Capítulo 13

Escuto o som dos pássaros cantando, abro meus olhos e vejo a luz do sol invadir todo o ambiente. Sinto um vazio atrás de mim, olho em volta e me vejo sozinha deitada no feno do celeiro coberta por um lençol.

– Que bom que você acordou – Vejo Andrew sentado em um dos blocos de feno, com um sorriso discreto – Estava preocupado.

– Como me achou ? – Levanto um pouco, deixando o lençol cair até a minha cintura, enquanto esfrego meus olhos.

– Eu estava fora de casa, quando senti um cheiro família. Foi quando te encontrei desacordada na neve – ele pega uma pilha de roupas engomadas e me entrega – Peguei essas roupas da Aurora, já que as suas estavam muito sujas. Espero que sirvam.

– Obrigada – pego uma blusa azul e me visto, em seguida visto também uma calça jeans preta, com alguns detalhes rasgados na coxa – Serviu muito bem – dou um girinho.

– O que estava fazendo lá fora ontem, ainda mais naquela tempestade? Você queria morrer?! – ele se levanta e olha dentro dos meus olhos irritado.

– Por que está tão bravo?

– E que eu... Me importo com você! me desculpa,Ok? Mas quando eu vi você desacordada e fria... Pensei que estivesse morta!!!

– Ainda bem que você apareceu, sou muito grata.

– Me desculpa Chrystal, Só digo isso porque me preocupo com você!

– Tudo bem, eu fui uma embecil mesmo de ter saído naquela tempestade, mas eu não sabia o que fazer. Obrigada por me salvar, e também... Por me aquecer – sinto um enorme frio na barriga do de lembrar Andrew quase sem nada, me abraçando para passar seu calor.

– Aquilo?! Não foi nada – Ele desvia o olhar e fica bastante sério – Só não conte nada a sua irmã, não quero problemas com a Estela. Eu sei que não aconteceu nada mas... Ela não vai pensar desse jeito.

– Você nem precisa se preocupar com isso. a partir de quero ficar longe da Suzana e da minha irmã.

– O que ouve?

– Eu vou embora daqui, não aguento mais a minha A Estela e a aquela cobra da Suzana.

– Mas Reizer é a sua casa...

– Aquela já foi minha casa, agora não tenho mais nada. Não há nada que me faça segurar lá! Vou voltar para Inglaterra. Lá eu ainda tenho algo, mas aqui não tenho nada!

– Não é verdade você tem a mim.... Quer dizer a minha família. Isso não significa nada?!

" E impressão minha ou isso mexeu com ele?"

– Fica Chrys – ele segura minha mão forte – tenho certeza que a mamãe vai te ajudar. Aqui em Forly você pode recomeçar.

– Não sei.... Como disse não tenho ninguém da minha família, ela praticamente acabou! Tudo que tenho é está na Inglaterra.

Viro de costas para ele. Enquanto isso busco forças para fazer o que tenho que fazer, ir embora daqui. E nem Andrew vai me impedir de fazer isso!

Sinto as mão de Andrew tocar os meus ombros, meu corpo vira bruscamente contra minha vontade. Ele coloca uma das mãos em meu rosto. Enquanto isso ele olha profundamente em meus olhos, com aqueles belos olhos azuis.

– Não se preocupe, eu te ajudo. Mas por favor... Fica!

Por que? Por que se importa se vou embora ou não? Sou uma Ômega, por que se importa com isso Você que é um Alfa?

– Você não é qualquer Ômega, você é a minha Ômega. Quer dizer... a minha amiga. Você não sabe o quanto senti saudades de você quando foi embora para Inglaterra. Agora que está aqui não quero que vá! – Seus olhos se tornam escuros e sério como se tivesse me dando uma ordem. Era um lado dominador de Andrew que nunca pensei, ou sonhei ver.

– Está me dando uma ordem?! – ergo uma das minhas sobrancelhas.

– E se eu tiver?! – Ele abre um sorriso discreto – Você está em Forly, e abandonou seu clã. Por tanto deve seguir as ordens do Alfa.

– Você é tão convencido – meus lábios abrem um sorriso de deboche, eles simples zombam das palavras dele.

" Andrew continua o mesmo brincalhão de sempre, mas.... por quê sinto alguma seriedade em suas palavras? "

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