Capítulo 10

Reyhan tentava esconder sua raiva, sua mente conturbada ao ver a ex-namorada que ele tanto amava se casando com outro. E para piorar, hoje era o aniversário da morte de Dinda. Ele tinha que fingir normalidade para Jenny.

No meio do caminho, Reyhan relatou o sucesso de sua missão em encontrar a filha de Andreas. Embora, na verdade, sua missão tenha sido uma coincidência, pois Jenny veio sozinha sem que ele precisasse sequestrá-la.

[Encontrei a filha de Andreas, ela está comigo agora. O que devo fazer com essa garota?]

Mas ainda não havia resposta do ancião.

*Tenho que ter cuidado para que essa garota não fuja.* pensou Reyhan\, olhando para Jenny.

"Por quê?", perguntou Jenny quando Reyhan parou o carro repentinamente e olhou para ela como se estivesse segurando a raiva.

"Nada, hoje eu quero ir ao túmulo da minha irmã primeiro", respondeu Reyhan sem emoção, ligando o carro novamente.

Jenny não sabia o que dizer a Reyhan, ela não podia pagar pelos danos ao carro amassado. Como ela também não tinha para onde ir agora, ela não tinha um centavo, ela não queria morar com o pai novamente porque ele não podia protegê-la de Leon, ela certamente seria forçada a vê-lo novamente, mesmo que Jenny contasse o que aconteceu, seu pai certamente obedeceria a Leon.

*Devo apenas fugir*? Pensou Jenny\, mas para onde ela poderia fugir sem um centavo\, enquanto ela não tinha amigos ou conhecidos aqui?

*Oh meu Deus\, que azar o meu*. Por que minha carteira e meu celular ficaram no carro de Leon? Jenny lamentou.

Reyhan estacionou o carro. "Você tem que vir comigo, tenho que ter cuidado, caso esteja planejando fugir de mim. Não vou deixar você fugir antes de me dar 2 bilhões."

Jenny respirou fundo. "Oh meu Deus, você é tão cruel. Eu com certeza vou pagar."

Jenny foi forçada a ir ao túmulo da irmã de Reyhan. Jenny sentou-se perto de Reyhan, que estava colocando flores no túmulo de sua irmã.

Reyhan suspirou profundamente, cada vez que visitava o túmulo de Dinda, ele não conseguia conter sua tristeza, a coisa que mais o torturava era que ele não podia estar com sua irmã quando ela sentia a dor de sua insuficiência cardíaca.

*Você deve estar com muita dor\, irmãzinha\, me perdoe*!

*Irmão não poderia ser um bom irmão para você*!

*Irmão ainda não conseguiu atender a todos os seus pedidos. Me perdoe\, Dinda*.

*Você deve estar sozinha esperando o irmão voltar para casa*

*Me perdoe*!

*Me perdoe*!

Reyhan conseguia imaginar o quanto sua irmã estava sofrendo quando deu seu último suspiro sozinha em casa. Seu coração doía ao pensar nisso.

Jenny apenas observou em silêncio enquanto Reyhan abaixava a cabeça, contendo sua tristeza, seu coração comovido ao vê-lo.

*Acontece que aquele homem frio também pode ficar triste\, ele deve ter amado muito sua irmã.* Jenny pensou.

Felizmente, ontem, quando ela chegou à Indonésia, foi direto visitar o túmulo de sua mãe.

Jenny pensou em seu azar novamente. Para onde devo ir agora? Não quero ver meu pai e Leon. Para onde devo ir? Como posso pagar por este carro?

Depois que eles estavam no carro, Jenny tentou ser honesta com Reyhan e talvez Reyhan pudesse emprestar algum dinheiro a ela para voltar para Cingapura, embora houvesse pouca esperança, mas talvez Reyhan lhe emprestasse o dinheiro porque, embora ele agisse de forma fria, parecia que Reyhan era realmente um bom homem.

"Eu quero conversar..."

Drttt... Drttt...

Reyhan ouviu o celular vibrar, ele então se concentrou em seu celular porque havia uma resposta do ancião.

[Bom trabalho! Não faça nada com ela até eu voltar da Austrália, tenho que ficar aqui por um mês. Certifique-se de que a garota não fuja. Daremos um choque em Andreas enviando a cabeça de sua filha para que ele se sinta destruído, e quando ele estiver de luto, atacaremos sua base. Para isso, descubra onde fica a base do dragão de fogo.]

Reyhan suspirou profundamente ao ler, ele sentiu pena da garota ao seu lado, mas o que mais ele poderia fazer, esse era o risco de ser filha de seu inimigo. E Reyhan queria matar Andreas com suas próprias mãos.

Reyhan ainda estava pensando no que fazer com essa garota enquanto esperava o ancião chegar, ele deveria mantê-la como refém amarrando seus pés e mãos na base para que ela não pudesse escapar? Mas ele não era do tipo que tinha coragem de ser rude com as mulheres. Mesmo que ele fosse um mafioso, era para que ele tivesse o poder de lutar contra Andreas.

Assim que sua missão de destruir Andreas estivesse completa, ele planejava retornar à sua vida normal sem inimigos, conforme a mensagem de Dinda para ele, que sempre dizia 'se Dinda já se foi, continue sendo um bom irmão'.

Enquanto isso... em um lugar diferente, Klara ainda estava pensando no homem que ela pensava ser muito parecido com Reyhan, não importava o quanto ele escondesse o rosto, Klara certamente reconheceria o homem que ela já amou, "Quem era aquele homem usando um chapéu preto agora? Ele era Reyhan?"

Klara era agora uma policial disfarçada que raramente usava seu uniforme policial. Ela se tornou uma policial porque tinha a ambição de ter certeza de que Reyhan apodreceria na prisão, mas infelizmente Reyhan foi libertado da prisão antes que ela se tornasse uma policial.

"Reyhan, vou garantir que você apodreça na prisão! Não aceito que você tenha saído da prisão tão facilmente, enquanto eu tive que perder meu pai para sempre!" Os olhos de Klara se encheram de lágrimas ao dizer isso.

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