Meu Deus Grego

Consumado

"oh meu senhor todo poderoso...! me consuma!"

O Olímpo... lar das grandes divindades primordiais gregas, dos seres perfeitos e extravagantes, os todos poderosos, onde a eternidade e a juventude transbordam seguidas de relações vulgares e sem limites, onde o prazer vem antes do amor, e a luxúria dominava e se entrelaçava em suas carnes.

Seguindo os desejos dos céus, dormir com ele seria o melhor a se fazer, não se pode fugir...O desejo de ser abraçado e consumido por seu parceiro que não lhe pertence ou até mesmo pelo parceiro de até então desconhecidas rivais era comum naquele recinto, a adrenalina e o medo constante de serem pegos desprevenidos era grande, a cada toque a morte parecia mais próxima deles, e a dor junta do prazer envolvido no calor, esperma e suor os consumia....

Traições e paixões, um misto dessas emoções tomava conta dos enormes corredores e pátios do Olimpo, um equilíbrio perfeito de harmonia e caos ecoava pelos mesmos trazendo uma atmosfera tensa e erótica pelo mesmo....

Enquanto o erotismo tomava conta de todo o ambiente, vinho e sangue eram derramados simultâneamente, e o ódio florecia como um parasita em uma árvore antiga.

-Meu senhor! ah..!

Gemidos abafados por beijos e suas mãos pesadas pressionando sobre seu corpo, suas peles quase que fundidas pelo suor que escorriam e pingavam durante o ato, depois de ter sido tomado a força, seu corpo foi se entregando cada vez mais ao toque de seu senhor, de forma que ele se perdia cada vez mais nas prensadas intensas.

Em suas gargantas quentes eram momentaneamente esfriadas pela saliva que escorria por adentro deles, lágrimas de dor e desconforto desciam pelo seu rosto, enquanto o mesmo estava avermelhado, extremamente corado, desde seus lábios superiores, até os 'inferiores' que sugavam todo prazer lançado neles, o fazendo se excitar a ponto de não ter mais ideia do que realmente quer naquele momento, sua mente em branco se enchia de rabiscos carmesim e vulgares. Suas costas arqueando seguidos de arranhões nas costas do homem que o dominava, fortes mordidas em sua própria boca a rasgavam e fazia seu sangue deslizar em sua face, sendo lambidas e absorvidas inteiramente por aquele que o tornava passivo.

Ser possuído e destruído pelo homem considerado um símbolo superior de masculinidade e como todo poderoso entre muitas nações o fazia delirar ainda mais, pensando que o mesmo chegou ao ponto de desejá-lo, como um sopro de vida, aquela situação ocorreu muito rápido e os levou a loucura. Dois corpos insanos se esfregando um no outro para conseguir literalmente o prazer divino.

Se ele apenas não tivesse saído aquele dia para cuidar do pequeno rebanho de seu pai, provavelmente não estaria sendo abraçado pela segunda vez pelo seu supremo dominador, seu admirador mais fervoroso e apaixonante, se ele não tivesse saído aquele dia, o deus dos céus e do trovão não estaria sobre ele agora, jogando nele toda a sua paixão ardente e descontrolada, fazendo-o se derreter aos poucos, enquanto chegava ao ápice.