mirella – O FELIPE, ta assim já do patrão é kkkk.

Allina – Uai, kkkk ele me pediu pra chamá-lo peno nome e eu to tentando me acostumar kkk.

Mirella – E então ele colou o paletó em você amiga? Ai me conta isso direito.

Allina – Para Mi kkkk, não foi nada demais.

Mirella – Ai eu é que queria viu, pensa, não não nem pensa que o trem nem ia prestar kkkk.

Allina – Mi, você é maluquinha em.

Mirella – Sou amiga, sou mesmo maluca pra arranjar um bofe assim tipo o Felipe viu, ma-ra-vi-lho-so. Patrícia que não abre o olho não, como que dispensa um homem desse gente.

Allina e Mirella caem na risada e passam a hora do almoço ali conversando de tudo um pouco.

Em casa Felipe deixa Luana com Zélia, Caio tem aula a tarde toda e Patrícia ficou de buscá-lo.

Luana – Zélia, Zélia, cheguei, hoje eu trabalhei com o papai, comi doce lá na sala do meu avô mais depois de comer bolo com a Allina e o Gustavo lá da empresa do papai, o papai embrulhou a Allina porque ela tava com frio e ela ficou toda sem graça, ela é muito bonita tem um olhão bem azul, coisa mais linda Zélia, meu avô também fez cara de bobo olhando pra ela e meu pai falou pra ele parar de bobeira mais ele também fez cara de bobo quando fungou no paletó dele que tava só o perfume dela , eu adorei ficar lá Zélia.