festa 2

Christian Hofmann

Saio da limosine e sou recebido por vários flashes de luzes e jornalistas curiosos. Nossa confraternização é esperado o ano inteiro por ser um evento que reúne muitos empresários e celebridades.

Me dirijo a porta principal passando entre os espectadores e suas dúvidas frequentes.

- senhor Christian, quais são os planos para o futuro?

- senhor Hoffman, como é ser o solteiro mais cobiçado de Nova York?

Um chega mais perto tentando mater contato visual.

- O senhor vai ao noivado de sua ex?

Paro instantaneamente, aperto o pulso  e o encaro como se fosse esmaga-lo, ele percebe minha reação dando um passo para trás. Respiro fundo e continuo o trajeto.

Entro no luxuoso salão e me orgulho do trabalho bem feito, estava tudo impecavelmente perfeito.

Comprimento alguns conhecidos e funcionário e vou a procura  da  minha assistente que já deveria ter chegado.

- Christian

Olho para trás e vejo Tonny meu amigo e sócio  vindo em minha direção, o comprimento.

- Está tudo perfeito, já pode relaxar irmão.

Fala batendo na minhas costas e  debochado da minha postura rígida.

- não acho a Sarah, sabe onde ela se meteu?

-ja rodei todo o salão e não a vi em lugar nenhum, ela deve está por aí se divertido. O que você deveria  esta fazendo.

O fuzilo com o olhar.

Nesse momento sou embriagado por uma essência de flores silvestre nunca sentido antes. Olho e vejo uma dama vestida de um tom quase vermelho  chamando atenção de muitos cavaleiros ali parados, não sei porque aqueles olhares me deixaram nervoso.

Um pouco mais a frente ela para e senta deixando uma das pernas incrivelmente torneadas e bronzeadas a mostra, passo a mão levemente na cabeça e pego um copo de whisky.

- quem será a dama de vermelho?

Tonny pergunta curioso. Confesso que até eu gostaria de saber . Sigo conversando com alguns conhecidos, mas sem tira minha atenção na bela mulher, seu perfume ainda estava no ar.

Ela está entretida em seus pensamentos e levemente contorna a borda da taça com seus dedos fino. Tem seu longos cabelos ondulados caídos sobre um dos ombro deixando seu pescoço e colo desnudo. Seu desatento é tão  grande que nenhum dos seu admiradores a sua volta teve coragem de aborda-la.

Ela levanta a cabeça procurando algo. olha em minha direção e  eu disfarço meu olhar, fingindo me interagir na conversa. Olho novamente e quando seus olhos encontram os meus sou envolvido por um magnetismo surreal. Seu olhar transmite uma mistura de paz, desejo e possessão.

Alguns minutos se passaram e nossos olhos ainda continuam fixo. Alguns senhores, que estava ao seu lado, começou a fazer algumas piadas maliciosas após perceberem que ela já não estava tão sóbria. Meu sangue ferve, e esmuro a mesa chamando a atenção de alguns. Esses porcos malditos.

Ela ainda inocente pega mais uma taça de champanhe.

Vou furioso ao seu encontro

- Boa noite, senhora!

Falo áspero

-  SENHORITA!!!

Sua voz doce ecoa como música. Não sei porque sua resposta aqueceu meu coração.

- a SENHORITA não acha que já bebeu o suficiente.

- e o senhor não acha que já sou bem grandinha para cuidar da minha própria vida.

Fala rebelde tomando mais um gole e umedece os lábios me deixando com vontade de provar o líquido em seus lábios.

Tiro a taça de suas mãos

- se a senhorita quiser posso chamar seu acompanhante ou lhe colocar em um táxi.

Meu instinto protetor que não sabia que existia deu um sinal de vida.

Falo, mas ela  não parece prestar a atenção fixando apenas seus olhos em minha boca. De subido segura minha mão e me conduz até a pista de dança, coloca minha mão em sua cintura e consigo sentir sua pele quente sobre o tecido fino do vestido, passeio meus dedos sobre suas costas e inalo seu delicioso aroma. Trago a mais para perto fazendo nossos corpo colarem.

Nossos corpos se entrelaçam ritmados ao som de Sam Smith. Era apenas nós dois .

Sinto uma estranha sensação de intimidade e familiaridade, como se estivessemos pré destinado a estar junto. Naquele momento todo o equilíbrio e barreiras que construir pareciam estar desmoronando era uma sensação boa, mas que me traziam desconforto, não estava acostumado aquilo. Aquela estranha em meus braços, derrepente sugou todo meu ar. Ao mesmo tempo que queria permanecer eu gostaria de fugir.

Finalmente minha razão prevaleceu fazendo me esvair rapidamente daquele excelso momento.

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