Eu te amo pequena!

Finalmente chegou o dia onde vou poder usar roupas normais e parar de esconder minha barriga, minha sorte é que ela mau cresceu então era fácil de enganar, fingi que estava gripada essa semana e a minha chefe me liberou.

Já fazia quatro horas que eu estava conometrando minhas contrações, e fazia alguns minutos que água desceu pelas minhas pernas junto a um tampão, tomei um banho e fui para o hospital qual paguei para fazer meu parto.

- Venha Suécia! antes que alguém reconheça! ( Anne a médica que cuidava da minha bebê me levou para a sala de parto)

- As contrações estão vindo uma atrás da outra! ( dou um leve grito e ela me ajuda a deitar na cama)

- Vou fazer o exame de toque ok!? ( ela pergunta e eu concordo com a cabeça)

- Uau! você já está com nove centímetros de dilatação! vou chamar a equipe e você coloca essa roupa! ( ela me dá um avental e sai da sala)

Um tempo depois que eu estou na sala deitada chorando de dor já, ela entra uma mais alguns profissionais.

- Certo, já podemos fazer o parto! querida faça força! ( Anne fala e eu faço toda força que posso, grito o mais alto que consigo porém escuto um suspiro)

- Mais força! ( a médica fala )

Eu me seguro na maca e empurro o que está dentro de mim com toda minha força, e escuto um choro invadir o quarto.

- Parabéns! uma linda menina saudável! ( Anne me trás minha pequena e eu começo a chorar)

- Preciso que me fale o nome dela! ( Anne tenta me manter acordada)

- Belle Lawrence! ( eu suspiro e adormeço)

Algumas horas depois eu acordo com um choro invadindo o quarto, o que me dá dor de cabeça.

- Onde você está menina? ( eu abro meus olhos atrás dela e vejo uma enfermeira a trazer para mim)

- Ela está com fome! precisa amamentar! ( A enfermeira me ajuda a por no meu seio)

- Mais eu não vou continuar amamentando! ( eu falo nervosa)

- Em quanto você estiver no hospital e tiver leite, esse é o alimento do seu bebê! ( a enfermeira estranha minha fala e se retira da sala me deixando sozinha com a pequena)

- Olha, não é que eu não goste de você, pelo contrário eu amo você, Itália é bem mais responsável que eu para cuidar de ti, eu sou uma confusão e quando tudo se resolver, espero que me perdoe! ( acaricio seu rosto e deixo algumas lágrimas caírem)

- Suécia? ( Anne entra na sala)

- Sim doutora? ( pergunto me ajeitando na cama)

- Você ganhou sua bebê ontem de noitinha e hoje estava de observação, amanhã de manhã vai ganhar alta! ( ela diz e se retira do quarto)

- Temos dois dias juntas então pequena! ( sorrio olhando meu bebê)

É Belle Lawrence, voce não tem culpa da mãe que tem, mais saiba que o que estou fazendo é a melhor escolha para nós.

Nesse momento já estou no avião com Belle, ela é um anjo e só dorme, arrumei uma pequena mala com suas coisas e um cartão onde vou depositar uma quantia todo mês para suas despesas de fraldas e leite essas coisas.

Quando chego em frente a casa, fico tremendo, estou com tanto medo de bater nessa porta, medo de entregar minha filha e medo de encarar meus irmãos.

Tomo coragem e sou surpreendida com Itália ao abrir a porta.

- Suécia? ( ela fala e eu quase desmaio aí vê lá)

- Preciso de sua ajuda! ( eu digo nervosa e ela me leva para dentro de sua casa)

- Diga do que precisa? de quem é esse bebê? ( ela pergunta nervosa )

- Itália! cuida dela por favor! por favor Itália! eu não posso criar ela no meio dessa bagunça! eu prometo voltar assim que as coisas melhorarem por favor! me ajuda! ( eu me desabo em chorar e França aparece na sala)

- Meu Deus o que é isso? ( ela fala assustada)

- França pega a criança e leve para o quarto! preciso falar com Suécia! ( Itália fala deixando lágrimas caírem, entrego meu bebê a França e Italia se senta ao meu lado me abraçando, e como eu precisava disso, seu calor, seu colo de irmã, eu desabei em tanto chorar)

- Me conta o que aconteceu! ( Itália suspira)

- Em um evento engravidei de um cara, ele mandou eu abortar Itália! eu não podia fazer isso! então eu escondi a gravidez até agora para poder entregar ela a você! ( Eu a encaro chorando)

- E pretende a abandonar aqui comigo? ( Itália diz nervosa)

- Eu vou ajudar financeiramente! eu não tenho condições de criar ela agora! mas eu prometo voltar Itália! eu prometo que quando eu voltar vai ser pra ficar! ( eu digo soluçando)

- É bom que cumpra com sua palavra Suécia! sua filha não tem culpa do que você faz! ( ela diz e eu concordo com a cabeça)

- Eu preciso ir trabalhar... ( ela suspira)

Eu me despeço dela e dou um ultimo beijo em minha filha, volto para o aeroporto e fico esperando meu vôo chorando, eu vou voltar o mais rápido possível.

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