Alice está se arrumando para ir trabalhar, não podia se conter de felicidade nos útlimos dias, tudo estava indo bem, ela não tinha tido mais pesadelos, se sente confortável e descansada.
— Vamos principessa, você vai se atrasar — Deny grita batendo na porta.
— Já estou indo, me espere no carro ok? — Ela responde e termina de se arrumar.
No caminho até a cafeteria param para pegar Anna que ia junto com Deny pra empresa.
— Uau, alguém interessante no trabalho? — Anna pergunta, pois Ali tinha se arrumado um pouco mais.
— Deixa de ser boba, só estou me sentindo muito bem, mas posso mudar meu humor, fácil fácil — Alice olha para os dois fazendo careta.
— Não falei nada — Diz Deny sorrindo enquanto Anna faz um sinal de boca fechada.
Todos riem e colocam uma música para cantar juntos, era sempre uma farra quando iam os três no carro, misturavam as músicas portuguesas, brasileiras e italianas e ninguém entendia nada, mas a diversão sempre é garantida.
Enrico está sentado em frente a uma pilha de relatórios e contratos, ouve Bob abrindo a porta de sua sala já entrando.
— Aqui está Sr Morelli, não tem muita coisa sobre ela aqui no país.
Enrico abre o envelope e começa a ler.
**CONTEÚDO DO ENVELOPE**
Chegou na Sicília tem menos de 6 meses.
Trabalha no Vitta con Caffé, as vezes dobra o expediente
Não estuda, não vai em baladas, festas, bar ou boates.
Em suas folgas gosta de ir a parques, ao vinhedo sempre que está aberto a visitas.
Mora num bairro nobre com uma família muito rica os Rossi, mas não frequenta nenhum lugar chique, somente o La Nostra Famiglia.
Sobre o Brasil, seu nome não é falado por empresas, não se tem dados.
Sua rede social está desativada.
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Ele leu mais uma página que continha algumas fotos e fechou o arquivo.
— Isso aqui não tem muita coisa Bob. — Enrico fala meio nervoso
— Desculpe mas ela parece ser mais reservada que você Enrico, vou continuar investigando. — Bob diz firme.
— Faça isso, quero saber de tudo, e continue sendo discreto. — Enrico fala e Bob concorda saindo da sala.
Enrico decide dar uma volta e quem sabe passar na cafeteria e pedir um cannoli após o almoço.
Alice mal viu a hora passar e lá estava ela indo do outro lado da rua numa barraca comprar um lanche, ela não era de comer bobagens, mas por hoje só ela iria, vê algumas crianças e brinca com elas, compra um monte de balões em forma de bichinhos e distribui para todos que vão sorrindo mostrar pros seus pais, enquanto ela continua caminhando.
O carro ia devagar, Enrico olha pela janela e observa uma cena intrigante, no meio da criançada uma jovem brincava com todos que se agitavam e então ela sorri pegando todos os balões de um vendedor, ele sorri vendo que era Alice e continua observar ela pegar e distribuir para cada um, logo indo em direção a uma barraca.
— Pare o carro. — ele ordena e desce assim que o carro para.
Alice aguarda para ser atendida quando sente uma presença ao seu lado, ela se vira e fica atônita, "o que ele faz aqui?" pensa intrigada, mas antes de pensar mais ouve ele pedir.
— Por favor me dê dois desse — ele apontava para o lanche — E você Alice vai querer quantos?
— Ah D-dois — ela está pasma, mal fala, mas recobra a consciência. — Apenas um e um acrescente queijo e vou querer um suco de uva por favor? — ela fala rapidamente.
Enrico começa a tirar sua carteira do bolso.
— Você não vai querer um suco? — ele acena que sim — mais um por favor — Alice fala e já entrega o dinheiro fechando o pedido. — Fique com o troco.
O dono já conhecia pela generosidade mas hoje ela abusou na gorjeta, ele apenas sorri, agradece e começa a preparar.
Enrico nem viu ela pagar, pois foi só o tempo dele abrir a carteira ela já tinha dado a nota para o Senhor do outro lado. Olha pra ela com reprovação mas ela não parecia importar.
— Não...
— Mas eu quis, estou feliz hoje, deixe que eu seja gentil e outro dia quem sabe pode ser gentil comigo ok? — ela fala tão serena que ele apenas responde sorrindo.
— Te devo essa...
Os dois sentam numa mesa e aguardam o pedido. Uma movimentação estranha o faz olhar em volta e ver seus seguranças tensos vindo mais perto.
— Venha, entre no carro que está do outro lado da rua. — Enrico fala a guiando.
Alice está confusa e só vai andando.
— Alice — ele fala vendo que ela que ela está confusa e sua pele fria.
Alice entra no carro e espera, sua mente está confusa e minutos depois ele entra no carro com os lanches.
O carro saiu rapidamente dali e parou num local mais deserto, ela está confusa, outro carro os esperava, ele apenas a conduz e ela começa a ficar nervosa.
— Agora sim, vamos até a empresa curtir nossa refeição. — Enrico fala mais calmo.
— Eu preciso voltar para trabalho logo.— e ele a impediu de continuar falando.
— Não se preocupe, você estará lá e não haverá problemas.
Chegando na empresa ele a conduz até sua sala por um caminho onde poucas pessoas vissem. Arruma tudo na pequena mesa e a faz sentar.
— Coma, você trabalha horas em pé precisa se alimentar. — A voz dele fez sentir um frio na espinha, e em minutos ela devorou tudo pois estava faminta.
— Ainda não entendi o que aconteceu, mas agora eu preciso ir. — Alice fala mais calma.
— Eu odeio fofocas, vi alguns paparazzi na praça então tive que agir rápido, e a troca de carro foi para não nos seguir até aqui, e senta aí, assim que eu terminar te levo a cafeteria, pois preciso ver o Dante. — Ele fala com voz firme
— OK. — Alice concorda mas vai até a janela apreciar a bela vista.
Ja na porta da cafeteria ela fecha a porta do carro que já ia em direção a área reservada para que ninguém o visse, Alice entra e começou a trabalhar.
Enrico entra e vai direto para a sala de Dante que se assusta com sua visita o fazendo entrar.
— Leia esse papel — Enrico o entrega uma folha.
Dante rapidamente começou a ler cada palavra e fica intrigado olhando para ele.
— Sem perguntas, quero saber cada passo, e o que acontece aqui, se não você já sabe. — Enrico já estava com a cabeça a mil.
Ele vai em direção do balcão e pega o Cannoli já embalado para ele.
Alice fica imaginando o que mais poderia acontecer nesse dia. Ela estava mais feliz e resolveu comer um lanche no almoço, que pareceu mais um filme de ação com tanta coisa que aconteceu. De repente seu telefone toca e como era mais uma pausa ela foi para o canto ver. Era sua amiga ela ligou de volta.
— Oi amiga o que ho... — mas foi interrompida
— Me desculpe não te avisar antes, mas é melhor se preparar — Priscila respirou fundo e Alice começou ficar tensa.
— Diga Logo o que é.
— São eles amiga — e ela por um instante ficou perdida — Alice você tem que ser forte — afinal do que ela está falando.
— São meus pais, aconteceu algo?
— Não, eles estão bem. É... — aquilo a fez ficar impaciente
— Diga logo de uma vez Priscila — e ouviu sua amiga suspirar nervosa.
— Allan e Bia, estão indo para a itália — Alice ouve e senta desacreditada.
— Isso só pode ser brincadeira né?
— Não amiga, te liguei agora pois estou com muito trabalho, se cuida por favor você vai ficar bem com isso?
— Fique tranquila, eles não podem me achar assim, estou bem e obrigada por avisar, beijos. — ela fala tentando não parecer nervosa.
Priscila desliga minutos depois de tentar certificar que Alice realmente estava bem.
Alice decide ir pra casa, ela precisava por a cabeça no lugar e pensar no que fazer, era quase impossível se encontrarem. Ela chega na porta dos Rossi e para quando ouve uma conversa.
— Ela merece isso pai — era a voz de Deny
— Mas não podemos meu filho, seria arriscado no nosso negócio, estamos com um acordo no Brasil.
Alice sabe do que eles se falavam, ela não podia arruinar a empresa dos Rossi que tanto fazem por ela.
A porta se abre bruscamente e todos olham assustados.
— Alice!!
Ela fica indiferente e se volta para Deny.
— Deny eu já te falei que não quero que me arrume nada na empresa do seu pai, ponto final. — olhando para todos continua — Ninguém aqui vai ficar arruinado fiquem tranquilos, estou contente assim, e em breve saírei daqui.
Antes que alguém falasse algo ela sube e entra no quarto, Deny foi atrás pra dar de cara na porta.
Anna o impede de insistir
— Deixe, ela precisa ficar sozinha amor, respeite isso.
Enrico passa pela cafeteria mas informam que ela recebeu uma ligação e precisou sair. Ele vai para a casa dos pais ver Pietro pois sua mãe o levou pra passar um tempo enquanto não se tinha uma babá."
No jantar todos estam na mesa quando Alice aparece um semblante indiferente e envergonhado.
— Sente-se filha, não precisa ficar assim, tudo vai ficar bem — Giuseppe a tranquiliza.
— Me desculpem, estou muito cansada, não queria ser mal agradecida, amo vocês e sou grata por tudo que fazem por mim, mas as vezes não é fácil.
— Nós entendemos querida, não se torture, e quanto ao que ouviu..
— Não precisa se preocupar Isa, estão fazendo o melhor pela empresa, e Deny não insista mais com isso, tudo vai melhorar para mim, e obrigada Anna pelo apoio.
Então todos deram um abraço e sentam à mesa para o jantar.
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Atualizado até capítulo 121
Comments
Marlene Távora
maravilha, estou amando parabéns e muito obrigada.
2022-04-11
39
ana maria aninha
A cada capítulo aumenta a vontade de continuar
2024-03-23
0
Ireny Felisbina da Silva
estou amando a história mais eu quero muito saber o que aconteceu com ela antes dela vim para Itália.
2023-10-23
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