CAPÍTULO 1O- PROCURAR UM LAR

  Depois de tomar um banho todos foram se recolher, os meninos dormiram rapidinho, mas Ana inacreditavelmente não consegui pegar no sono mesmo estando muito cansada.

Ana- O que há de errado comigo. Por que estou pensando naquele homem?

Ela sussurrou para si mesma, Ana se pegou pensando em Renato, relembrando sua beleza, ela desejava um dia superar o trauma da traição e  encontrar alguém que a ama, tendo uma nova chance de ser feliz. E com isso em mente ela dormiu inconscientemente.

Ana - Acordem meninos, hoje temos muita a coisa a se fazer. Vou procurar uma boa escola para vocês e um novo lar para nós.

Ana lembrou que no dia da discussão com a recepcionista, o gerente, tentando amenizar a situação, disse que se ela precisasse de algo ele estaria disposto ajudá-la. Ana não recusará ajuda, apesar de ela não sofrer dificuldades com a língua do país, ela continua sendo uma estrangeira e que não conhece nada por aqui.

André- Acordei.

Ela falou bocejando.

“Eu também “, Alex falou em uma voz   que quase não podia ser ouvido.

Ana sentou-se na cama olhando fixamente para os filhos, observando cada uma de suas reações.

Ana- Como podem ainda ter sono? Vocês dormiram por volta das 23:00 e agora já passam das 9;00, perdemos o café da manhã, estão felizes?

André e Alex- Hum?

Eles bufão de irritação, realmente eles dormiram demais.

Todos tomam um banho e trocam de roupas, saem para procurar uma lanchonete, já que o café servidor no hotel está disponível somente no horário entre 7:00 ás 8:30am, quando o elevador parou na recepção, Ana viu o gerente e caminhou em sua direção.

Ana – Bom dia senhor gerente, preciso muito de sua ajuda, você pode cooperar comigo?

Ela fala meio sem jeito, pois ela nem o conhece e tão pouco suas intenções, por um momento ela se arrependeu, mas agora não tem mais jeito só resta aguardar sua resposta.

Gerente- Senhorita Alencar, não me chame de senhor, pois se assim o fizer me sentirei velho, me chame de Fernando. E sim, eu te ajudarei em tudo que estiver ao meu alcance.

Ele fala e sorri.

Ana- Ótimo! Preciso que me indique um bom corretor de imóveis e uma boa escola, hoje mesmo se possível.

Fernando- Ok, só um minuto.

Ele saiu após falar, minutos depois ele retornou com um papel nas mãos.

Fernando-Aqui está, obrigado pela confiança e por favor diga-lhes que foi indicação minha.

Ana- Muito obrigada, eu citarei seu nome com certeza.

Ela sorri gentilmente, pega o papel e coloca na bolsa. Quando estavam prestes a partir a se lembrou-se de algo.

Ana-meninos, me espere aqui vou no quarto buscar a documentação escolar de vocês, quero resolver isso ainda hoje.

Depois que Ana voltou do quarto, eles partiram. Primeiro foram tomar café da manhã em uma lanchonete, logo em seguida pegaram um táxi e foram até a escola, trata-se de uma escola católica bastante renomada no país.

Quando chegaram lá, Ana disse que fora Felipe quem a mandou, entregou toda a documentação dos meninos e tudo ficou pronto rapidamente, André irá cursar o 9° ano, e Alex o 7°, Ana acredita que nessa instituição eles poderão desenvolver suas habilidades rapidamente.

Após terminar os procedimentos legais na escola, eles vão a um restaurante almoçar, fazem o pedido e enquanto aguardam , Ana aproveita para fazer uma ligação para o corretor de imóveis.

Homem- Alô, Felipe Dias falando.

Sua voz era assustadora, no entanto Ana não podia se deixar intimidar.

Ana - Olá, me chamo Ana Júlia Alencar.  Seu nome foi indicado pelo gerente do hotel JK, o senhor Fernando. Preciso comprar uma casa o mais rápido possível.

Ela fala em um tom frio, nem uma expressão poderia ser notada.

Felipe-Ok, agora me diga docinho, que tipo de casa você quer, pequena, grande, mansão, palácio, temos ao gosto do cliente.

Quando Ana o ouviu ela ficou enjoada pela mudança brusca do homem, ela não disse nada a respeito e com muita calma contou em detalhadamente as características da mansão que ela queria.

Felipe-Certo! Providenciarei isso o mais rápido possível, quando eu tiver algo para você eu entro em contato.

Ana- Ok, fico no aguardo.

Assim que ela desligou o telefone, a comida ficou pronta, eles pediram uma comida simples, apenas arroz,  purê e frango grelhado. Quando terminaram de comer, Ana pediu a conta e Ana quase teve um infarto quando viu o valor.

Ana- Nossa! Isso é muito caro, ainda bem que não temos um “rei na barriga”, caso contrário teríamos que vender um rim HAHAHA.

Ela disse sorrindo olhando para seus filhos, todos riem, mas o garçom ao seu lado não entendeu nada, afinal Ana é estrangeira e com os seus filhos ela pode conversar de forma descontraída, sem precisar usar o francês que ela aprendeu em cursinho em sua cidade natal.

Após pagarem a conta, eles voltam para o Hotel JK, descansam um pouco e à noite foram jantar no restaurante do hotel, dessa vez eles se vestiram adequadamente, porque não pretendiam passar outro vexame como na noite anterior, só por causa de sua vestimenta.

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