...MAITÊ ...
Eu não sabia se ficava aliviada ou decepcionada por Guilherme não ir a esse final de semana, mas entendo, ele está se formando em medicina também, sei que precisamos ter uma certa cargas de horários em estágios, até mesmo suportar essas horas de plantões pra poder completar. Eu fiquei por horas admirando sua foto de perfil, um friozinho na barriga fez meu estômago agitar, como podia existir um homem tão lindo assim? Com certeza ele tem a mulher que quer ao seu lado sem precisar pedir muito.
Aquela noite tomei um banho e me deitei, mamãe não iria dormir outra vez em casa, disse que o filho da senhora Isabel e Fernando havia comunicado um jantar de última hora com os pais da sua noiva, tudo pra eles eram motivos de jantares, se aproveitavam que mamãe precisava de dinheiro, claro que ajuda muito, mas ela fica exausta, cansada, eu preciso ao menos conseguir um trabalho pra ajudá-la, não é justo.
Quando eu estava prestes a pegar no sono, meu celular apitou com uma notificação de mensagem, olhei de relance, número desconhecido, peguei novamente e quando abri, meu coração errou as batidas:
Guilherme: "Boa noite Maitê, fico feliz que você tenha aceitado o convite do grupo, você irá gostar, espero que se divirta e na próxima, eu possa estar junto. Tenha bons sonhos."
Fiquei relendo aquela mensagens várias vezes, isso foi estranho, muito estranho, não éramos amigos, mal trocamos palavras, apenas do caminho daquela festa até aqui, essa manhã eu agi feito uma idiota, mal conseguia respirar do seu lado e agora ele tinha o meu número, maldito grupo de WhatsApp.
Acordei assustada com meu celular despertando, meu coração parecia querer sair pela boca, resmunguei, procurei pelo mesmo e desliguei aquele barulho.
Maitê: Que sonho foi esse?
Sentei na cama e passei a mão pelos meus cabelos, em seguida em meu rosto para despertar. Eu tivera um sonho com ele, um sonho lindo e romântico, onde eu senti o gosto do seu beijo, suas mãos em meu corpo me deixaram sem ar, aquilo parecia real, mas não era.
Maitê: Ahhh! Só dois dias Maitê, para com isso! Você não sabe nada do cara.
Encostei minhas costas na cabeceira e em seguida minha cabeça, fechando os olhos indignada com essas coisas que ele estava fazendo eu sentir, não conseguia compreender, é ele que é a pessoa certa pra mim? Não! Somos de mundos totalmente diferentes, é besteira da minha cabeça, acho que faz tanto tempo que não me envolvo com alguém, quer dizer, eu tivera uma única vez na cama com uma pessoa, que agora eu estou tendo até sonhos com uma pessoa que eu mal conheço, ele era atraente, talvez fosse somente isso.
Peguei meu celular, as mensagens do pessoal já estava a todo vapor, animados para o final de semana. Me levantei e fui direto tomar um banho, estava sentindo muito calor, talvez pelo sonho que eu tive, tenho que me concentrar, ainda tem muita coisa pra acontecer o ano inteiro. Arrumei minha mochila, depois vesti um vestidinho solto e desci para tomar um café antes de sair.
Lurdes: Bom dia filha, acordou cedo. Hoje é sábado.
Maitê: Bom dia mãe. Ah, eu vou pra casa de uns amigos da universidade esse final de semana, se importa?
Lurdes: É claro que não. Eu fico feliz que tenha feito amizades.
Sorri, cumprimentei ela com um beijo e abraço.
Maitê: Você também apareceu cedo.
Lurdes: Acabei de chegar, me deram o dia de folga e está um clima ruim naquela casa. O filho deles terminou com o noivado.
Arregalei os olhos, me sentei na cadeira.
Maitê: Essas pessoas são estranhas, quem é que marca um jantar com os próprios pais e sogros pra romper um noivado? Não é apenas os dois que decidem que acabou ou não?
Minha mãe ri, colocando a garrafa de café na mesa e se ajuntando a mim.
Lurdes: Eu acho que era mais negócio de família doque amor. A garota quando aparecia lá era uma cobra, ao contrário do rapaz, que nem parece vir do berço que vem.
Maitê: Cobra mamãe? - gargalhei.
Lurdes: É ué, sabe aquelas pessoas que nem cheiram e nem fede?
Maitê: Ai meu Deus!
Ri ainda mais alto, mamãe começou a reclamar da garota, dizendo que o rapaz havia feito bem de romper aquele noivado, que dava pra perceber na cara dele que estava forçado por conta da amizade que seus pais tinham com os pais dela, bom tem aquele ditado, eles que são brancos que se entendem.
Maitê: Eu sinto muito, não sabia que a senhora iria ficar em casa hoje, se não eu diria que não ia. Sinto saudades de um final de semana nosso.
Ela sorriu gentilmente, estendeu sua mão e segurou na minha.
Lurdes: Não se preocupe, vai se divertir, é bom ver você fazendo novas amizades e saindo de dentro de casa um pouco.
Maitê: É, se eu não fosse com certeza Dodô me fazia ir por bem ou por mal.
Ela riu.
Lurdes: Certo ele, você já tem dezoito anos, na vida não é só estudar, da pra fazer as duas coisas, se divertir e estudar. Você é madura demais pra sua idade meu amor, precisa se divertir.
Maitê: É pode ser.
Aproveitei o tempo que tínhamos juntas, antes de Dodô chegar pra nós ir, confesso que estou um pouco ansiosa e animada, eu moro no Rio, mas poucas vezes que estive pisando na areia e molhando meus pés no mar, minha mãe e meu melhor amigo costumam dizer que eu nasci no lugar errado. Não é que eu não gosto, eu amo, mas quase não saia de dentro de casa, vivia com a cara nos livros.
Douglas: Ei princesa, separou seu biquíni?
Dei um sorriso torto, Dodô se aproximou e pegou minha mochila, me cumprimentando com um beijo na bochecha.
Maitê: É, eu separei mas não sei se irei usar.
Douglas: Ah para.
Ele me deu um olhar repreendedor, fiz careta, nós estaríamos no meio de pessoas que acabamos de conhecer, eu tinha um pouco de vergonha do meu corpo, não era acostumada com essas coisas, se despedimos da minha mãe e logo pegamos a estrada, não era tão longe, em uma hora mais ou menos chegaríamos até a localização que Bruno havia nos enviado.
Douglas: É uma pena que Guilherme não pode ir.
Arqueei uma sobrancelha e olhei pro meu amigo.
Maitê: Porque diz isso?
Douglas: Ah Maitê não se faça de sonsa, sabe muito bem do que estou falando, não venha mentir pra mim, conheço muito bem você e percebi o quanto estava incomodada com ele ao seu lado ontem no intervalo, principalmente eu vi os olhos dele perdendo o brilho quando você disse que não sabia se iria.
Maitê: Você está vendo coisas demais e colocando minhoca na cabeça.
Douglas: Não estou Maitê.
Fiquei olhando pra ele, com uma cara carrancuda, detestava quando ele me chamava pelo nome, na verdade, ele só me chamava assim quando estava muito bravo comigo, ou pra me dar uma bronca, porque ele estaria bravo comigo agora? Eu não fiz nada e não havia entendido aquela conversa e nem queria entender ou dar continuidade, me estiquei e liguei o som, percebi me dando um olhar de que aquela conversa não iria acabar assim mas por hora, ele aceitaria. Dei de ombros, escorei minha cabeça no banco e fomos em silêncio o restante do caminho.
Assim que chegamos, admirei aquela casa, era linda, ainda não sabia se me encaixava nesse mundo deles, nem havia contado que era bolsista, o único que sabia deles, era Guilherme, que deixei escapar sem querer aquele dia que me levou para casa, de qualquer forma ele saberia, era só ver a casa onde eu morava, qualquer um deduziria isso.
Aline: Amigaaa!
Aline veio correndo me cumprimentar, sorri e a abracei.
Aline: Estou feliz que tenha vindo.
Douglas: Agradeça a mim, essa cabecinha dura é teimosa.
Aline: Besteira, até agora não vi nada de teimosa aqui, apenas uma garota que tem que aprender a viver o lado bom da vida.
Douglas deu um sorriso e me encarou:
Douglas; Isso mesmo Aline, talvez você a ensina que nem tudo é só estudar, dá para fazer as duas coisas.
Mostrei a língua pra Douglas, Aline nos conduziu até a casa, onde fomos recebido por Bruno e mais uns dois amigos dele que estava presente, pelo menos seria apenas nós e João, que ainda não havia chegado. Ela me arrastou pra mostra o quarto que eu ficaria, quando olhei pela janela meus olhos brilharam, a brisa fresca do mar assoprou meus cabelos, era ainda mais perfeito.
Maitê: Que incrível!
Aline: Nem me fala, aprendi a gostar daqui.
Desviei o olhar pra Aline, ela deu um sorriso fraco e desviou encarando o mar.
Maitê: Você sente falta da sua família?
Aline: O que? Não mesmo.
Percebi seus olhos brilhando, ela abaixou a cabeça rapidamente.
Maitê: Desculpa.
Aline: Tudo bem, você não tem culpa de meus pais serem uns idiotas.
Sua voz saiu embargada, me senti culpada por aquela pergunta, na verdade ela nem precisa responder, ela sentia falta dos seus pais, é claro que sentiria. Me aproximei e a abracei.
Maitê: Um dia eles irão perceber e se arrepender.
Aline: Acredito que não Maitê, não importa, estou bem, tenho um cara incrível ao meu lado, que diz me amar muito, já basta, ele é minha família agora. Só que sabe, são meus pais, aqueles que deveriam me apoiar mas foram os primeiros a virarem as costas pra mim, apenas por causa que conheci Bruno e ele era do Rio, eles julgam as pessoas sem conhecer, é errado isso, muito errado.
Engoli em seco, estremeci.
Maitê: Eu preciso te contar uma coisa.
Aline soluçou, se afastou e enxugou seu rosto.
Aline: Pode falar.
Maitê: Eu.... É olha, eu não sou como vocês.
Meu coração parou, eu precisava contar a verdade, mesmo que estraga com a amizade que mal começamos, não era o certo mentir, eu preciso aceitar também da onde vim, nunca tive vergonha apenas medo dos julgamentos das pessoas, porque era sempre assim, a menininha que não tinha um pai e também não tinha dinheiro.
Aline: Eu não entendi Maitê.
Respirei fundo, desviei o meu olhar do dela, encarando o mar em frente.
Maitê: Eu só tenho minha mãe, não sei quem é meu pai, nem tenho vontade de saber, mamãe e Dodô são minha única família e bom... é, pra conseguir entrar na faculdade eu passei meu ensino médio estudando muito pra conseguir uma bolsa, então sou bolsista.
Olhei pra ela com um pouco de receio, vi sua testa se franzindo, talvez surpresa e tentando digerir o que acabei de contar. Aline soltou um suspiro, seus ombros relaxaram.
Aline: E o que te faz ser diferente de nós?
Maitê: Como assim? Você sabe..
Aline: Maitê, isso não significa nada. Desde o momento que te vi entrando naquela sala e meus olhos bateram em você, pedi mentalmente que se sentasse próximo a mim, não era aquelas menininhas mimadas de narizinho empinado, eu vi uma amiga, uma amiga que eu nunca tive e agora eu só tive ainda mais certeza. Não se preocupa com isso, nenhum de nós se importamos com a classe social, o importante é seu caráter, você ser uma boa pessoa. Tem gente que tem dinheiro e não vale a comida que come. Não repita mais isso. Classe social não significa nada, entendeu?
Assenti, ela me puxou para um abraço apertado, parecia ter tirado um peso das minhas costas, Douglas tem razão, não deveria me esconder por conta da minha classe, não deveria afastar as pessoas dessa forma, as pessoas tem que gostar de mim, pela pessoa que sou, não por ter ou não dinheiro. É claro que no mundo que vivemos existe pessoas interesseiras, mas uma certa porcentagem, existem também pessoas boas. Tenho que parar com isso.
...\~\~...
...GUILHERME...
O pessoal começou a postar fotos no grupo, principalmente Bruno e João, me provocando por não ter ido. Confesso que nem me importava, quer dizer, importava só porque queria estar lá e ver esse sorriso lindo de Maitê, pessoalmente. Era bom saber que todos estavam se divertindo, principalmente ela, conseguia enxergar o divertimento pelo sorriso sincero que carregava em todas essas fotos. Parece que o pessoal pegou pesado com a brincadeira "eu nunca", os vídeos de Maitê bêbada, me fez dar risada, ela parecia inocente demais no meio desses marmanjos.
Tive que bloquear o número de Bianca, ela não me deixava mais em paz um segundo, com certeza querendo uma satisfação por ter rompido o noivado, mas não preciso dar, sabe muito bem o porque. Um número desconhecido começou a me ligar logo depois de um tempo, atendi e quando ouvi sua voz, desliguei e bloqueei outra vez, ela precisa me deixar em paz, já estava me deixando irritado, aquele final de semana foi cansativo e estressante pra mim.
Na segunda feira, quando cheguei a faculdade, encontrei com o grupo, rindo e fofocando, lembrando do final de semana.
João: Pra quem nunca bebeu, sério, pra primeira vez e ainda pagar mico logo na frente dessas pessoas aqui, quando é seu aniversário?
Maitê: Ai gente para. Estou com a minha cabeça doendo e latejando até agora.
Todos soltaram uma risada, cheguei no grupo sem perceberem minha presença.
Guilherme: Parece que andaram se divertindo muito sem mim, assim eu fico magoado.
Bruno: Você perdeu brother, o primeiro PT de Maitê.
Olhei pra ela com um sorriso, a mesma ficou sem graça, abaixou a cabeça.
Guilherme: Eu vi, vocês encheram aquele grupo de fotos e vídeos. Tenho certeza que a culpa foi de vocês.
Ela voltou a me encarar, ofereci um sorriso gentil.
Aline: Pode apostar Gui, eles são terríveis, lembro do meu primeiro PT e a culpa foi desses dois aí e inclusive sua.
Guilherme: Minha? Essa brincadeira de eu nunca não foi eu que inventei não.
João: Maitê é inocente pra brincar com isso, desculpa, não foi nossa intenção.
Maitê: Ai gente, foi uma brincadeira, é só que vocês tem mais experiências do que eu.
Franzi minha sobrancelha, Douglas logo passou um braço por cima dos ombros dela e beijou a lateral do seu rosto.
Douglas: Nunca é tarde de mais pra experimentar a vida princesa.
Não demorou para termos que seguirmos pras nossas aulas e sinceramente? Não aprestei atenção em nada, meus pensamento foram a uma pessoa, uma pessoa que eu nem conheço mas que de certa forma faz meu coração errar as batidas, querer estar perto, querer conhecê-la.
Naquele mesmo dia, iria ficar um pouco mais tarde na universidade, queria estudar um pouco, aproveitar o meu tempo livre, minha folga do hospital. Segui pra almoçar no refeitório, de longe a vi sentada sozinha. Coincidência ou destino? Me servi e fui em sua direção, me inclinei e sussurrei em seu ouvido.
Guilherme: Você não era pra ter ido pra casa?
Maitê deu um pulo, se virou e me olhou, percebi um pouco sem jeito, constrangida.
Maitê: É eu.. só quis aproveitar e dar uma passada na biblioteca. O que está fazendo aqui também?
Guilherme: Parece que o mesmo que você.
Sorri, Maitê prendeu uma mecha de cabelo atrás da orelha, larguei minha bandeja sobre a mesa e passei minhas pernas por cima do banco, sentando ao seu lado.
Guilherme: Se importa se eu te fizer companhia?
Ela ficou me observando por uns segundos, sua boca se abriu e fechou algumas vezes pra responder, parecendo ficar nervosa comigo ali, não queria que ela se sentisse assim.
Maitê: Tudo bem, então pode me mostrar depois onde fica a biblioteca?
Guilherme: Com muito prazer.
Ela deu um sorriso de canto, senti meu coração parando, assim que se virou pra comer, aprestei atenção em seu rosto, ela era linda, um beleza totalmente diferente de qualquer outra mulher que eu já tenha visto. Comecei a comer, fazendo algumas perguntas sobre ela, queria conhecê-la, então descobri, era filha única, tinha dezoito anos, era somente ela e sua mãe, Douglas era como um irmão que não tinha, um figura masculina em sua vida, já que o tal cara que teve a coragem de colocá-la no mundo, não foi homem suficiente para assumi-la.
Fiquei abobalhado quando ela perguntou de mim, minha vida não era muito interessante, o que eu poderia dizer? Que estava noivo com a primeira garota que eu amei? Que na verdade não era nada do que eu esperava? Que mantinha esse noivado até pouco tempo atrás porque seus pais e os meus eram uma família e eles não aceitavam o rompimento? Que eu era corno?
Guilherme: Ah, minha vida não tem nada de interessante Maitê.
Ela me olhou e arqueou a sobrancelha.
Maitê: Eu falei de mim, agora fale alguma coisa de você.
Guilherme: Qualquer coisa?
Ela assentiu com a cabeça, dei um sorriso de canto e coloquei a última porção de comida na boca.
Guilherme: Conheci uma garota, ela é linda, queria me aproximar mais dela só que parece que a deixo nervosa, ou tem vergonha, não sei. Esse é meu último ano na universidade e próximo ano já entrarei como residente no hospital, e quase cometi a burrada em me casar.
Seus olhos estavam fixos em mim, as expressões da sua testa estavam franzidas.
Maitê: Ah.
Foi tudo o que ela disse. Desviei o olhar pro seu prato, estava vazio, tomei meu suco e em seguida suspirei.
Guilherme: Bom, você terminou?
Maitê: Ah, é claro, sim.
Guilherme: Podemos ir então?
Maitê: Claro.
Ela se levantou e ia recolhendo sua bandeja.
Guilherme: Deixe isso comigo.
Peguei da sua mão e ajuntei sua bandeja com a minha, me levantei, Maitê fez o mesmo, caminhemos lado a lado, deixamos a bandeja onde deveríamos deixar e fomos para biblioteca, sem trocar uma palavra se quer, talvez eu tenha a assustado, que idiota! Nossa conversa estava fluindo tão bem.
Maitê: Uau!
Vi seus olhos brilhando observando o tamanho daquela biblioteca, dei um sorriso, apoiei minha mão em suas costas mas rapidamente ela se afastou em um pulo, será que ela sente essa mesma sensação que eu tenho, quando nos tocamos?
Guilherme: Desculpa, eu vou pegar uns livros e me sentar em uma daquelas mesa, pode se ajuntar a mim se querer. Prometo que não irei atrapalhar.
Ela assentiu, seguimos por aqueles corredores, procurei pelos livros que estava a procura e a ajudei também. Sentamos em uma mesa, Maitê tava com um sorriso contagiante nos lábios, observei enquanto ela abria o livro e olhava admirada. Não sei quanto tempo fiquei a admirando, seus olhos se ergueram e encontram com o meu, o seu sorriso ficou sem graça, suas bochechas ganharam uma cor rosada, a deixando ainda mais linda!
Maitê: Você não vai estudar?
Guilherme: Ah é, claro, estudar!
A mesma franziu sua testa, sorri e tentei focar nos livros a minha frente, mas era impossível, sua beleza chamava a atenção, fazia qualquer um que estivesse a sua presença, perder o foco, ficar fissurado, eu estava hipnotizado nessa mulher, sem precisar de esforço algum.
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Atualizado até capítulo 35
Comments
Elise Farias
Lindos pra ser um casal,estou torcendo por eles, não deixa eles sofrerem Autora.
2025-02-13
0
Fbiana De Santos
linda história tomara que eles sejam felizes
2024-07-31
0
Elza Teodoro
❤️❤️❤️❤️
2024-07-24
0