Não fui a escola hoje porque quero cuidar do sinhô

O mal estar do Senhor Schimidt pouco a pouco ia passando. E a noite toda Paula ficou fazendo chás, limpando banheiro, levando roupa sujas para lavanderia. O senhor Schimidt tinha pavor de hospital e preferiu apostar na cura sairá de Paula... Paula é mineira e trouxe aquelas plantas secas medicinais de sua terra natal um povoado chamado de Cocais dos Arrudas, era um povoado da cidade de Coronel Fabriciano, mas a maioria do seus habitantes, trabalhavam em Ipatinga. E o dia clareou, Paula dormiu na poltrona e o senhor Schimidt na cama. Pela manhã ele estava bem melhor.

Silvio Schimidt: - Paula, a senhorita não vai para aula?

Paula:- Não fui a escola hoje porque quero cuidar do sinhô. Ontem inté febre o sinhô deu e delirou em febre e chamou pela sua mãe Carmem.

ouvindo o que Paula dizia, os olhos do senhor Schimidt encheram de lágrimas. Ele havia brigado com sua mãe e tinha anos que ele não fala direito com ela. Sua mãe era uma famosa Juiza que criou ele sozinha até os 09 anos, já que seu pai viva jogando dinheiro no jogo e perdendo. A briga foi porque sua mãe não queria que ele casasse tão cedo. Pois ela via como era a Bruna Lisboa cheia de frescura e muito chata pegajosa...

A senhora Carmem tinha razão, porque o casamento do seu filho era verdadeiro lixo. Paula ficou amanhã toda cuidando do senhor Schimidt e quando ela chegava perto dele toda sem graça, de cabeça baixa para verificar se ainda ele estava com febre o coração de Silvio Schimidt acelerava... E Schimidt pensava:

Silvio Schimidt: -💭 Como é bom alguém cuidar de mim sem interesses, sem cobrar. Essa menina estava doida para começar estudar, mas não foi para escola para cuidar de mim. Tenho vários empregados e ninguém se impotou comigo, somente ela. Como eu desejo ela. Meu Deus estou ficando doido ela é apenas a empregada.

Paula:- 💭 Xiiii será que a febre comeu os miolhos dele do nada ele tá de olhos abertos e voando kkkkk...

Paula:- SINHÔ, tá tudo bem?

Silvio Schimidt: - Sim eu estou, obrigada!

Paula: - intaose vou fazer um caldo de galinha para o senhor, eu tomei a liberdade e pedir aqueles omi grade que fica atoa parados em frente de sua casa para comprar galinha para eu fazer um caldo de canja de galinha... agora o sinhô pode comer .... Afina de conta saco vazio não para de pé.

Aquele jeito de falar, aquele jeito simples, aquela cara de anjo deixava Silvio Schimidt muito cheio de paz. Aquela menina arrisca cada dia fazia algo que o senhor Schimidt dava gargalhada.

Quando o segurança chegou da feira trouxe uma galinha viva só para sacanear com Paula e eles haviam apostando que ela não iria conseguir matar a galinha na verdade nem era galinha e sim um franguinho. Ela olhou indignada com o segurança e disse:

Paula: - Cambada de omis veios, oceis não sabem diferenciar um franguinho de uma galinha? Misericórdia como oceis são antas e olha que eu tenho pouco estudo e sou mais sabida que oceis tudo.

O senhor Schimidt estava na sala ouvindo tudo e dava muitas risadas sem eles perceberem. Mas de repente o franguinho escapou das mãos de um dos seguranças e todos saem correndo atrás do franguinho, mas o franguinho era ligeiro e correu para a sala onde p senhor Schimidt estava assistindo de camarote todas as discussões da Paula com os seguranças.

Quando o franguinho correu para sala o senhor Schimidt deu um grito de susto e medo do bichinho:

Silvio Schimidt: - SOCORROOOO, O QUE É ISSO? O QUE ESSE BICHO FAZ EM MINHA CASA?

Ninguém teve coragem de entrar na casa. Então Paula foi e viu o senhor Schimidt em pé em cima do sofá.

Paula:- Desse daí omi de Deus pelo visto o senhor já miolhou. Cruz crede o sinhô tá comendo desse bichinho inocente? Já vi que aqui só tem omi troco memo, comedo de um bichinho desse.

Então, Paula pega o franguinho com a maior facilidade e não tem coragem de matar ele. Até coloca um nome no franguinho de Apolônio. Paula fez outro tipo de comida para o senhor Schimidt, ela fez sopa macarrão com legumes. E ele comeu sem reclamar. Pois ele estava acontecendo comer comidas chiques.

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