A aliada

Tierra narrando...

Chego na residência da rainha de todos. Ela me ajudaria a banir o filho da terra do planeta Rafyrah. Ou o mataria em ter o ministro em sua posse. Logo eu, Tierra, filho de um exímio líder de guerra tendo que aturar um verme insolente que nem nasceu no mesmo solo que meu amado. Não o podia esperar, tive que buscar apoio.

Entro na residência conduzido por uma serva. Espero ser chamado sentado numa luxuosa esteira suspensa.

Não tarda a matriarca chegar escoltada por dez servas e dois guerreiros de escolta. Como agendei a reunião ela já sabia da causa da minha agonia.

__ Jovem Tierra.__ diz sentando a minha frente com o auxílio das servas.

Ajoelho a sua frente buscando sua mão para acariciar.

__ Mãe de todos ajude-me, meu amado foi roubado.__ imploro com lágrimas nos olhos.

__ Minha doce criança Rafyraniana compartilho de sua angustia, não me agrada uma nova espécie rondando pelas terras sem ser um servo.__ gesticula a rainha.

Todos os funcionários da residência eram outros planetas, gostava de mostras superioridade com outras espécies.

__ Interceda por me, quero o ministro em meus lençóis.

__ Criança ouça minhas inscrições.__ sorriu maquiavélica me trazendo conforto.__ Insiste seu pai a me apoiar com seus fiéis guerreiros, em troca o darei o que pede.

Afastei chocado com o pedido. Meu pai era neutro nas brigas de trono, não o pediria tal coisa, o mesmo podia me bater ou enviar a outro planeta por traição a coroa. Pensei aflito em uma solução, a rainha não permitiria minha saída após recusar sua generosa ajuda.

Busco uma saída, algo que quebrasse a confiança de meu progenitor perante o imperador, ou até o filhote da terra, ele receberia uma punição caso me agredir, e o ministro teria que lhe punir, sua recusa seria um insulto a meu pai, como é amigo do imperador tenho certeza que o monarca víria a socorro do aliado. Essa será a facada que meu amado criador precisa para mudar de lado. Sorriu com minha ideia.

__Farei como pede minha rainha.__ sorriu.

__ Amado filho de Rafyrah, apenas ter sua casa como aliada não será o suficiente, minha sobrinha deseja o ministro tanto quando você, pobrezinho, não queria ter que escolher entre os dois.__ finge entristecer.

Aperto os punhos, conhecia a lady Rage, é tão bonita quanto as jóias que enfeitam a coroa real. Sua posição de realeza seria um caso perdido se lutasse contra ela. Além de ter a rainha como possível aliada, teria que oferecer mais.

__ Farei o que quiser minha rainha é só ordenar.__rasgo minha blusa mostrando onde ousa meu gerador de vida.

Todos perdiam o orgulho oferecendo a vida para ser usada como quisesse por outrem. Ali deixei claro meu dispor para ser um inferior comandado pela rainha.

Ela sorrir contente, levanta a mão para a serva que traz um baú fechado. A mulher abre retirando um frasco de dentro.

__ Beba selaremos nosso acordo, a partir de agora minha criança será igual a um servo devoto ao senhor, se morder a mão que lhe alimenta seu sangue vai coagular até a morte.

Aceito a sentença bebendo tudo num só gole, o ministro é um prêmio que valeria a pena morrer.

__ Dará a me seu único apoio rainha?.__ indago querendo ouvir seus votos.

__ Como disse estou com duas crianças amando um só macho, o melhor que me servir o terá.__ sua palavras me atingiram como uma traição.__ Se os dois aceitassem compartilhar...

Lhe corto agarrando seu traje fino.

__ Não conseguirei o dividir, o quero só para me.__ exalto.

__ A poligamia não é um ato vil, é melhor o ter do que vê-lo com outro.__ concluiu indiferente.

A prática não era bem vista, sabia por amigos próximos a realeza que a rainha desejava por o regime em vigor, um macho poderia ter mais amantes, porém um só seria coligado. Cabia a matriarca escolher quem seria o sortudo, isso aumentaria seu poderio, e influência no meio do casal.

Não queria ter outra dividindo os lençóis com meu amado. Se fosse o caso mataria Lady Rage para não tocar meu pertence.

__ Concordo, farei o que desejar.

__ Aprecio sua obediência, agora vá faça como pedi e terá o que deseja.

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Narradora narrando...

__ Insolente, como um mero inferior ousa entregar uma vida sem ambição para me.__ esbraveja.

__ Calma minha rainha ele não saber reagir em frente a tal poderio que tu emana.__ diz um guerreiro.

A mulher se anima ouvindo seu fiel escudo promover sua devoção. Ela o chama sendo prontamente atendida. Ele ajoelha em sua frente beijando seus pés.

Lady Rage que ouvia a história em um compartimento sai furiosa acompanhada de duas servas aflitas com o comportamento impusivo da jovem, poderia zangar a rainha.

__ Rainha, irmã mais velha de minha mãe como pode atender ao pedido daquele inferior?.__ bate o pé no chão.

__ Demorou para sair do esconderijo.__ arranhou o rosto do guerreiro.__ Estava a pondo de umidecer minha intimidade.__ olha sombria para a garota.

__ Tenho mais recursos para ajudá-la no seu propósito do que qualquer outro.__ relembra Rage.

__ Não posso perder subordinados quando os tenho rastejando a minha frente.__ esnoba.

__ Que posso oferecer para ter o ministro só para me?.__ diz aflita segurando a mão trêmula.

__ Conquiste o meu filho o imperador e o mate.__ falou sem expressar emoções.

___ Q-que?__ questiona horrorizada.__ É seu único filho.

A rainha ri debochada levantando o vestido transparente para que o guerreiro trabalhasse em suas pernas.

__ Quero poder minha sobrinha, não importa os meios.__ geme ao final aproveitando o carinho do subordinado.

__ M-mas ele é meu parente, serei mal vista.__ argumenta sem reação.

__ Fracos não ficam a meu lado, devia estar pensando em como o companheiro do ministro está aquecendo a cama.__ satiriza.

Rage enfureceu concordando com as palavras da tia, ter seu amado comprometido a tirava do sério. Ainda lembrava de ter seu pedido de autorização de cortejo para o supremo negado tão rápido quanto o envio. Saiu da sala com ódio, iria ter seu desejo cumprido nem que mandasse o impostor as profundezas de Serrat, o planeta prisão mais temido, com os piores prisioneiros e monstros famintos.

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