Capítulo 12 Tão perdida

Esse cretino me paga, se acha que vai me manter aqui por muito tempo está muito enganado.

Se for preciso eu pulo até as janelas.

Mais que Droga estão travadas e está alta também.

Aff eu odeio esse homem.

Mamãe verdade que a senhora pediu isso pra ele?

Estou tão perdida mamãe, o que vai ser de mim sem mais ninguém no mundo.

Perdi meu pai, minha mãe provavelmente também o meu emprego já que larguei tudo e vim pra cá feito louca sem dar satisfação a ninguém. falo já me desmachamdo em lágrimas.

Aí meu Deus que dor em meu peito.

Acho que vou tomar um banho, olho ao redor do quarto vejo um lindo closet com algumas roupas femininas.

Será que essas roupas são pra mim ou de alguma mulher que já esteve aqui.

Bom vou pegar só uma camisola emprestado.

Tomo um banho, olho parava bandeja que o Charles trouxe mais nao tô com um pingo de fome apenas tomo o remédio que tinha nela estou com muita dor de cabeça.

Deito na cama que é muito grande e macia, nossa como é maravilhosa já fazia dias que eu estava dormindo em um minúsculo sofá para fazer companhia a mamãe.

Mais não me arrependo faria tudo de novo por ela fiquei do seu lado até o seu último minuto.

De tanto chorar o cansaço me vence e acabo dormindo.

Enquanto isso com Charles....

Oh Maria minha fiel companhia durante tantos anos, tá sendo tão estranho sem você nessa casa tão grande.

Acho que não vou dar conta de cuidar dela sozinho.

sinto tanto sua falta minha amiga.

Vou sentir muito sua falta, das suas comidas também e das nossas conversas aleatórias.

Não sei com vai ser com esses dois meninos que não se dão bem desde que se conheceram.

Acredito que ainda vão se dar muito bem no futuro, mas são teimosos demais para enxergar isso.

Vou me recolher já está tarde.

No dia seguinte....

Derick : Bom dia Charles.

Charles: Bom dia Derick o que pretende fazer hoje?

Derick: Hoje vou ficar em casa, mas amanhã volto para empresa, estou com uma baita dor de cabeça.

Charles: Tome esse remédio aqui vice vai se sentir melhor.

Derick: Obrigado Charles e a propósito como vai a nossa prisioneira? falo em tom de brincadeira.

Charles: Não fale assim daquela pobre menina, estou indo agora mesmo lhe levar o café da manhã.

Derick: Certo, pode deixar a porta do quarto aberta já falei com os seguranças pra não deixarem ela sair sem minhas ordens.

Pelo menos por enquanto.

Charles: Certo, como quiser.

Derick : Já vou indo para o meu quarto.

Charles: Bom dia senhorita você já está acordada?

Laura: Bom dia, falo baixinho.

Charles: Trouxe o seu café da manhã, mais você nem tocou no que eu trouxe ontem a noite, você não gostou?

Laura: Só não estou com fome.

Charles: Você ta sentindo alguma coisa ou quer algum remédio?

Laura: Só quero ficar sozinha por favor.

Charles: Tudo bem, mas qualquer coisa me chame.

A porta vai ficar aberta se a senhorita quiser transitar pela casa fique a vontade.

E senhorita as roupas que estão no closet são para você, fique a vontade para usá-las, não sei se estão do seu gosto mais qualquer coisa que você precisar é só falar comigo. Falo isso e saio.

Laura: Ah quer dizer que agora eu posso sair do quarto, nossa estou muito agradecida.

Mais não estou afim, só quero ficar aqui deitada abraçada com uma blusa que era da minha mãe.

Também nao estou com um pingo de fome, mais vou pelo menos tomar um banho.

Nunca me senti tão desamparada, nem mesmo quando meu pai se separou de mamãe e nos mudamos para Boston.

Depois do banho eu me deitei mais fico um pouco inquieta, minha cabeça está doendo de tanto chorar me lembrando de mamãe.

Por que o destino quis me deixar sozinha no mundo, sem meus pais sem nenhum amigo pra desabafar.

Só o sr Charles que é legal comigo, mais não deixa de ser um completo estranho pra mim.

Já são quase meio-dia, quando mudo de ideia e resolvo sair do quarto.

Desço as escadas e fico admirada como essa casa é bonita mais é tudo tão escuro meio rústico.

A decoração é escura mais a cada é arrodeada de portas de vidro que traz uma claridade natural.

Abro a porta é me deparo com uma área externa muito linda

Estou parada em frente a um grande portão que dá acesso a saída e sinto que estou sendo observada.