CAPÍTULO 4

DOIS MESES DEPOIS:

Eram duas e meia da manhã Maria acorda assustada, tinha acabado de ter um pesadelo de novo desde o acontecido ela não conseguia dormir direito todas as madrugadas acordava suando frio e assustada, e era sempre o mesmo, aqule sujeito asqueroso vindo pra cima dela e aí ela lembrava de tudo de novo e começava a chorar sem parar .

DOIS MESES ATRÁS:

VISÃO DE MARIA :Aquela noite estava sendo a pior noite da minha vida, depois que aquele asqueroso avançou pra cima de mim ele começou a rasgar minha roupa e a me tocar por todo o meu corpo eu estava afundada em lágrimas o meu coração batia acelerado , medo, tristeza, pavor eram muitos sentimentos dentro de mim eu tentava me soltar me esquivar mais a cada minuto eu ia perdendo as minhas força e quando eu fazia isso ele me dava uns tapas , ele me dizia palavras obscenas que estava me desejando e que ia me fuder todinha que eu seria dele e que eu ia gostar, ele solta os meu braços que estavam amarrados com uma corda , porém ele sobe em cima de mim para que eu não fugisse, os meus braços estavam machucados por conta da corda e pelos movimentos que eu fazia para tentar me soltar, eu estava desperada e na medida que ele rasgava a minha roupa e pegava no meu corpo eu me sentia afundando em um poço sem volta .

VISÃO DO SUJEITO:

Eu estava ansioso para fazer aquela bela garota minha, já não me aguentava de tanta tesão ela tinha um rosto tão bonito era jovem e muito gostosa , eu já estava em cima dela e agora já estava tirando a última peça de roupa dela e agora aquela beleza estava ali nua e linda debaixo de mim ela se debatia e tentava sair dos meus braços , porém eu era mais forte e já estava com tudo no controle foi então que comecei a tocar nela em cada parte do seu corpo ela era tão maravilhosa ela tentava se esquivar porém eu já tinha acesso a tudo dela, comecei a pegar em sua intimidade , deslizava minhas mãos sobre ela alternando entre suas pernas , seio e no seu pedaço mais íntimo ela se contorcia e parecia que ela não estava gostando do meu toque foi então que eu fiquei com mais raiva pois ao invés dela sentir prazer ao meu toque e pedir mais ela estava com repulsa e nojo, foi então que eu não me segurei arranquei as minhas roupas e me preparei para penetrá-la.

VISÃO DE MARIA:

Aquele nojento estava tocando em todo meu corpo ele tocava nos meus lugares mais íntimos e eu só conseguia sentir nojo , foi então que ele tirou sua roupa e eu vi que naquele momento ele realmente abusaria de mim , ele começou a encostar seu membro na minha vagina e aconteceu e eu não sabia explicar o que eu estava sentindo a minha vontade era de morrer eu estava com dor e nojo e ódio e agora eu já não chorava eu estava paralisada sem esboçar reações parecia que realmente eu tinha morrido.

MOMENTO PRESENTE;

Vejo a porta se abrir e saio daquelas lembranças malditas ,quem tinha entrado no quarto era Dora, uma enfermeira ela tinha vindo me dá um remédio e me tranquilizar, depois desses dois meses todas as madrugadas nesse horário ela vinha até o meu quarto me ajudar pois já sabiam que sempre eu tinha esse pesadelo e elas vinham me acalmar, Dora me entrega um copo com o remédio eu tomo e me deito ela passa não pelos meus cabelos e canta uma canção sem letras pra mim se acalmar era uma das pessoas que mais estavam me ajudando nesse período ela para de me fazer cafuné e fala umas coisas pra mim depois ela se retira e antes de fechar a porta ela me pede para tentar dormir ,eu aceno com a cabeça porém eu nunca consigo dormir aquelas cenas horrorosas sempre se repetem na minha cabeça e eu só consigo chorar.

Algumas horas se passam e amanhece assim que dá 6 horas a minha mãe entra no quarto com uma bandeja de café da manhã, ela dá um pequeno sorriso pra mim e coloca a bandeja numa mesa do lado da cama , ela vêm até mim e me abraça eu seguro em sua mão e pergunto pra ela quando eu vou sair daquele lugar ,ela olha pra mim com um olhar triste diz que não tem previsão .

O lugar que eu me referia era como uma clínica que dava apoio a pessoas que já passaram por situações traumáticas eu estava lá desde que saí do hospital depois que me encontraram após o ocorrido já fazia dois meses.

Naquela noite trágica após aquele sujeito terminar suas ações ele manteve Maria em cativeiro por uma semana e abusou sexualmente dela mais duas vezes nesse tempo depois a abandonou na mesma rua que a pegou , alguns vizinhos de Maria passavam por ali e viram ela, chamaram ajuda que chegou logo em seguida , quando Maria chegou no hospital ela estava muita machucada por dentro e fora foram uma semana internada fazendo vários procedimentos , sua mãe dona Marta estava aflita mais feliz pois sua filha não estava morta, porém quando Maria recebeu alta do hospital perceberam que ela não estava bem mentalmente falava muito de se matar se machucava propositalmente, então foi decidido interna-lá nessa clínica onde enfermeiras cuidam dela e sua mãe todos os dia está lá e durante a semana Alice vai visitá-la , e só agora depois de dois meses que Maria voltou a falar com ela pois Maria não tinha a desculpado pelo fato de no dia do ocorrido ela ter deixado ela lá sozinha , porém agora estava tudo bem entre elas .

Mais tarde naquele dia a enfermeira entra no quarto de Maria e avisa que tá na hora de tomar o remédio, Maria pega as vitaminas e toma nesse momento sua mãe entra no quarto e aproveita que a enfermeira está ali para perguntar sobre a situação de sua filha , a enfermeira lhe informa que Maria já melhorou muito e que depois da próxima consulta os médicos iam decidir se ela já pode ir pra casa , Maria deu um suspiro de alívio já não aguentava mais ficar ali e sentia saudades de sua casa, toda aquela sensação de alívio passa Quando sua mãe faz a próxima pergunta.